Opinião
Agustín Carstens, um latino contra Christine Lagarde
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1. Agustín Carstens, um latino contra Christine Lagarde
A semana foi clarificadora no que respeita à corrida para a sucessão de DSK no Fundo Monetário Internacional. Tudo indica que serão duas as candidaturas: a europeia, que se começou a desenhar passadas 72 horas da detenção do ex-diretor, e a latino-americana, consolidada nos últimos dias.
O apoio do ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi importante para Agustín Carstens assumir: o presidente do Banco Central do México esteve ontem no Brasil e saiu de lá candidato. A "resposta" estratégica da candidata europeia, a francesa Christine Lagarde, foi anunciar uma visita à China para os próximos dias, onde tentará obter apoio.
A Alemanha desencadeou uma ofensiva com Angela Merkel a pedir aos países emergentes que votem em Lagarde, "encarnação ideal da experiência econômica e da experiência política". Carstens começa a ensaiar-se: "e porque não pode um latino ajudar a Europa?" pergunta. E pergunta muito bem.
2. MICROSOFT
A apresentação do Windows 8, com novidades importantes ao nível do hardware suportado, seria suficiente para colocar a Microsoft de novo nas manchetes. Mas ela já lá estava desde o início da semana por causa dos maus resultados da Nokia. Dada a parceria entre ambas para usar o sistema WP7 nos telemóveis, alguns conjeturaram que a Microsoft poderia pura e simplesmente comprar a Nokia. Dinheiro não lhe falta. Stephen Eloy já negou.
3. NAOTO KAN
O Primeiro Ministro japonês afinal deverá conseguir celebrar o primeiro aniversário no cargo. Tem sido contestado pelas gerações mais novas do seu partido pela deficiente resposta aos diversos problemas provocados pelo terramoto. Naoto Kan sobreviveu ontem a um voto de confiança no parlamento e anunciou medidas económicas fortes, como duplicar o imposto sobre vendas de 5% para 10% ao longo dos próximos 5 anos.
“Tópicos” é uma ferramenta do Negócios que faz pesquisa inteligente das notícias de economia mundiais. Clique aqui e saiba mais
A semana foi clarificadora no que respeita à corrida para a sucessão de DSK no Fundo Monetário Internacional. Tudo indica que serão duas as candidaturas: a europeia, que se começou a desenhar passadas 72 horas da detenção do ex-diretor, e a latino-americana, consolidada nos últimos dias.
O apoio do ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi importante para Agustín Carstens assumir: o presidente do Banco Central do México esteve ontem no Brasil e saiu de lá candidato. A "resposta" estratégica da candidata europeia, a francesa Christine Lagarde, foi anunciar uma visita à China para os próximos dias, onde tentará obter apoio.
![](http://www.jornaldenegocios.pt/images/2011_06/nuvem_20110603.jpg)
A apresentação do Windows 8, com novidades importantes ao nível do hardware suportado, seria suficiente para colocar a Microsoft de novo nas manchetes. Mas ela já lá estava desde o início da semana por causa dos maus resultados da Nokia. Dada a parceria entre ambas para usar o sistema WP7 nos telemóveis, alguns conjeturaram que a Microsoft poderia pura e simplesmente comprar a Nokia. Dinheiro não lhe falta. Stephen Eloy já negou.
3. NAOTO KAN
O Primeiro Ministro japonês afinal deverá conseguir celebrar o primeiro aniversário no cargo. Tem sido contestado pelas gerações mais novas do seu partido pela deficiente resposta aos diversos problemas provocados pelo terramoto. Naoto Kan sobreviveu ontem a um voto de confiança no parlamento e anunciou medidas económicas fortes, como duplicar o imposto sobre vendas de 5% para 10% ao longo dos próximos 5 anos.
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