Opinião
A Europa deve optar pela banda larga do futuro JÁ!
A Internet, a banda larga e as telecomunicações, e a informação de nova geração, constituem os pilares sobre os quais deverá ser construída a Europa do futuro.
A Internet, a banda larga e as telecomunicações, e a informação de nova geração, constituem os pilares sobre os quais deverá ser construída a Europa do futuro. Temos que tomar as decisões certas hoje de modo a criarmos uma Europa orientada ao futuro. A UE pode sair da atual crise económica com a sua posição de player do mercado global das telecomunicações e dos serviços de banda larga muito mais forte, mas este é um grande desafio. É necessário que haja uma liderança forte, capaz de suportar as opções dos decisores na sua escolha da única solução de acesso à banda larga verdadeiramente preparada para o futuro: a Fibre to the Home (fibra até casa)!
O FTTH Council Europe está consciente do longo e árduo caminho que temos pela frente. Deixem-me dar-vos um exemplo daquilo que enfrentamos hoje em dia: o governo local da Baixa Áustria- o maior estado federal deste país com mais de 1.6 milhões de habitantes, enviou recentemente uma carta aos seus municípios rurais, informando-os de que a sua banda larga iria ser atualizada com a última tecnologia wireless, permitindo um downstream de 8 Mbps. Isto significa que 5 milhões de euros do erário público irão ser gastos em tecnologia que já nem sequer tem capacidade para suportar os objetivos mais elementares da Agenda Digital para a Europa (DAE) 2020 da Comissão Europeia!
Este é um excelente exemplo de como os responsáveis pelas decisões na União Europeia estão a lidar com as TIC e a banda larga. Desde a Agenda Digital 2010 publicada pela Comissão Europeia, que há quem defenda que os objetivos da banda larga são demasiado ambiciosos. Mas se tivermos em linha de conta as ambições e os planos das economias mais desenvolvidas fora da Europa, concluímos que estas metas são apenas as apropriadas, ou até talvez menos do que isso.
Após dois anos de crise crescente, os governos da Europa e os decisores começam a questionar as metas definidas pela DAE, atrasando etapas e eliminando objetivos, em vez de enfrentarem o desafio e de transformarem a Europa num mercado competitivo. Submetamos os seus principais argumentos a um exame sobre a realidade:
- Não é evidente que o mercado precise de mais velocidade
- O financiamento das redes não é possível
- A Europa tem problemas mais urgentes do que a banda larga
Não é evidente?
A maioria dos operadores de telecomunicações de grande dimensão admite que a Fiber to the Home é a solução ‘end game’, no entanto queixam-se de que não há provas quanto à procura da banda larga. O FTTH Council Europe analisou as taxas de arranque das redes de fibra que já existem há alguns anos. O resultado? Os consumidores subscreverão produtos de fibra de alta velocidade, mesmo que estes sejam comercializados a preços premium. O arranque é uma questão de tempo, e os consumidores que já experimentaram a banda larga e a qualidade dos serviços são muito leais. No entanto, muitos europeus desconfiam da largura de banda anunciada, sobretudo à medida que os estudos têm vindo a demonstrar as enormes diferenças entre os níveis de velocidades prometidos e os que realmente são disponibilizados.
Quando alguém nos diz “ninguém vai precisar de 100 Mbps nos próximos 10 anos’, devemos considerar o seguinte: há um século atrás os governos alegavam que não existiam provas de que mais carros viessem a ser vendidos, e portanto concluíam que não havia necessidade de construir mais estradas. Em 1985, Tom Watson, CEO da IBM afirmou que “há mercado para cerca de 5 computadores a nível mundial”. Em 1981, Bill Gates defendia que “nenhum computador pessoal irá alguma vez precisar de mais de 640 kB de memória”.
Há apenas 10 anos atrás os consumidores não conheciam a televisão de alta definição on demand, os LCD-TVs bi-screen, os tablets, os smartphones, o comércio eletrónico ou as máquinas fotográficas digitais. Os primeiros dispositivos 4k, com quatro vezes mais resolução do que a televisão de alta definição, vão estar à venda já no próximo Natal. Os consumidores europeus em breve irão exigir serviços que estão amplamente disponíveis noutras partes do mundo, mas os operadores não os poderão disponibilizar na Europa.
O financiamento é impossível?
Um dos maiores desafios que se coloca em relação às infraestruturas de banda larga – mas que pode ser superado com sucesso, é o da dimensão dos investimentos necessários e a falta de financiamentos para este tipo de projetos. Visando contribuir para a ajudar a disponibilizar os fundos necessários ao financiamento das infraestruturas de banda larga, o FTTH Council conduziu vários estudos sobre este assunto e desenvolveu mesmo um projeto especial de financiamento para redes de fibra.
Muitos dos estudos disponíveis fazem uma análise a nível europeu ou apenas nacional e avançam com indicadores assustadores. Contudo não revelam quais os modelos subjacentes tornando por isso impossível a verificação das afirmações que fazem. Daí que o FTTH Council Europe tenha decidido criar o seu próprio projeto de custos, preferindo apoiar-se num modelo de cálculo baseado nos custos dos projetos de fibra existentes e nos dados de informação geográfica que estão disponíveis e são reais, em vez de ir pelo caminho da extrapolação das estimativas aproximadas.
E os resultados foram surpreendentes: afinal disponibilizar redes de fibra ótica junto de quase todas as famílias europeias terá um custo muito mais reduzido do que aquilo que se supunha; na verdade custará menos de metade do valor estimado: pouco mais de 200 mil milhões de euros! (Só a Alemanha já gastou mais de 80 mil milhões de euros em infraestruturas de telecomunicações nos últimos 10 anos…).
Além disso, nos últimos 18 meses, os fundos de pensões, os investidores públicos e privados, bem como os bancos regionais de investimento começaram a avaliar as possibilidades nesta área e a fazer investimentos. Nessa sequência iremos ter um ‘Investors Day’ durante a FTTH Conference em Londres, já em Fevereiro de 2013, visando reunir e aproximar ainda mais os investidores e dos projetos de fibra.
Importa também ter presente que a iniciativa da União Europeia ‘Connected Europe Facility’ (CEF) prevê para o período de 2014-2016 a alocação de 7 mil milhões de Euros, de um orçamento total de 9.2 mil milhões de Euros, para a banda larga. As ferramentas inovadoras de financiamento e os modelos de parcerias público-privadas irão contribuir para aumentar ainda mais este orçamento.
Assuntos mais urgentes do que asTIC?
Ainda que 9.2 mil milhões de Euros seja um valor reduzido face ao orçamento de 1,000 mil milhões de Euros da União Europeia, o CEF está debaixo de um ataque cerrado. Os decisores de vários países vão mesmo ao ponto de questionar até as mais pequenas alocações orçamentais para a banda larga, preferindo investir em estradas, ferrovias ou aeroportos, apesar de para estas infraestruturas existir já uma proposta de orçamento cujo valor é quatro vezes superior ao do CEF. O orçamento do CEF pode mesmo vir a ser substancialmente reduzido nos próximos meses. O que muitas vezes os decisores europeus não mencionam nem tão pouco os estudos económicos sobre a banda larga é a crescente concorrência à escala global e a necessidade imperiosa dos vencedores terem a garantia de um acesso mínimo à banda larga. A este movimento não é alheio o fato de atualmente as principais marcas e fornecedores das TIC, das aplicações e dos serviços de banda larga preferirem basear as suas sedes fora da Europa.
O FTTH Council Europe apoia incondicionalmente os objetivos definidos pela DAE, e de acordo com os quais fica claro que apenas a Fiber to the Home poderá disponibilizar a velocidade que é necessária para o upload e o download, bem como garantir a qualidade dos serviços, agora e no futuro. A Fiber to the home habilita as aplicações e os serviços na área da saúde, do teletrabalho e do entretenimento em casa, que irão assegurar que a Europa continuará a ser um líder económico à escala global. Assim, enfraquecer os objetivos definidos pela DAE irá ter como resultado a diminuição da capacidade concorrencial da Europa no contexto mundial.
Segundo a Arthur D. Little, por cada aumento de 10% na penetração da banda larga gera-se um acréscimo de 1% no PIB. Por cada 1.000 novos clientes finais são criadas 80 novas oportunidades de emprego. Ainda que focados apenas nos efeitos diretos decorrentes da disponibilização da banda larga, os estudos da OCDE, do Banco Europeu e de outras entidades, revelam que as redes de fibra “à prova de futuro” produzem um impacto positivo na produtividade e no crescimento económico. Na verdade, estas redes podem mesmo contribuir para vencer a atual crise económica, preparando a Europa para enfrentar com sucesso os desafios mundiais depois de 2020.
A Solução
A conclusão é simples: a Europa simplesmente deve avançar com a implementação das redes de fibra ótica que garantem a banda larga “à prova de futuro”, o mais rapidamente possível. Só assim será possível garantir o desenvolvimento bem-sucedido da economia europeia, da nossa sociedade e do ambiente. Contudo para alcançar esta meta, o setor europeu das telecomunicações terá que passar por mudanças significativas, que poderão não ter o suporte imediato quer do mercado, quer do público, mas que constituem os alicerces fundamentais do sucesso da Europa a longo prazo. Alguns dos grandes operadores poderão mesmo vir a desaparecer. Porém continuar a protegê-los poderá colocar em risco toda a União Europeia.
A UE precisa de uma liderança forte e de decisores que compreendam o impacto da banda larga e das TIC no longo prazo. Se eles tomarem as decisões certas hoje, estarão a assegurar que a Europa terá acesso à largura de banda de que necessita para vencer no mercado global até 2020 e para além dessa data.
No próximo ano haverá eleições na Baixa Áustria. O governo local pode ter a expectativa de ganhar os votos dos cidadãos que têm hoje menos de 8 Mbps de largura de banda. No entanto podem ter subestimado os utilizadores finais que já estão descontentes e têm vindo a reclamar por considerarem insuficiente a atualização dos 6 Mbps que atualmente são disponibilizados pela ligação ADSL, e por acharem que os 5 milhões de Euros do erário público alocados a esta operação deveriam ter sido melhor investidos.
É preciso trabalharmos em conjunto para assegurar que os decisores europeus entendem a importância das TIC. É preciso trabalhar no sentido de assegurar que as redes de fibra ótica “à prova de futuro” são disponibilizadas junto do maior número possível de lares europeus. Fazendo-o estaremos a assegurar que a Europa será bem-sucedida e terá um futuro brilhante.
Karin Ahl, Presidente do Board do FTTH Council Europe
O FTTH Council Europe está consciente do longo e árduo caminho que temos pela frente. Deixem-me dar-vos um exemplo daquilo que enfrentamos hoje em dia: o governo local da Baixa Áustria- o maior estado federal deste país com mais de 1.6 milhões de habitantes, enviou recentemente uma carta aos seus municípios rurais, informando-os de que a sua banda larga iria ser atualizada com a última tecnologia wireless, permitindo um downstream de 8 Mbps. Isto significa que 5 milhões de euros do erário público irão ser gastos em tecnologia que já nem sequer tem capacidade para suportar os objetivos mais elementares da Agenda Digital para a Europa (DAE) 2020 da Comissão Europeia!
Após dois anos de crise crescente, os governos da Europa e os decisores começam a questionar as metas definidas pela DAE, atrasando etapas e eliminando objetivos, em vez de enfrentarem o desafio e de transformarem a Europa num mercado competitivo. Submetamos os seus principais argumentos a um exame sobre a realidade:
- Não é evidente que o mercado precise de mais velocidade
- O financiamento das redes não é possível
- A Europa tem problemas mais urgentes do que a banda larga
Não é evidente?
A maioria dos operadores de telecomunicações de grande dimensão admite que a Fiber to the Home é a solução ‘end game’, no entanto queixam-se de que não há provas quanto à procura da banda larga. O FTTH Council Europe analisou as taxas de arranque das redes de fibra que já existem há alguns anos. O resultado? Os consumidores subscreverão produtos de fibra de alta velocidade, mesmo que estes sejam comercializados a preços premium. O arranque é uma questão de tempo, e os consumidores que já experimentaram a banda larga e a qualidade dos serviços são muito leais. No entanto, muitos europeus desconfiam da largura de banda anunciada, sobretudo à medida que os estudos têm vindo a demonstrar as enormes diferenças entre os níveis de velocidades prometidos e os que realmente são disponibilizados.
Quando alguém nos diz “ninguém vai precisar de 100 Mbps nos próximos 10 anos’, devemos considerar o seguinte: há um século atrás os governos alegavam que não existiam provas de que mais carros viessem a ser vendidos, e portanto concluíam que não havia necessidade de construir mais estradas. Em 1985, Tom Watson, CEO da IBM afirmou que “há mercado para cerca de 5 computadores a nível mundial”. Em 1981, Bill Gates defendia que “nenhum computador pessoal irá alguma vez precisar de mais de 640 kB de memória”.
Há apenas 10 anos atrás os consumidores não conheciam a televisão de alta definição on demand, os LCD-TVs bi-screen, os tablets, os smartphones, o comércio eletrónico ou as máquinas fotográficas digitais. Os primeiros dispositivos 4k, com quatro vezes mais resolução do que a televisão de alta definição, vão estar à venda já no próximo Natal. Os consumidores europeus em breve irão exigir serviços que estão amplamente disponíveis noutras partes do mundo, mas os operadores não os poderão disponibilizar na Europa.
O financiamento é impossível?
Um dos maiores desafios que se coloca em relação às infraestruturas de banda larga – mas que pode ser superado com sucesso, é o da dimensão dos investimentos necessários e a falta de financiamentos para este tipo de projetos. Visando contribuir para a ajudar a disponibilizar os fundos necessários ao financiamento das infraestruturas de banda larga, o FTTH Council conduziu vários estudos sobre este assunto e desenvolveu mesmo um projeto especial de financiamento para redes de fibra.
Muitos dos estudos disponíveis fazem uma análise a nível europeu ou apenas nacional e avançam com indicadores assustadores. Contudo não revelam quais os modelos subjacentes tornando por isso impossível a verificação das afirmações que fazem. Daí que o FTTH Council Europe tenha decidido criar o seu próprio projeto de custos, preferindo apoiar-se num modelo de cálculo baseado nos custos dos projetos de fibra existentes e nos dados de informação geográfica que estão disponíveis e são reais, em vez de ir pelo caminho da extrapolação das estimativas aproximadas.
E os resultados foram surpreendentes: afinal disponibilizar redes de fibra ótica junto de quase todas as famílias europeias terá um custo muito mais reduzido do que aquilo que se supunha; na verdade custará menos de metade do valor estimado: pouco mais de 200 mil milhões de euros! (Só a Alemanha já gastou mais de 80 mil milhões de euros em infraestruturas de telecomunicações nos últimos 10 anos…).
Além disso, nos últimos 18 meses, os fundos de pensões, os investidores públicos e privados, bem como os bancos regionais de investimento começaram a avaliar as possibilidades nesta área e a fazer investimentos. Nessa sequência iremos ter um ‘Investors Day’ durante a FTTH Conference em Londres, já em Fevereiro de 2013, visando reunir e aproximar ainda mais os investidores e dos projetos de fibra.
Importa também ter presente que a iniciativa da União Europeia ‘Connected Europe Facility’ (CEF) prevê para o período de 2014-2016 a alocação de 7 mil milhões de Euros, de um orçamento total de 9.2 mil milhões de Euros, para a banda larga. As ferramentas inovadoras de financiamento e os modelos de parcerias público-privadas irão contribuir para aumentar ainda mais este orçamento.
Assuntos mais urgentes do que asTIC?
Ainda que 9.2 mil milhões de Euros seja um valor reduzido face ao orçamento de 1,000 mil milhões de Euros da União Europeia, o CEF está debaixo de um ataque cerrado. Os decisores de vários países vão mesmo ao ponto de questionar até as mais pequenas alocações orçamentais para a banda larga, preferindo investir em estradas, ferrovias ou aeroportos, apesar de para estas infraestruturas existir já uma proposta de orçamento cujo valor é quatro vezes superior ao do CEF. O orçamento do CEF pode mesmo vir a ser substancialmente reduzido nos próximos meses. O que muitas vezes os decisores europeus não mencionam nem tão pouco os estudos económicos sobre a banda larga é a crescente concorrência à escala global e a necessidade imperiosa dos vencedores terem a garantia de um acesso mínimo à banda larga. A este movimento não é alheio o fato de atualmente as principais marcas e fornecedores das TIC, das aplicações e dos serviços de banda larga preferirem basear as suas sedes fora da Europa.
O FTTH Council Europe apoia incondicionalmente os objetivos definidos pela DAE, e de acordo com os quais fica claro que apenas a Fiber to the Home poderá disponibilizar a velocidade que é necessária para o upload e o download, bem como garantir a qualidade dos serviços, agora e no futuro. A Fiber to the home habilita as aplicações e os serviços na área da saúde, do teletrabalho e do entretenimento em casa, que irão assegurar que a Europa continuará a ser um líder económico à escala global. Assim, enfraquecer os objetivos definidos pela DAE irá ter como resultado a diminuição da capacidade concorrencial da Europa no contexto mundial.
Segundo a Arthur D. Little, por cada aumento de 10% na penetração da banda larga gera-se um acréscimo de 1% no PIB. Por cada 1.000 novos clientes finais são criadas 80 novas oportunidades de emprego. Ainda que focados apenas nos efeitos diretos decorrentes da disponibilização da banda larga, os estudos da OCDE, do Banco Europeu e de outras entidades, revelam que as redes de fibra “à prova de futuro” produzem um impacto positivo na produtividade e no crescimento económico. Na verdade, estas redes podem mesmo contribuir para vencer a atual crise económica, preparando a Europa para enfrentar com sucesso os desafios mundiais depois de 2020.
A Solução
A conclusão é simples: a Europa simplesmente deve avançar com a implementação das redes de fibra ótica que garantem a banda larga “à prova de futuro”, o mais rapidamente possível. Só assim será possível garantir o desenvolvimento bem-sucedido da economia europeia, da nossa sociedade e do ambiente. Contudo para alcançar esta meta, o setor europeu das telecomunicações terá que passar por mudanças significativas, que poderão não ter o suporte imediato quer do mercado, quer do público, mas que constituem os alicerces fundamentais do sucesso da Europa a longo prazo. Alguns dos grandes operadores poderão mesmo vir a desaparecer. Porém continuar a protegê-los poderá colocar em risco toda a União Europeia.
A UE precisa de uma liderança forte e de decisores que compreendam o impacto da banda larga e das TIC no longo prazo. Se eles tomarem as decisões certas hoje, estarão a assegurar que a Europa terá acesso à largura de banda de que necessita para vencer no mercado global até 2020 e para além dessa data.
No próximo ano haverá eleições na Baixa Áustria. O governo local pode ter a expectativa de ganhar os votos dos cidadãos que têm hoje menos de 8 Mbps de largura de banda. No entanto podem ter subestimado os utilizadores finais que já estão descontentes e têm vindo a reclamar por considerarem insuficiente a atualização dos 6 Mbps que atualmente são disponibilizados pela ligação ADSL, e por acharem que os 5 milhões de Euros do erário público alocados a esta operação deveriam ter sido melhor investidos.
É preciso trabalharmos em conjunto para assegurar que os decisores europeus entendem a importância das TIC. É preciso trabalhar no sentido de assegurar que as redes de fibra ótica “à prova de futuro” são disponibilizadas junto do maior número possível de lares europeus. Fazendo-o estaremos a assegurar que a Europa será bem-sucedida e terá um futuro brilhante.
Karin Ahl, Presidente do Board do FTTH Council Europe