Opinião
19 de Abril de 2022 às 10:20
Quando o arrependimento mata… os outros
O risco de qualquer parceiro do crime poder, a qualquer momento, “roer a corda” e deixar ficar mal os seus cúmplices passou a fazer parte do jogo, e isso é em si mesmo um dos pontos mais fortes do regime. Criar desconfiança entre quem se associa para violar a lei é o primeiro passo para evitar que essas associações aconteçam.
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Há tempos, falei da diretiva sobre “whistleblowing”, e sobre como nós, portugueses, temos uma relação estranha com os denunciantes. Hoje vou falar de uma figura próxima, mas que leva o conceito para uma dimensão eticamente ainda mais dúbia: os “arrependidos”.
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