Opinião
Uma ordem aparente, uma desordem real
Nada, nem a tragédia, nem o envelhecimento nos tornam muito piores ou melhores, somos mais ou menos sempre os mesmos, apenas ganhamos rugas e perdemos cabelos.
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Uma das muitas funções da arte é servir de espelho do tempo ao convidar a sua assistência a refletir sobre a realidade. É por isso que cada época tem as suas músicas, os seus livros, os seus filmes. Há sempre um objeto cultural que nos apanha pelos olhos, ouvidos, corações ou mentes e que nos leva a pensar: “É mesmo isto que estou a viver...”
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