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07 de Agosto de 2018 às 20:37

Achismos de verão

A nobre arte de achar, desporto no qual somos campeões mundiais, merece ser prestigiada. É o que faço aqui nessa minha crónica antes de eu também ir a banhos.

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"Eu acho, logo existo", diz o meu Tio Olavo quando decide fazer como os espelhos, que reflectem sem pensar.

 

Tais arroubos filosóficos costumam acontecer na época balnear. Esbaforido com o calor que se abateu na Europa, o meu folgado tio enviou-me diversos SMS ao longo dos últimos dias com "achismos" que foi se lembrando entre um mergulho e outro. Partilho-os aqui no jornal.

 

A nobre arte de achar, desporto no qual somos campeões mundiais, merece ser prestigiada. É o que faço aqui nessa minha crónica antes de eu também ir a banhos. Boa leitura e bom verão. Eu volto daqui algumas semanas.

 

"Acho que o melhor é que nunca tenha filhos. Só netos" (Gore Vidal).

 

"Acho que a virgindade é curável, se detectada cedo" (Henny Youngman).

 

"Acho que algumas mulheres se acham tão lindas que, quando se olham no espelho, não se reconhecem" (Millôr Fernandes).

 

"Não faço ginástica. Acho que se Deus quisesse que fizéssemos flexões, espalharia diamantes pelo chão" (Joan Rivers).

 

"Acho que todo homem tem o direito de ser imbecil por conta própria" (Ivan Lessa).

 

"Acho que se os seus pais não tiveram filhos, há uma boa chance de que você também não os venha ter" (Clarence Day).

 

"Acho que não consigo ficar sóbrio o tempo suficiente para achar graça em ficar sóbrio" (F. Scott Fitzgerald).

 

"Acho que dois homens traídos pela mesma mulher tornam-se uma espécie de parentes" (Alfred Capus).

 

"Acho que um júri é um grupo de pessoas escolhidas para decidir quem tem o melhor advogado" (Robert Frost).

 

"Acho que ninguém até hoje perdeu dinheiro por subestimar a inteligência do povo americano" (H. L. Mencken).

 

"Acho que amigo é aquele que sabe tudo a seu respeito e, mesmo assim, ainda gosta de si" (Kim Hubbard).

 

"Acho que as coisas mais desagradáveis que os nossos piores inimigos nos dizem pela frente não se comparam com as que nossos amigos dizem de nós pelas costas" (Alfred de Musset).

 

"Acho que o amor é uma insanidade passageira, curável pelo casamento" (Ambrose Bierce).

 

"Acho que nada é mais potente contra o amor do que a impotência" (Samuel Butler).

 

Publicitário e Storyteller

 

Artigo em conformidade com o novo Acordo Ortográfico

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