Opinião
O texto que não queria escrever
O legado de Jorge de Sá é, e será sempre, seriedade e coerência, mesmo que erremos, já que o erro será tão somente fruto de não conseguirmos antecipar comportamentos, e nunca porque alguém “gostaria” de ver outros resultados nas nossas sondagens.
Os comentários às sondagens da Aximage tinham a assinatura de Jorge de Sá. Este mês, pouco de relevante se passa no Barómetro, comparado com a perda inestimável de um cientista social com a sua envergadura. Nesta circunstância tudo é pequeno, mesmo que o PSD pareça começar a reunir as suas "tropas", esquecendo, aparentemente, as divisões internas das cúpulas que alimentam a opinião publicada, ou que o PS perca um pouco mais do avanço que havia conquistado há largos meses.
Importante é que a Aximage, enquanto empresa com mais de 32 anos, vai continuar a honrar a memória de um dos seus fundadores, mantendo aquilo que ele queria que fosse mantido. Rigor científico, intransigência na procura da excelência e independência das pressões dos diferentes poderes.
O legado de Jorge de Sá é, e será sempre, seriedade e coerência, mesmo que erremos, já que o erro será tão somente fruto de não conseguirmos antecipar comportamentos, e nunca porque alguém "gostaria" de ver outros resultados nas nossas sondagens.
As sondagens de opinião têm muitos "especialistas" a comentá-las. Não é esse o nosso "campeonato". Nesse, nós continuaremos a produzir aquilo que consideramos ser informação diferenciada, de qualidade técnica inquestionável e independente, sujeita, como é óbvio, ao escrutínio do resultado das eleições, único testemunho palpável da nossa competência.
Aximage