Opinião
O infindável buraco do BES continua sem culpados
Era uma vez um banco. Um banco que, supostamente, era o esteio do crédito ao Portugal empresarial. Essa face da moeda (muito dourada pelos donos e gestores da instituição) escondia a outra face: a de banco de fretes a empresas do grupo; a de banco com participações significativas em empresas do regime; a de banco que mantinha em "tight leash" parte da comunicação social; a de "banco-holding" de Portugal...
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Em 2014 esse banco caiu. Com estrondo. Aos contribuintes foi prometido que os 3,9 mil milhões que lá meteram teriam recuperação. Hoje, depois de 7,2 mil milhões enterrados, sabemos que o dinheiro não tem volta. E sabemos mais: que o contribuinte vai lá meter mais uns quantos milhares de milhões (embora o governo não o queira admitir). Isso mesmo confessou o CEO do Novo Banco à "Antena Um" e ao "Negócios": "Não
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