Pergunte-se a uma boa chefe ou a um bom chefe de família, de nacionalidade portuguesa, amante de futebol, pagador de impostos, cuidador de um gato ou de um cão e proprietário de uma fração num imóvel em propriedade horizontal, portanto cidadãos exemplares, qual o seu maior pesadelo e qual o milagre que mais deseja.
As respostas às duas perguntas são de uma facilidade espantosa.
O pesadelo é a gestão do condomínio e especialmente a assembleia de condóminos anual.
É aquele ritual de seis horas onde todos os proprietários apresentam atestado de pobreza que valida a sua não participação financeira nas "obras das partes comuns", em que a idosa decana do prédio se indigna por a acusarem de ter em casa dez gatos, e em que o pai liberal defende o direito de felicidade do filho, assente no facto de este realizar sessões de "karaoke" no quarto com os seus amigos até às 3 horas da manhã.
O milagre desejado é o de que existisse uma "coisa" que gerisse o condomínio e tornasse as assembleias eficazes, consensuais e muito muito rápidas.
Na verdade, essa "coisa" existe há muito tempo, na modalidade tradicional, e existe agora de um modo muito mais eficaz, graças à tecnologia.
A "coisa" que existe há muito tempo é a empresa de gestão de condomínios.
A "coisa sofisticada" é a Condoroo de Rodrigo Bourbon.
A Condoroo não é uma empresa tradicional de gestão de condomínios.
A Condoroo é uma plataforma digital "kitada" por inteligência artificial que lhe permite ser, segundo Bourbon, o estado da arte da gestão de condomínios em terra portuguesa.
O fundador e CEO da Condoroo garante que a sua entidade tecnológica e os seus processos são de entendimento simples.
Num primeiro momento, Bourbon e a sua equipa de engenheiros, peritos e gestores de clientes, que hoje chega a dez pessoas, dedicaram-se a recolher e a inserir no sistema de inteligência artificial generativa (IAG) que utilizam toda a informação relacionada com condomínios.
Nomeando apenas os fundamentais, estamos a falar de profusa legislação, catalogação de problemas, questões e conflitos, contactos de prestadores de serviços pertinentes e formatação de conteúdos de atas.
Num segundo momento toda esta informação foi processada pelo sistema IAG e modelada pela equipa Condoroo em direção aos seus objetivos.
Ou seja, foi ordenada, padronizada e classificada para estar imediatamente disponível quando necessária.
Bourbon diz que a IAG trouxe "uma camada extra de produtividade", dado que quase todos os processos de trabalho da sua empresa podem ser automatizados, o que gera ganhos de eficiência e rapidez, tanto para o gestor da Condoroo, como para o proprietário da fração.
O fundador dá alguns exemplos.
Um condomínio que aceda à plataforma consegue saber em dois minutos quanto irá custar o serviço Condoroo, um proprietário consegue saber em segundos através do WhatsApp qual a resposta para um problema ou questão, um administrador que reporta uma avaria é posto em contacto com um fornecedor de serviços com enorme rapidez.
Na retaguarda, o gestor da Condoroo está disponível se o contacto humano é necessário.
A Condooro começou a operar em janeiro deste ano, gere atualmente 100 condomínios e pretende chegar aos 500 em 2025.
A Condoroo é o passo mais recente de empreendedorismo de Rodrigo Bourbon.
Formado em Economia pela Universidade Católica, em 2017, começou por trabalhar na banca de investimento, em Londres.
Foi aí que percebeu que aquilo que o animava era mesmo fazer desde o começo até ao fim.
Começou por fundar a Giraldo Works, uma pequena empresa no Alentejo dedicada ao financiamento de candidatos a proprietários ou proprietários de imóveis, e trabalhou também na Lovys, com presença em França e Portugal, que opera na área dos seguros e financiamento de habitação.
O trabalho na Lovys, onde liderou a área de novos projetos, entre outras funções, permitiu-lhe fazer um curso de administração de propriedades imobiliárias nos Estados Unidos da América, em 2022, onde pela primeira vez tomou contacto com a área de gestão de condomínios, que lhe despertou interesse.
Como bom empreendedor, foi para o terreno, ainda em 2022, e estagiou também numa empresa de gestão de condomínios tradicional.
A investigação que desencadeou mostrou-lhe que havia lugar de mercado para a Condoroo.
Hoje lidera uma plataforma tecnológica movida a IAG que é o sonho das e dos chefes de família portugueses.