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Todas as previsões apontam para que a inflação na Zona Euro comece finalmente a recuperar em 2016, puxada pelos estímulos do BCE, pela estabilização dos preços do petróleo e pelos efeitos da desvalorização do euro. A lenta recuperação da região também deverá ajudar.
"As taxas de inflação anual devem aumentar na viragem do ano, principalmente por conta dos efeitos base associados à queda do preço do petróleo no final de 2014. Durante 2016 e 2017, as taxas de inflação deverão recuperar ainda mais, apoiadas nas medidas de política monetária passadas – e complementadas pelas anunciadas hoje –, na esperada recuperação económica, e nos efeitos das quedas passadas da taxa de câmbio do euro", previu Mario Draghi, o presidente da autoridade monetária, na última conferência de imprensa do ano em que apontou para uma recuperação da inflação de 0,1% em 2015 para 1% em 2016 e da economia de 1,5% para 1,7%.
Mas a confiança nas estimativas do BCE já foi maior. As suas previsões de uma aceleração da inflação têm sido revistas em baixa – há um ano apontava para uma inflação de 1% este ano e 1,5% em 2016 – e vários indicadores de mercado não antecipam que a inflação regresse a 2% antes do final da década, contrariando o mandato do banco central.
A grande incerteza que paira sobre a economia mundial também não ajuda, seja nas economias emergentes, nos EUA, ou na evolução do preço do petróleo. Todos estes factores têm potencial para afectar a recuperação da inflação e da economia da Zona Euro. E logo da economia nacional.
Não admira, portanto, que no início de Dezembro, um dia depois da conferência de imprensa em que anunciou mais medidas de estímulo monetário – com destaque para a continuação do programa de compra de dívida pública até Março de 2017 e para o aumento da taxa de juro que o BCE cobra aos bancos por depositarem dinheiro em Frankfurt – Mario Draghi tenha vindo afirmar que "não há limites" aos estímulos que o banco central conseguirá aplicar.
"As taxas de inflação anual devem aumentar na viragem do ano, principalmente por conta dos efeitos base associados à queda do preço do petróleo no final de 2014. Durante 2016 e 2017, as taxas de inflação deverão recuperar ainda mais, apoiadas nas medidas de política monetária passadas – e complementadas pelas anunciadas hoje –, na esperada recuperação económica, e nos efeitos das quedas passadas da taxa de câmbio do euro", previu Mario Draghi, o presidente da autoridade monetária, na última conferência de imprensa do ano em que apontou para uma recuperação da inflação de 0,1% em 2015 para 1% em 2016 e da economia de 1,5% para 1,7%.
Mas a confiança nas estimativas do BCE já foi maior. As suas previsões de uma aceleração da inflação têm sido revistas em baixa – há um ano apontava para uma inflação de 1% este ano e 1,5% em 2016 – e vários indicadores de mercado não antecipam que a inflação regresse a 2% antes do final da década, contrariando o mandato do banco central.
A grande incerteza que paira sobre a economia mundial também não ajuda, seja nas economias emergentes, nos EUA, ou na evolução do preço do petróleo. Todos estes factores têm potencial para afectar a recuperação da inflação e da economia da Zona Euro. E logo da economia nacional.
Não admira, portanto, que no início de Dezembro, um dia depois da conferência de imprensa em que anunciou mais medidas de estímulo monetário – com destaque para a continuação do programa de compra de dívida pública até Março de 2017 e para o aumento da taxa de juro que o BCE cobra aos bancos por depositarem dinheiro em Frankfurt – Mario Draghi tenha vindo afirmar que "não há limites" aos estímulos que o banco central conseguirá aplicar.