Notícia
Preços na Zona Euro subiram 0,2% em Novembro
A primeira estimativa do Eurostat apontava para uma taxa de inflação, em Novembro, de 0,1%. Afinal, os preços subiram um pouco mais. Já na União Europeia os preços subiram 0,1%.
Os preços na Zona Euro em Novembro afinal subiram 0,2%, de acordo com os dados revelados esta quarta-feira, 16 de Dezembro, pelo Eurostat, elevando o valor face à primeira estimativa de 0,1%. Em Outubro os preços tinham subido 0,1% e há um ano a taxa tinha-se fixado em 0,3%.
No conjunto dos países que compõem toda a União Europeia os preços subiram 0,1% em Novembro, saindo da estabilização que tinham tido em Outubro. Há um ano a inflação tinha-se fixado, na União Europeia, nos 0,3%.
Portugal foi dos países em que os preços mais subiram em Novembro. A inflação foi de 0,6%, igual à da Hungria, e só abaixo da Bélgica (1,4%), Malta (1,3%) e Suécia (0,8%).
Há, no entanto, 13 países com taxas negativas. A maior foi a de Chipre, que teve uma queda nos preços de 1,5%. Espanha apurou uma taxa também negativa de 0,4%.
Relativamente a Outubro, a inflação caiu em 10 estados-membros, estabilizando em dois e aumentando em 15. A taxa divulgada esta quarta-feira pelo Eurostat relativamente ao Reino Unido é a de Outubro. Só esta semana, este país publicou a sua taxa de inflação que, pela primeira vez em quatro meses, foi positiva. Os preços cresceram, segundo revelado esta terça-feira, em termos anuais 0,1% em Novembro, depois de terem recuado 0,1% em Outubro.
Na Zona Euro, a subida de preços foi suportada, em grande medida, pela alimentação, álcool e tabaco, cujos preços subiram 1,5%, em particular pelos alimentos não transformados (por exemplo frutas e legumes), que tiveram um aumento de 2,7%. A energia continua a pressionar a evolução da inflação, com uma queda de 7,3% em Novembro. Ainda assim, já menos que em Setembro e Outubro.
Nas subcategorias, o Eurostat revela que o maior impacto para a subida de 0,2% no indicador de Novembro foi mesmo no preço dos vegetais, cuja taxa de inflação anualizada está nos 6,7%. Também os restaurantes e cafés estão a contribuir para uma subida nos preços.
Ainda assim a inflação na Zona Euro continua longe dos objectivos traçados pelo Banco Central Europeu de fixar a evolução dos preços próxima dos 2%. É também um dos motivos que tem levado o banco central a promover estímulos à economia, que reforçou as medidas no início deste mês. Mas além de ter reforçado os estímulos, na reunião de Dezembro o BCE reviu, também, as estimativas para a inflação da Zona Euro em baixa, ainda que Mario Draghi tenha referido, então, que a inflação deverá começar a recuperar "visivelmente" a partir do próximo ano. Mario Draghi reconheceu que os resultados das medidas do BCE estão aquém dos objectivos, mas acabou por dizer que sem essas medidas a inflação seria ainda mais baixa.
(Notícia actualizada às 10:40 com mais informação)
No conjunto dos países que compõem toda a União Europeia os preços subiram 0,1% em Novembro, saindo da estabilização que tinham tido em Outubro. Há um ano a inflação tinha-se fixado, na União Europeia, nos 0,3%.
Há, no entanto, 13 países com taxas negativas. A maior foi a de Chipre, que teve uma queda nos preços de 1,5%. Espanha apurou uma taxa também negativa de 0,4%.
Relativamente a Outubro, a inflação caiu em 10 estados-membros, estabilizando em dois e aumentando em 15. A taxa divulgada esta quarta-feira pelo Eurostat relativamente ao Reino Unido é a de Outubro. Só esta semana, este país publicou a sua taxa de inflação que, pela primeira vez em quatro meses, foi positiva. Os preços cresceram, segundo revelado esta terça-feira, em termos anuais 0,1% em Novembro, depois de terem recuado 0,1% em Outubro.
Na Zona Euro, a subida de preços foi suportada, em grande medida, pela alimentação, álcool e tabaco, cujos preços subiram 1,5%, em particular pelos alimentos não transformados (por exemplo frutas e legumes), que tiveram um aumento de 2,7%. A energia continua a pressionar a evolução da inflação, com uma queda de 7,3% em Novembro. Ainda assim, já menos que em Setembro e Outubro.
Nas subcategorias, o Eurostat revela que o maior impacto para a subida de 0,2% no indicador de Novembro foi mesmo no preço dos vegetais, cuja taxa de inflação anualizada está nos 6,7%. Também os restaurantes e cafés estão a contribuir para uma subida nos preços.
Ainda assim a inflação na Zona Euro continua longe dos objectivos traçados pelo Banco Central Europeu de fixar a evolução dos preços próxima dos 2%. É também um dos motivos que tem levado o banco central a promover estímulos à economia, que reforçou as medidas no início deste mês. Mas além de ter reforçado os estímulos, na reunião de Dezembro o BCE reviu, também, as estimativas para a inflação da Zona Euro em baixa, ainda que Mario Draghi tenha referido, então, que a inflação deverá começar a recuperar "visivelmente" a partir do próximo ano. Mario Draghi reconheceu que os resultados das medidas do BCE estão aquém dos objectivos, mas acabou por dizer que sem essas medidas a inflação seria ainda mais baixa.
As novas projecções do banco central apontam para uma taxa de inflação de 0,1% este ano, subindo para 1% em 2016 e 1,6% em 2017, valores mais baixos em 0,1 pontos percentuais do que as estimativas de Setembro.
(Notícia actualizada às 10:40 com mais informação)