Na semana da Páscoa, muitos assuntos marcaram os dias. O Negócios acompanhou a actualidade. Escolheu cinco temas para explicar em poucas palavras.

Um dos temas que marcou a semana foram as taxas de juro negativas nos créditos. Na véspera da entrada em terreno negativo do juro a quem tem o crédito indexado à Euribor a um mês, o Banco de Portugal pronunciou-se. Raquel Godinho, coordenadora de Mercados do Negócios, explicou as orientações do supervisor que os bancos têm de seguir nestes casos. O Negócios disponibilizou, ainda, um conjunto de perguntas e respostas para tirar dúvidas.

Ainda neste terreno da descida das taxas de juro, André Veríssimo realçou as preocupações que tem de ter quando faz aplicações neste cenário de taxas baixas. O ambiente, afirmou o director-adjunto do Negócios, aconselha "atenção redobrada dos aforradores e vigilância reforçada dos supervisores".

Na semana em que as eleições da Madeira provocaram polémica - com o anúncio de vitória com maioria absoluta do PSD, que depois foi retirada e mais tarde confirmada - e que vão levar à saída histórica do poder de Alberto João Jardim, foi, no entanto, a lista VIP que marcou o debate quinzenal na quarta-feira, 1 de Abril. Foi conhecido o relatório que a Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) realizou à máquina fiscal, ficando-se a saber que mais de duas mil pessoas fora do Fisco têm acesso aos dados fiscais. Um caso comentado por Helena Garrido, directora do Negócios, para que é altura para se pensar se vale a pena a existência do sigilo fiscal. 

Abril é o mês de impostos. Até dia 30 de Abril tem de se pagar a prestação única ou a primeira prestação do IMI, este ano já sem cláusula de salvaguarda, e é o mês em que os trabalhadores por conta de outrem e pensionistas têm de entregar a declaração de IRS via internet. Nas declarações ficou também a saber-se que os senhorios com rendas mensais de cerca de 70 euros têm de passar uma declaração electrónica todos os meses no portal das finanças. Filomena Lança, redactora principal do Negócios, explica mais esta obrigação declarativa.

Mesmo antes de se iniciar o mês de Abril, a PT SGPS e a Oi fecharam um novo acordo para a combinação de negócios. Foi a 31 de Março, tendo essa data marcado, ainda, a devolução à PT SGPS dos títulos de dívida da Rioforte que ficaram por pagar. Sara Ribeiro, jornalista do Negócios, explica o que mudou com o novo acordo nesta combinação que já leva várias alterações e que já puseram fim ao prometido operador lusófono.