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Conselhos para investir no Senegal

Prepare-se para as barreiras às exportações, sobretudo nos produtos alimentares. Apesar disso, o Senegal apresenta um clima propício ao investimento estrangeiro. Benefícios fiscais são uma constante.

24 de Fevereiro de 2015 às 00:01
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1.Há barreiras à exportação. Caso decida avançar para o Senegal, tenha em conta que os produtos alimentares de origem animal (carnes, lacticínios ou ovos) e vegetal (plantas, frutas, sementes e legumes) têm de cumprir normas técnicas e obrigações específicas de rotulagem. As empresas nacionais interessadas em exportar os seus produtos para este país deverão averiguar a possibilidade junto de entidades como a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária. Portugal poderá não estar na lista dos países autorizados.

 

2.Estude os custos de entrada. Para lá das tarifas alfandegárias praticadas no Senegal, podem ainda ser cobrados outros impostos. É um aspecto a acrescentar à primordial análise da mentalidade e dos aspectos culturais e sociais senegaleses.

 

3.Esteja atento às fraudes. É frequente existirem "propostas" para importar grandes quantidades de produtos por parte de entidades não registadas. Por isso mesmo, é recomendável que confirme sempre a existência legal e a situação económica e comercial do cliente. Deste modo, evitará perpetuar relações que só prejudicarão o seu negócio.

 

4.O Senegal está aberto ao investimento estrangeiro. Basta um dia para criar uma empresa no país. São mais bem recebidos os projectos que visem a criação de novos postos de trabalho, sobretudo em áreas interiores do país, para as quais estão previstos benefícios fiscais. Não há também discriminação entre as companhias nacionais e estrangeiras. Já as barreiras à contratação de estrangeiros são inexistentes. Dakar possui uma zona franca industrial, que prevê benefícios fiscais e aduaneiros a empresas que aí se instalem.

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