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Dos mais de 2.000 milhões de euros que o tecido empresarial do concelho facturou em 2016, um total de 666 milhões deveram-se a exportações, segundo os dados que a Informa D&B forneceu ao Negócios. Entre os que mais venderam para fora estão organizações de capital estrangeiro - como as francesas Renault, líder incontestável, e a Altice (juntas, somaram 341 milhões de euros) -, mas, em quantidade, foram sobretudo histórias de empresários portugueses que dominaram naquele ano, das lixas da Indasa aos autoclismos da Oli.
Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (que não são comparáveis), os materiais de transporte e a categoria de máquinas e aparelhos, material eléctrico, aparelhos de gravação de reprodução de som e imagem que lideravam as exportações do concelho, com uma soma de 384 milhões de euros. Não fica esquecida, no entanto, a tradicional cerâmica aveirense, que, em conjunto com o vidro e as obras em pedra, cimento e outros materiais, alcançou um total de 88 milhões de euros em vendas para o exterior em 2016. É neste universo que funciona a Sanindusa, fabricante de artigos sanitários há 27 anos e que em 2016 era a quinta maior exportadora do concelho. No ano passado, contudo, a unidade fabril da Tocha, no concelho vizinho de Cantanhede, foi destruída pelos incêndios de 15 de Outubro, obrigando a empresa a reorganizar-se e a enviar trabalhadores desta fábrica para Aveiro, numa operação que dificilmente não terá mexido nas contas.
Olhando para as maiores empresas do município, é de notar que apenas uma vive do universo imaterial dos serviços, a Altice Labs, assim denominada desde 2016 mas com uma história que já vem de longe. Do centro de competências da PT que em 1999 passou a ser chamado de PT Inovação (e que em 2013 era o quinto maior exportador, segundo dados da Informa D&B), Aveiro viu formar-se um corpo de cerca de 700 engenheiros. Este laboratório - hoje o quarto maior exportador do município - foi o primeiro de uma rede que se expandiu para França, Israel e República Dominicana.
Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (que não são comparáveis), os materiais de transporte e a categoria de máquinas e aparelhos, material eléctrico, aparelhos de gravação de reprodução de som e imagem que lideravam as exportações do concelho, com uma soma de 384 milhões de euros. Não fica esquecida, no entanto, a tradicional cerâmica aveirense, que, em conjunto com o vidro e as obras em pedra, cimento e outros materiais, alcançou um total de 88 milhões de euros em vendas para o exterior em 2016. É neste universo que funciona a Sanindusa, fabricante de artigos sanitários há 27 anos e que em 2016 era a quinta maior exportadora do concelho. No ano passado, contudo, a unidade fabril da Tocha, no concelho vizinho de Cantanhede, foi destruída pelos incêndios de 15 de Outubro, obrigando a empresa a reorganizar-se e a enviar trabalhadores desta fábrica para Aveiro, numa operação que dificilmente não terá mexido nas contas.
Olhando para as maiores empresas do município, é de notar que apenas uma vive do universo imaterial dos serviços, a Altice Labs, assim denominada desde 2016 mas com uma história que já vem de longe. Do centro de competências da PT que em 1999 passou a ser chamado de PT Inovação (e que em 2013 era o quinto maior exportador, segundo dados da Informa D&B), Aveiro viu formar-se um corpo de cerca de 700 engenheiros. Este laboratório - hoje o quarto maior exportador do município - foi o primeiro de uma rede que se expandiu para França, Israel e República Dominicana.