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"Na última década fomos capazes de construir uma economia mais competitiva, mais orientada para as exportações, coletivamente pudemos enfrentar o impacto desta pandemia e preservar o mais possível a capacidade produtiva das empresas, o emprego e o rendimento das famílias. Um país que na última década passou por duas grandes crises e saiu delas mais robustecido, estando agora dotado de recursos financeiros para continuar a apoiar os esforços de inovação e de modernização, pode encarar a próxima década com confiança", disse Pedro Siza Vieira, ministro da Economia e da Transição Digital, na sua intervenção.
Para que isto tenha sido possível e para que o futuro possa acontecer é necessário "olhar para mais longe do que as nossas cidades, o nosso país, e mesmo o nosso continente". Um mercado com dez milhões de consumidores tem uma capacidade limitada de assegurar crescimento e oportunidades de trabalho. "É preciso portanto usar os nossos melhores recursos, toda a capacidade que temos para servir mercados cada vez mais vastos", sustentou Pedro Siza Vieira. Isso pode ser feito colocando produtos e serviços nos mercados externos ou assegurando a produção nacional que sirva os turistas.
Hoje a tendência de olhar para o mundo e de olhar global é inevitável, "não só como um mercado natural das empresas e das organizações portuguesas, mas também como o mundo, criando circunstâncias que nos impactam na nossa vida quotidiana e nas organizações como as transições climáticas, o impacto da transformação digital e a forma como transforma o modo como empresas e organizações se relacionam com clientes e fornecedores. A circunstância de o movimento de pessoas criar oportunidade de atração, de investimentos e de capitais. Tudo isto são tendências a que precisamos de estar atentos", assinalou Pedro Siza Vieira.
Mais conhecimento
Na sua opinião, "toda a ação é local". Criam-se as condições adequadas para atrair investimento, para qualificar as nossas pessoas, para incentivar a incorporação do conhecimento nos produtos e serviços que produzimos que vamos desenvolvendo cada vez de uma forma mais aturada para "conseguirmos fazer o melhor com essas oportunidades". Uma sociedade cada vez mais capacitada para aproveitar estas oportunidades, mais atenta ao que elas significam, é aquela que melhor responderá e assegurará as condições de prosperidade para todos os seus cidadãos.
Natural de Matosinhos, Pedro Siza Vieira sublinhou que o concelho está "bem preparado para estas circunstâncias porque, há séculos que estamos abertos ao mundo, era aqui que chegavam peregrinos para Santiago de Compostela, com um porto que há mais de cem anos serve toda a região norte do país e onde aportam muitas mercadorias, pessoas, empresas de todo o lado. O aeroporto serviu de porta aberta para o mundo nas últimas décadas". Este hábito de pensar global está enraizado neste território.
Sublinhou que Matosinhos é um exemplo que gostaria de ver replicados noutros locais. Como o investimento na qualificação dos seus recursos humanos e na aposta muito significativa no sistema educativo em todos os níveis de ensino é dos mais decisivos para a competitividade futura. A capacidade de investir na atração de centros de produção de conhecimento, como os centros tecnológicos CEIIA ou o CIIMAR, criar ambiente onde novas tecnologias, novas ideias podem ser testadas em circunstâncias reais como a zona livre tecnológica para teste de veículos autónomos. "Todos os fatores que apostam na inovação e na qualificação das pessoas e na sua forma de servir as empresas em todo o país vão ser críticas nos próximos tempos", sublinhou Siza Vieira.
Investimento estrangeiro
O ministro da Economia e Transição Digital salientou a capacidade de Portugal como destino de captação de investimento estrangeiro na Europa tendo sido o décimo destino eeuropeu "que mais atraiu investimento direto estrangeiro e focado nas indústrias, nas tecnologias de informação, estruturas de investigação e desenvolvimento de novas tecnologias".
A capacidade de apostar em fatores críticos de crescimento da produtividade para servir o mundo é aquilo que o Governo quer intensificar nos próximos tempos. Para isso existe o programa de agendas mobilizadoras para a inovação empresarial em que "se convocam as empresas e as instituições do sistema científico e tecnológico a colaborarem em projetos que sejam capazes de incorporar os processos e os produtos que as empresas destinam ao mercado externos, capacidade de incorporar inovação, conhecimento e tecnologia", considerou Pedro Siza Vieira.
Não deixou de lembrar o futuro papel das autarquias na execução destas reformas "não apenas como protagonistas diretos de investimentos que são importantes e de que esta casa é um exemplo, mas também na capacidade de trabalhar com as empresas, os empreendedores, as instituições científicas, criar as melhores condições para a concretização desses projetos".
Para que isto tenha sido possível e para que o futuro possa acontecer é necessário "olhar para mais longe do que as nossas cidades, o nosso país, e mesmo o nosso continente". Um mercado com dez milhões de consumidores tem uma capacidade limitada de assegurar crescimento e oportunidades de trabalho. "É preciso portanto usar os nossos melhores recursos, toda a capacidade que temos para servir mercados cada vez mais vastos", sustentou Pedro Siza Vieira. Isso pode ser feito colocando produtos e serviços nos mercados externos ou assegurando a produção nacional que sirva os turistas.
Hoje a tendência de olhar para o mundo e de olhar global é inevitável, "não só como um mercado natural das empresas e das organizações portuguesas, mas também como o mundo, criando circunstâncias que nos impactam na nossa vida quotidiana e nas organizações como as transições climáticas, o impacto da transformação digital e a forma como transforma o modo como empresas e organizações se relacionam com clientes e fornecedores. A circunstância de o movimento de pessoas criar oportunidade de atração, de investimentos e de capitais. Tudo isto são tendências a que precisamos de estar atentos", assinalou Pedro Siza Vieira.
Mais conhecimento
Na sua opinião, "toda a ação é local". Criam-se as condições adequadas para atrair investimento, para qualificar as nossas pessoas, para incentivar a incorporação do conhecimento nos produtos e serviços que produzimos que vamos desenvolvendo cada vez de uma forma mais aturada para "conseguirmos fazer o melhor com essas oportunidades". Uma sociedade cada vez mais capacitada para aproveitar estas oportunidades, mais atenta ao que elas significam, é aquela que melhor responderá e assegurará as condições de prosperidade para todos os seus cidadãos.
Natural de Matosinhos, Pedro Siza Vieira sublinhou que o concelho está "bem preparado para estas circunstâncias porque, há séculos que estamos abertos ao mundo, era aqui que chegavam peregrinos para Santiago de Compostela, com um porto que há mais de cem anos serve toda a região norte do país e onde aportam muitas mercadorias, pessoas, empresas de todo o lado. O aeroporto serviu de porta aberta para o mundo nas últimas décadas". Este hábito de pensar global está enraizado neste território.
Sublinhou que Matosinhos é um exemplo que gostaria de ver replicados noutros locais. Como o investimento na qualificação dos seus recursos humanos e na aposta muito significativa no sistema educativo em todos os níveis de ensino é dos mais decisivos para a competitividade futura. A capacidade de investir na atração de centros de produção de conhecimento, como os centros tecnológicos CEIIA ou o CIIMAR, criar ambiente onde novas tecnologias, novas ideias podem ser testadas em circunstâncias reais como a zona livre tecnológica para teste de veículos autónomos. "Todos os fatores que apostam na inovação e na qualificação das pessoas e na sua forma de servir as empresas em todo o país vão ser críticas nos próximos tempos", sublinhou Siza Vieira.
Investimento estrangeiro
O ministro da Economia e Transição Digital salientou a capacidade de Portugal como destino de captação de investimento estrangeiro na Europa tendo sido o décimo destino eeuropeu "que mais atraiu investimento direto estrangeiro e focado nas indústrias, nas tecnologias de informação, estruturas de investigação e desenvolvimento de novas tecnologias".
A capacidade de apostar em fatores críticos de crescimento da produtividade para servir o mundo é aquilo que o Governo quer intensificar nos próximos tempos. Para isso existe o programa de agendas mobilizadoras para a inovação empresarial em que "se convocam as empresas e as instituições do sistema científico e tecnológico a colaborarem em projetos que sejam capazes de incorporar os processos e os produtos que as empresas destinam ao mercado externos, capacidade de incorporar inovação, conhecimento e tecnologia", considerou Pedro Siza Vieira.
Não deixou de lembrar o futuro papel das autarquias na execução destas reformas "não apenas como protagonistas diretos de investimentos que são importantes e de que esta casa é um exemplo, mas também na capacidade de trabalhar com as empresas, os empreendedores, as instituições científicas, criar as melhores condições para a concretização desses projetos".