O número de empresas portuguesas exportadoras continua a aumentar. Em 2013, num universo de 280 mil, havia 49 mil a exportar, mais 13 por cento do que em 2010.
Os números da Informação Empresarial Simplificada – citados recentemente no Negócios pelo diretor do Gabinete de Estudos do Ministério da Economia, Ricardo Pinheiro Alves – vêm ao encontro dos primeiros resultados do programa Portugal 2020.
Em dois concursos já encerrados, inscritos no Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (Compete 2020) e também em programas regionais, foram aprovados 1049 projetos de micro, pequenas e médias empresas.
Com estes incentivos à internacionalização e à qualificação, prevê-se que venham a ser criados 282 postos de trabalho, levando a um aumento do volume de negócios internacionais das empresas na ordem dos 2155 milhões de euros.
Neste exemplo, as empresas do Norte do País e de base industrial são as que mais aproveitaram os incentivos dos dois programas, que rondam os 150 milhões de euros.
A aposta na inovação, na internacionalização e na qualificação é notória também, por exemplo, no setor do calçado, que exporta anualmente mais de 95 por cento da sua produção para mais de centena e meia de países.
Até ao final da década, segundo a associação do setor (APICCAPS), as empresas querem investir cerca de 160 milhões de euros: 70 milhões de euros no reforço da internacionalização, 50 milhões na área da inovação e 36 milhões para a qualificação.
Para alcançar estes objetivos, recentemente divulgados na maior feira mundial desta atividade, em Milão, o setor do calçado – cujas exportações no ano passado atingiram o valor máximo de 1978 milhões de euros – espera apoios da ordem dos 30 por cento da parte dos programas do Portugal 2020.
A par dos incentivos do novo quadro comunitário, que o tecido industrial português continua a aproveitar, mantendo-se sólido como um dos pilares das exportações nacionais, o crédito e o acompanhamento das instituições bancárias surgem como outros dos apoios inestimáveis à internacionalização das empresas.
Nesta matéria, a Caixa Geral de Depósitos tem cimentado a sua posição. A avaliar pelas operações realizadas pelas Sociedades de Garantia Mútua, até 26 de setembro, a quota de mercado na sublinha específica "Crédito Comercial a Exportadoras", da Linha PME Crescimento 2015, era de 23,75 por cento, quando no final do ano passado estava nos 20,1 por cento.
Já no que respeita ao crédito a empresas, a CGD detinha 17,8 por cento de quota de mercado, em novembro passado, como está exposto no relatório da atividade consolidada em 31 de dezembro de 2014. Agora, em junho, alcançou os 18,16 por cento, segundo o reporte das Estatísticas Monetárias e Financeiras do Banco de Portugal.
No âmbito da sua oferta Caixa Empresas, a CGD apresenta um vasto leque de soluções de apoio à exportação e à internacionalização, que passam pelo apoio à atividade empresarial, pelo seu financiamento e pela resolução de situações de tesouraria, e de outras no âmbito dos serviços e dos seguros.
Saiba mais em: http://www.cgdofertasetorial.com/Internacionalizacao