"Há que não entrar em alarmismos", mas "há que estar preocupado". Em duas penadas ficou o estado de espírito do Presidente da República, quando confrontado recentemente com o abrandamento das exportações. Quebras nas economias e nas compras por parte de Angola, Brasil e China contribuíram em muito para a queda de 2% nas vendas portuguesas no primeiro trimestre do ano, quando comparadas com o período homólogo.
Apesar da quebra, os dados em cadeia mostram alguma recuperação de mês para mês, neste primeiro trimestre. O suficiente para convencer o ministro da Economia, Caldeira Cabral, de que as exportações vão "voltar a crescer", apesar do "arrefecimento da procura mundial".
Os riscos inerentes ao comércio internacional são uma dificuldade ultrapassável com produtos e serviços de "trade finance", assegurados por instituições sólidas. É o caso do Grupo Caixa. Além de especialistas no sector, tem disponível um leque de soluções que passam pelo investimento, apoio à tesouraria e linhas de crédito, consultáveis no seu site (Exportação e Internacionalização).
Uma Plataforma Internacional online disponibiliza ainda informação sobre os principais mercados destino das exportações nacionais, onde a Caixa garante presença, 23 no total. Uma estrutura a que se vem juntar ainda uma vasta rede de bancos correspondentes.
Fora do espaço europeu, onde se localizam alguns dos maiores clientes de produtos portugueses, casos do Brasil e Angola, a Caixa assume o papel activo na cobertura do risco cambial, disponibilizando no Caixadirecta Empresas uma plataforma de negociação. Pode ainda proteger perdas ou danos com o Seguro Mercadorias Transportadas.
Mas além destes produtos e serviços, usualmente conhecidos por "trade finance", o seu pacote de soluções integra linhas específicas no apoio à exportação. Dois exemplos: Cobertura Riscos de Crédito à Exportação Portugal-Angola, com seguro Cosec e a linha de Crédito para as Empresas Portuguesas com Processo de Internacionalização em Angola, com Garantia Mútua.
A especificidade do mercado ibérico
De salientar ainda os mecanismos existentes para apoiar as trocas com o nosso maior parceiro comercial, Espanha, em que há a possibilidade de abertura de conta, a partir de qualquer agência em Portugal, para gerir o relacionamento com fornecedores e clientes.
As soluções para o comércio ibérico passam também pelo acesso a Pagarés (uma promessa unilateral de pagamento, em que o emitente assume as mesmas obrigações que o aceitante de uma letra de câmbio) cuja cobrança a Caixa assegura, antecipando o seu pagamento com recurso a uma conta-corrente.
Por último, os empresários obtêm o Passaporte Ibérico. Com um preçário vantajoso em diversas operações, permite-lhes imediata articulação entre o seu gestor de clientes em Portugal e o do Banco Caixa Geral, em Espanha, e admite um limite de crédito, capaz de dar escala à gestão de tesouraria das empresas portuguesas e espanholas.