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Soluções documentárias dão segurança e agilizam comércio externo

Remessas e créditos documentários são mecanismos que grande parte das empresas com negócios além-fronteiras não dispensam. Esta intermediação bancária permite índices de confiança que alavancam o bom momento do comércio externo português.

29 de Junho de 2017 às 10:00
No primeiro trimestre do ano, o crescimento das exportações foi um dos factores que mais impulsionou a economia portuguesa. Dados do Eurostat mostraram que Portugal conseguiu um dos melhores desempenhos entre os países da Zona Euro. As mercadorias vendidas valeram 14 mil milhões de euros.

Em contraponto, os números do organismo de estatísticas da União Europeia revelaram que as importações também cresceram no mesmo período, aumentando o défice da balança comercial em 200 milhões de euros.

Para o bom momento destas relações comerciais, concorrem vários factores, entre os quais, as estratégias de crescimento das empresas nacionais que procuram novos mercados e clientes. Preferencialmente, com garantias de pagamento e recebimento por parte dos parceiros estrangeiros.

O que são remessas documentárias?

Enquanto instrumento de apoio ao comércio externo, as remessas documentárias garantem segurança e financiamento atempado na venda de produtos para o exterior, essencialmente em situações nas quais há confiança entre exportador e importador, já que geralmente a comunicação ao banco ocorre após a expedição das mercadorias.

Na prática, a empresa informa o seu Banco da expedição da mercadoria, que envia a documentação comprovativa para um Banco correspondente estrangeiro, o qual obtém o devido pagamento junto do importador.

Tendo em conta a sua escala internacional, assim como vasta rede de Bancos correspondentes, a Caixa posiciona-se como uma parceria de relevo, já que operacionaliza estas soluções quer do ponto de vista da importação como da exportação.

Em contexto de importação, a empresa nacional compra produtos no exterior e deve aceitar ou pagar a mercadoria, à vista ou no prazo definido, desencadeando assim o processo de recebimento por parte do seu parceiro de negócio internacional. Nesta vertente, a Caixa assume o papel de Banco Cobrador ou de Banco Apresentador, junto do seu cliente importador.

Além da segurança e financiamento garantidos, as remessas documentárias permitem também às empresas anular riscos de flutuação de divisas através de negociação, em paralelo, de um câmbio a prazo na moeda da faturação.

O que são créditos documentários?

Quando se negoceia com mercados emergentes e novos clientes internacionais, o acréscimo de segurança surge como uma das principais vantagens dos créditos documentários. Esta é de resto, uma das soluções de apoio ao comércio externo, nomeadamente comercializadas pela CGD.

Ao importar produtos do exterior, a empresa cliente do Banco pode solicitar que seja aberto um crédito, a transferir para o seu fornecedor, de acordo com as condições negociadas. Esta solução permite assim consolidar e ganhar confiança em novos relacionamentos comerciais no estrangeiro.

No caso de a empresa ser exportadora, pode propor-se a criação de um crédito a quem lhe compra a mercadoria. Neste caso, o Banco recebe a carta de crédito emitida pelo banco do importador, a qual é verificada pelo seu cliente. Estando em conformidade com o que foi acordado, a mercadoria pode ser embarcada e aqui a entidade bancária assume a garantia de pagamento.

Esta solução reduz os riscos de pagamento, fortalecendo novos relacionamentos comerciais. No caso específico da Caixa, além de se proceder à confirmação de créditos documentários de exportação para um grande número de países, existem condições especiais para países como Cabo Verde, Moçambique, São Tomé e Príncipe e China.



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