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Scraim dá mais um passo rumo aos EUA

Os 50 mil euros de investimento pela Caixa Capital vão ajudar Scraim o projeto da Strongstep a dar um passo forte no mercado norte-americano.

18 de Dezembro de 2015 às 12:30
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Foi ir, ver e querer voltar. O mercado dos Estados Unidos é a meta da nova startup lançada pela Strongstep, empresa de engenharia de software, nascida na Universidade do Porto. O projeto Scraim, spin-off da Strongstep, foi considerado pela Caixa Capital o mais promissor dos quatro finalistas de 2015 do Acelerador inRes, do Programa Carnegie Mellon Portugal (CMU Portugal).

Durante sete semanas, oito startups portuguesas estiveram nos Estados Unidos. Passaram por Silicon Valley, na Califórnia, e participaram em programas intensivos para desenvolver e reforçar competências de gestão e de liderança em Pittsburgh, no estado da Pensilvânia, onde está sediada a Carnegie Mellon University (CMU)

No regresso, no início de dezembro, de entre os quatro projetos selecionados pelo inRes 2015, o Scraim foi reconhecido como o projeto mais promissor. Recebeu por isso 50 mil euros da Caixa Capital, que este ano integrou a iniciativa inRes no seu Caixa Empreender Award.

Esta ronda anual de investimento, levada a cabo pela Caixa Capital desde 2014, inclui ainda mais cinco aceleradoras e um pitch final com um investimento suplementar de 100 mil euros - a que aquelas startups se podem vir a habilitar no fecho da edição, em Fevereiro de 2016.

A O Scraim oferece um serviço online de software para gestão integrada de processos, capaz de acelerar a implantação de certificações internacionais, aliviando o trabalho humano e o esforço financeiro.

Para a equipa do Scraim, a estadia nos EUA já é promissora. Está a arrancar projetos-piloto com o CMMI Institute, e360tech e Kopo. E está a estabelecer uma parceria para disponibilizar o serviço através da incubadora Plug and Play - maior investidor do mundo, baseado em Silicon Valley - tornando-se também parceira do Founder Institute e da aceleradora de startups, Thrill Mill.

Por cá, Stephan Morais, administrador executivo da Caixa Capital, justifica o o apoio ao inRes, promovido pelo CMU Portugal, na "perspetiva de alargar a base internacional das startups nacionais". O inRes, com uma base mais reduzida de participações, contribui para reforçar "a qualidade de interações, especialmente com parceiros norte-americanos, o que garante melhores investimentos", defende aquele responsável.
Uma tese comprovada pela experiência recente das quatro escolhidas na edição de 2014 do inRes. Sabendo que os projetos estão em estádios diferentes de desenvolvimento, tanto a Addvolt, como a Displr, a Followprice e a Xhockware já têm pilotos a ser testados com investimento privado.

Além do Scraim, vencedor deste ano, o acelerador inRes integrou projetos como a Playsketch (que permite a criação de jogos para plataformas móveis, a partir de desenhos executados no papel e depois digitalizados), a AdaptTech (que desenvolve tecnologias inteligentes e vestíveis para ajudar pessoas com limitações físicas) e a Sceelix (que permite a criação de cenários virtuais a criadores de jogos 3D).

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