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Portugal deverá voltar a emitir dívida antes de Maio

A secretária de Estado do Tesouro, Isabel Castelo Branco, estima que Portugal será capa de vender obrigações através de um novo leilão antes do final do programa de ajuda, que está agendado para Maio.

13 de Janeiro de 2014 às 08:03
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“Ser capaz de voltar a financiarmo-nos através de um leilão é um objectivo” do Executivo, salientou e a responsável em entrevista à Bloomberg, acrescentando que ainda não está definida qual a maturidade das obrigações que serão vendidas no próximo leilão. Já na semana passada, o Negócios noticiou que o Governo pretende financiar-se através de novas emissões com recurso a um sindicato bancário antes da conclusão do programa de ajustamento.

 

“Não estamos sob pressão por causa da liquidez”, sublinhou, adiantando que “há uma margem de liquidez relativamente confortável”.

 

Portugal foi ao mercado financiar-se na última quinta-feira, 9 de Janeiro, através de uma emissão sindicada. O país financiou-se em 3,25 mil milhões de euros, tendo pago um juro de 4,657%, menos do que na emissão comparável realizada em Maio do ano passado. A procura superou os 11 mil milhões de euros.

 

Para garantir tudo o que precisa para este ano faltam um pouco menos de 4 mil milhões, valor que o Governo pretende obter através de novas emissões com recurso a um sindicato bancário antes da conclusão do programa de ajustamento, apurou o Negócios. Intercaladamente realizará também colocações sob a forma de leilão.

 

Até à data o IGCP, agência que gere a dívida portuguesa, ainda não publicou o calendário das emissões que serão feitas este ano, tendo apenas revelado, na sexta-feira à noite, 10 de Janeiro, que Portugal vai voltar ao mercado, através de uma emissão de curto prazo no dia 15, estando previsto uma emissão de bilhetes do Tesouro a três e 12 meses, com o Estado a prever financiar-se entre 1.000 e 1.250 milhões de euros.

 

Isabel Castelo Branco disse ainda que não prevê que haja necessidade de se fazer uma operação de troca de dívida este ano, reiterando que o Governo continua a prever que o rácio de dívida/PIB deverá ter atingido o seu pico em 2013.

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