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Juros da dívida a 10 anos quebram fasquia dos 5%

Os investidores estão a exigir uma remuneração mais baixa para deterem a dívida pública portuguesa, nas diversas maturidades, e as obrigações a 10 anos já quebraram a fasquia dos 5% pela primeira em mais de três anos.

21 de Janeiro de 2014 às 09:31
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As taxas de juro implícitas nas obrigações portuguesas estão a recuar em todas as maturidades, prolongando as quedas registadas nas últimas sessões. A linha a 10 anos recua 11,2 pontos base para 4,999% e renova um mínimo de Agosto de 2010, segundo as taxas genéricas da Bloomberg para o mercado secundário. Na segunda-feira, a Reuters, que utiliza um método de cálculo diferente, chegou a avançar que a taxa a 10 anos quebrou a fasquia dos 5%.

 

Nas restantes maturidades também se registam descidas das taxas implícitas nos títulos de dívida portuguesa. A cinco anos, os juros recuam 10,1 pontos base para 4,015% e a dois descem 6,4 pontos base para 2,326%.

 

O prémio de risco português, que resulta da diferença entre a "yield" portuguesa e alemã, desce esta terça-feira para 3,255 pontos percentuais. Isto num dia em que os juros alemães estão a subir, com os investidores a reduzirem a sua exposição à segurança relativamente superior das obrigações alemãs.

 

Esta manhã será divulgado o indicador ZEW, que dá conta da confiança dos investidores alemães, e do qual se espera que avance de 62 para 64 pontos e renove um máximo de Fevereiro de 2006. O indicador sinalizará, assim, um aumento da confiança dos investidores alemães.

 

As taxas de juros da dívida da Irlanda também estão a descer e prolongam a queda da última sessão, em que o país viu a última das três principais agências de "rating" a rever a classificação de crédito para uma classificação com qualidade de investimento. A Moody’s passou a notação da dívida irlandesa de "Ba1" para "Baa3", por  identificar potencial de crescimento na economia do país.

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