As taxas de juro implícitas na dívida pública estão a descer em todas as maturidades. No prazo de 10 anos, a remuneração que os investidores exigem para deter a dívida pública portuguesa está a recuar 5,9 pontos base para 6,321%. 

As taxas de juro implícitas na dívida pública estão a descer em todas as maturidades. No prazo de 10 anos, a remuneração que os investidores exigem para deter a dívida pública portuguesa está a recuar 5,9 pontos base para 6,321%.

Trata-se da oitava descida em nove sessões, segundo as taxas genéricas da Bloomberg para o mercado secundário. Na segunda-feira, a linha de financiamento a 10 anos negociou com alguma volatilidade, com a taxa a oscilar entre 6,6% e 6,0%.

Nos restantes prazos a tendência também é de descida, com a maturidade de cinco anos a recuar 7,4 pontos base para 5,569% e a emissão a dois anos a declinar 6,0 pontos base para 4,570%.

A diminuição dos juros portugueses contrasta com o aumento das taxas implícitas em nas restantes economias da periferia da Zona Euro, num dia em que o “Financial Times” está a avançar que os reguladores podem penalizar os bancos que dependam de financiamento do banco central.

Os juros de Espanha a 10 anos avançam dois pontos base para 4,22% e os de Itália ascendem 2,5 pontos base para 4,319%. A “yield” alemã a 10 anos sobe 1,7 pontos base para 1,820% e o prémio de risco da dívida portuguesa, face à alemã, desce 7,5 pontos base para 4,501 pontos percentuais. 

(Notícia actualizada às 10h25)