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Plataforma de investimento Freedom24 capta 30 mil clientes em Portugal e Espanha

O grupo financeiro com sede no Cazaquistão está a operar na Europa desde 2021 e acaba de atingir o marco de 300 mil clientes. Com presença física em 11 países, pretende abrir escritórios na Dinamarca e na Lituânia.

Erik Anderson Fradejas
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Lançada em 2021 como filial europeia do grupo internacional Freedom Holding Corp, a Freedom24 tem vindo a atrair a atenção de um número crescente de investidores na região. Atingiu já a marca dos 300 mil clientes, dos quais 10% - ou seja 30 mil - são ibéricos, segundo anunciou esta quarta-feira a empresa, que classifica Portugal e Espanha como "mercados chave" para a corretora europeia.

"Estamos muito satisfeitos, pois tanto Portugal como Espanha contribuíram significativamente para a concretização deste marco. Os nossos mercados estão entre os que têm melhor desempenho na Europa. Atribuímos este sucesso à excelente receção da nossa vasta carteira de produtos e serviços por parte dos investidores portugueses e espanhóis", diz Sónia Alegre, diretora do escritório da Freedom24 em Madrid, citada em comunicado.

Disponível online e através de uma app, a plataforma comercializa mais de um milhão de instrumentos financeiros, incluindo ações, opções e fundos cotados em bolsa ("exchange-traded fund" - ETF) com exposição às principais bolsas dos EUA, Europa e Ásia. Tem ainda contas de poupança e planos de investimento a prazo com taxas indexadas aos índices de referência SOFR e EURIBOR.

A Freedom indica que a "crescente popularidade da plataforma levou à rápida expansão da sua rede de escritórios na Europa". No último ano, abriu seis novos escritórios, estando agora presente em países como Alemanha, França, Itália, Espanha, Países Baixos, Bélgica, Áustria, Grécia, Polónia, Bulgária e Chipre. Nos próximos meses, a empresa prevê inaugurar ainda escritórios na Dinamarca e na Lituânia.

O grupo financeiro - que é cotado no Nasdaq e que tem vindo a crescer por via de aquisições - é liderado por Timur Turlov, que após o início da guerra na Ucrânia abdicou da nacionalidade russa e mudou a sede da empresa para o Cazaquistão. Em abril, o fundador e CEO disse, em entrevista ao Negócios: "Temos o sonho de comprar um banco europeu ou ter licença bancária. Talvez seja um banco português e até já fizemos alguma análise".

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