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Juros no crédito à habitação em máximos de 11 anos

A taxa de juro implícita do crédito à habitação foi de 2,532% em fevereiro, sendo o valor mais elevado em 11 anos. A prestação média ascendeu aos 322 euros - o valor mais elevado desde 2009.

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A taxa de juro implícita no crédito à habitação foi de 2,532% em fevereiro, o valor mais elevado desde março de 2021 e que se traduz numa subida de 34,9 pontos base face ao valor verificado em janeiro (2,183%). A informação foi revelada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira.

Especificamente nos contratos celebrados nos últimos três meses a taxa de juro subiu de 3,139% em janeiro para 3,409% em fevereiro.

Para o destino de financiamento aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos ascendeu a 2,528%, um incremento de 34 pontos base face a janeiro. Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu 25,1 pontos base para se fixar em 3,396%.

O valor médio da prestação subiu sete euros para 322 euros o valor mais elevado desde março de 2009, sendo que deste valor 132 euros (42%) corresponde ao pagamento de juros e 190 euros (59%) a capital amortizado. "Em fevereiro de 2022, a componente de juros representava 16% do valor médio da prestação (255 euros)", aponta o INE.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 38 euros, para 569 euros.

O capital médio em dívida na totalidade dos contratos subiu 177 euros face ao mês anterior, fixando-se em 62.533 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi 125.215 euros, mais 1.047 euros que em janeiro.
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