Notícia
Fed mantém juros diretores nos EUA inalterados em máximos de 22 anos
Esta é a segunda reunião consecutiva em que o banco central norte-americano mantém os juros inalterados.
A Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) decidiu manter os juros diretores inalterados. De acordo com o comunicado divulgado esta quarta-feira após o encontro do Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC na sigla em inglês), o intervalo fica assim entre 5,25% e 5,5%, tal como era esperado pelo mercado.
"Indicadores recentes sugerem que a atividade económica expandiu a um ritmo forte no terceiro trimestre. Os ganhos de emprego moderaram-se desde o início do ano, mas permanecem fortes, e a taxa de desemprego manteve-se baixa. A inflação permanece elevada. O sistema bancário dos EUA é sólido e resistente", indicou o banco central liderado por Jerome Powell para justificar a decisão.
Apesar disso, antecipa que as condições financeiras e de crédito mais restritivas para famílias e empresas possam pesar sobre a atividade económica, a contratação e a inflação. "A extensão destes efeitos permanece incerta. O Comité continua muito atento aos riscos de inflação", diz.
Para determinar o grau de aperto monetário adicional apropriado para que a inflação volte à meta de 2%, os decisores norte-americanos explicam que terão em conta a "restritividade cumulativa" da política monetária, os desfasamentos com que a política monetária afeta a atividade económica e a inflação, bem como a evolução económica e financeira.
"Ao avaliar a orientação adequada da política monetária, o Comité continuará a acompanhar as implicações das informações recebidas para as perspectivas económicas. O Comité estará preparado para ajustar a orientação da política monetária, conforme apropriado, se surgirem riscos que possam impedir os objetivos de serem alcançados", acrescenta.
A decisão seguem em linha com a expectativa. No mercado de "swaps", os investidores apontavam para uma probabilidade de 99,2% de que o banco central mantivesse a taxa dos fundos federais inalterada.
Por outro lado, e a contrariar esta convicção, o ex-presidente da Fed de Nova Iorque, Bull Dudley defendeu, citado pela Bloomberg, que interromper o ciclo de aperto monetário pode ser um grande erro.
(Notícia atualizada às 18:05)
"Indicadores recentes sugerem que a atividade económica expandiu a um ritmo forte no terceiro trimestre. Os ganhos de emprego moderaram-se desde o início do ano, mas permanecem fortes, e a taxa de desemprego manteve-se baixa. A inflação permanece elevada. O sistema bancário dos EUA é sólido e resistente", indicou o banco central liderado por Jerome Powell para justificar a decisão.
Para determinar o grau de aperto monetário adicional apropriado para que a inflação volte à meta de 2%, os decisores norte-americanos explicam que terão em conta a "restritividade cumulativa" da política monetária, os desfasamentos com que a política monetária afeta a atividade económica e a inflação, bem como a evolução económica e financeira.
"Ao avaliar a orientação adequada da política monetária, o Comité continuará a acompanhar as implicações das informações recebidas para as perspectivas económicas. O Comité estará preparado para ajustar a orientação da política monetária, conforme apropriado, se surgirem riscos que possam impedir os objetivos de serem alcançados", acrescenta.
A decisão seguem em linha com a expectativa. No mercado de "swaps", os investidores apontavam para uma probabilidade de 99,2% de que o banco central mantivesse a taxa dos fundos federais inalterada.
Por outro lado, e a contrariar esta convicção, o ex-presidente da Fed de Nova Iorque, Bull Dudley defendeu, citado pela Bloomberg, que interromper o ciclo de aperto monetário pode ser um grande erro.
(Notícia atualizada às 18:05)