Notícia
Crédito ao consumo voltou a crescer no terceiro trimestre
Segundo os dados da Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC), o crédito ao consumo aumentou 17,2%, para os 665 milhões de euros, enquanto o crédito às empresas subiu 15,8%.
O crédito ao consumo em Portugal cresceu no terceiro trimestre deste ano. Neste período, o crédito concedido pelas associadas da Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC) registou um aumento de 24,9% face ao trimestre homólogo de 2013, situando-se nos 1.239 milhões de euros, revela a associação em comunicado.
De acordo com os dados da ASFAC, o crédito ao consumo aumentou 17,2%, para os 665 milhões de euros, enquanto no crédito às empresas foram concedidos 575 milhões de euros, a maioria na forma de crédito a fornecedores, o que representa uma subida de 15,8%.
O crédito concedido a particulares representa 92,6% do total do crédito clássico, enquanto o crédito concedido a empresas situa-se nos 7,4%.
Seguindo a tendência dos trimestres anteriores, o crédito clássico foi, na sua maioria, direccionado para a aquisição de meios de transporte, com 70,2% do total do crédito concedido, seguindo-se o crédito pessoal com 17,5%.
O crédito concedido para aquisição de meio de transporte subiu 27,9% e o crédito pessoal cresceu 38,4% em comparação com o período homólogo.
Durante este trimestre celebraram-se 72.598 contratos crédito clássico, (97,5% dos quais com particulares). Em média, o valor atribuído por cada contrato durante os meses de Janeiro a Junho foi de 4.890 euros, o que representa um aumento de 11,2% em relação ao mesmo período de 2013.
"Estes dados são a prova de que os consumidores portugueses estão a recuperar a confiança na economia, retomando comportamentos e decisões que estavam estagnados devido à crise", refere o presidente da ASFAC, António Menezes Rodrigues, citado em comunicado. "Mesmo com critérios de concessão de crédito mais apertados, que decorrem do empenho numa concessão de crédito responsável, é evidente que as condições mudaram e que o País está a caminhar para uma nova dinâmica económica".