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Como funciona o novo produto de poupança do Estado

Conheça as características dos novos certificados do Tesouro

Bruno Simão/Negócios
Negócios 10 de Outubro de 2013 às 23:00
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Qual é o prazo?

Ao contrário dos anteriores Certificados do Tesouro, mas também dos de aforro que atingem a maturidade ao final de 10 anos, este novo produto tem um prazo de investimento de cinco anos.

 

A quem se destinam?

"É vocacionado para investidores com menor necessidade de liquidez, promovendo-se o alargamento da base de investidores domésticos", explica o Governo.

 

Qual o mínimo a aplicar?

Cada um dos títulos tem um valor de um euro, sendo o mínimo de investimento de 1.000 unidades. Ou seja, 1.000 euros. O montante máximo é de um milhão de euros.

 

Qual a remuneração?

Este produto apresenta, tal como muitos depósitos a prazo, taxas de juro crescentes fixas. A taxa bruta para o primeiro ano é de 2,75%, subindo para 3,75% no segundo e 4,75% no terceiro ano. Nos dois últimos, é de 5%. A taxa média, sem considerar eventuais bonificações em função do PIB, ascende a 4,25%.

 

Há bonificações?

No 4.º e 5.º ano, ao valor da taxa de juro fixada acresce um prémio que corresponde a 80% do crescimento médio real do PIB a preços de mercado nos últimos quatro trimestres conhecidos no mês anterior à data de pagamento de juros.

 

Como são pagos os juros?

A remuneração do investimento é creditada na conta do investidor todos os anos, no aniversário do investimento inicial, já líquida do imposto de 28%. Ao contrário dos certificados de aforro, nestes não há lugar a capitalização dos juros.

 

Posso resgatar?

O resgate só é possível um ano após a data-valor da subscrição. Decorrido o primeiro ano, pode resgatar, mas perdendo os juros desde o último pagamento de juros. Nunca poderá ficar com menos de 1.000 euros de saldo.

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