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Vista Alegre coloca 60 milhões em dívida junto de mais de dois mil investidores de retallho
Os títulos de dívida com prazo a cinco anos ligada à sustentabilidade tem uma taxa de juro bruta anual de 5,3%. A procura superou 1,33 vezes a oferta, tendo-se cifrado (já incluindo as garantias de subscrição) nos 79,8 milhões de euros.
A Vista Alegre conseguiu colocar 60 milhões de euros em dívida a cinco anos ligada à sustentabilidade, junto de mais de dois mil investidores de retalho, de acordo com a apresentação de resultados da operação, divulgada esta quinta-feira.
A procura (incluindo as garantias de subscrição) cifrou-se nos 79,8 milhões de euros, tendo assim superado 1,33 vezes a oferta. No passado dia 13 de maio, a empresa informou o mercado de que tinha aumentado o montante indicativo da operação de 45 milhões de euros para 60 milhões.
Ao todo, 2.320 investidores responderam ao apelo da Vista Alegre. A maioria (57%) apostou no investimento de montantes mais elevados, entre os 10.500 euros e os 100 mil. Apenas 27% investiu mais de 100 mil euros.
Além disso, 14% aplicou entre 5.500 euros e 10 mil euros nestas obrigações. Só 8% investiu entre montantes entre o patamar mínimo , 2500 euros, e os cinco mil euros.
Estes títulos de dívida com prazo a cinco anos ligada à sustentabilidade tem uma taxa de juro bruta anual de 5,3%.
As Obrigações Vista Alegre 2029 são Sustainability-Linked Bonds (obrigações ligadas à sustentabilidade), na medida em que, se a Vista Alegre não cumprir a meta de desempenho de sustentabilidade definida para o indicador-chave de desempenho ("KPI") relacionado com sustentabilidade (Toneladas Equivalentes de Petróleo (tep) / Toneladas de peças boas) por referência a 31 de dezembro de 2028, ou caso o valor do KPI por referência a 31 de dezembro de 2028 não seja confirmado vai pagar uma remuneração adicional de 1,25 euros por cada obrigação na data de reembolso.
O Haitong Bank, o Caixa Banco de Investimento e o Millennium Investment Banking desempenharam o papel de coordenadores globais da oferta, auxiliados pelo Banco Invest, que desempenhou um papel de Co-líder na colocação. As sociedades de advogados Vieira de Almeida e Morais Leitão trataram da parte da assessoria jurídica.