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Tesouro já reembolsou mais dois mil milhões de euros ao FMI

Portugal fez em Fevereiro o primeiro reembolso antecipado do ano ao FMI. Em causa estiveram dois mil milhões de euros, quase metade da meta para este ano. Com esta operação, o IGCP já devolveu 36% de todo o empréstimo.

Miguel Baltazar
24 de Fevereiro de 2016 às 11:58
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A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) já arrancou com os reembolsos antecipados ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Em causa estão cerca de dois mil milhões de euros que, sabe o Negócios, foram pagos no início de Fevereiro. Assim, o instituto liderado por Cristina Casalinho (na foto) só tem de desembolsar mais 2,6 mil milhões este ano.

Ao contrário dos reembolsos ao FMI que foram feitos em 2015, o Tesouro desta vez não anunciou a operação publicamente. Desembolsou à instituição liderada por Cristina Lagarde dois mil milhões de euros, naquele que é o primeiro reembolso antecipado de Portugal em 2016.

A informação foi revelada pelo IGCP entre um conjunto de notas aos investidores. Contudo, o Negócios sabe que a operação será detalhada no Boletim Estatístico, a publicar nos próximos dias.

Com este reembolso e os realizados em 2015, Portugal já devolveu 36% de todo o empréstimo ao FMI. Agora, o instituto liderado por Cristina Casalinho fica apenas com a responsabilidade de reembolsar mais 2,6 mil milhões de euros até ao final do ano.

Este montante permitirá cumprir a meta global de 4,6 mil milhões, assumida na proposta de Orçamento do Estado para 2016. Mas o Tesouro volta a salientar no documento que Portugal poderá reembolsar ao FMI mais do que o actualmente previsto. Isso se a banca devolver parte da ajuda estatal, ou caso haja um encaixe com a venda do Novo Banco e dos activos do Banif.

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