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Portugal emite 1.500 milhões de euros em dívida a 6 e 12 meses
A Agência de Gestão de Tesouraria e Dívida Pública - IGCP emitiu duas linhas de Bilhetes do Tesouro (BT), uma a seis e outra a 12 meses. O juro supera os 3% e é mais elevado do que o valor pago no último leilão comparável, em janeiro deste ano.
Portugal financiou-se em 1.500 milhões de euros no mercado de dívida. A Agência de Gestão de Tesouraria e Dívida Pública - IGCP realizou esta quarta-feira um leilão de duas linhas de bilhetes do Tesouro (BT), a seis e a 12 meses.
O valor está em linha com o montante indicativo aquando ao anúncio da operação, que se situava entre 1.250 milhões e 1.500 milhões de euros.
Na linha que vence a 21 de março de 2025, emitiu mil milhões de euros, com uma "yield" de 3,443%, tendo a procura sido 2,13 vezes superior à oferta.
Já na linha a seis meses, com maturidade em 20 de setembro deste ano, colocou 500 milhões, com um juro de 3,736%. A procura ficou 3,55 vezes acima da oferta.
Em ambos os casos, tanto a procura como o valor pago foi superior ao observado no último leilão comparável, em janeiro deste ano. Nessa altura, Portugal pagou 3,660% na linha a seis meses e 3,279% na emissão a um ano.
O país continuou, assim, a pagar mais pela dívida a curto prazo do que a longo, mantendo a tendência observada na última ida ao mercado. "Continuamos com uma curva de taxas de juro invertida, com as taxas para os prazos mais curtos, mais altas que as de prazo mais longo", defende Filipe Silva, diretor de investimentos do Banco Carregosa, em declarações ao Negócios.
Notícia atualizada às 11h18
O valor está em linha com o montante indicativo aquando ao anúncio da operação, que se situava entre 1.250 milhões e 1.500 milhões de euros.
Já na linha a seis meses, com maturidade em 20 de setembro deste ano, colocou 500 milhões, com um juro de 3,736%. A procura ficou 3,55 vezes acima da oferta.
Em ambos os casos, tanto a procura como o valor pago foi superior ao observado no último leilão comparável, em janeiro deste ano. Nessa altura, Portugal pagou 3,660% na linha a seis meses e 3,279% na emissão a um ano.
O país continuou, assim, a pagar mais pela dívida a curto prazo do que a longo, mantendo a tendência observada na última ida ao mercado. "Continuamos com uma curva de taxas de juro invertida, com as taxas para os prazos mais curtos, mais altas que as de prazo mais longo", defende Filipe Silva, diretor de investimentos do Banco Carregosa, em declarações ao Negócios.
O responsável indica que isto acontece porque, apesar de os bancos centrais "continuarem a dar sinais de possíveis cortes das taxas de juro, com o Banco Central Europeu (BCE) a apontar o próximo para junho", as expectativas relativamente ao número de cortes "tem vindo a baixar, o que tem feito subir as taxas".
Notícia atualizada às 11h18