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Juros portugueses descem para mínimos de 11 semanas

A 'yield' associada às obrigações portuguesas a dez anos está a descer pela quarta sessão consecutiva, para o valor mais baixo desde 24 de Janeiro.

Bloomberg
11 de Abril de 2017 às 12:24
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A recuar pela quarta sessão consecutiva, os juros das obrigações portuguesas a dez anos negoceiam esta terça-feira, 11 de Abril, em mínimos de 11 semanas, num dia que é de agravamentos ligeiros na generalidade dos países do euro.

 

A ‘yield’ associada aos títulos a dez anos desce 0,6 pontos para 3,814%, o valor mais baixo desde 24 de Janeiro. Juntamente com os juros, também o risco da dívida de Portugal – medido pelo spread face à dívida da Alemanha – está a descer, para se fixar no valor mais baixo desde 15 de Março. A queda é de 1,5 pontos para 355,7.

Esta evolução acontece na véspera do quarto leilão de Obrigações do Tesouro deste ano, através do qual o IGCP pretende arrecadar entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros com títulos que vencem em Outubro de 2022 e Outubro de 2025.

A operação de financiamento, por seu turno, ocorre na semana anterior à avaliação ao "rating" de Portugal por parte da DBRS (a 21 de Abril), a única das quatro grandes agências de notação financeira que classifica Portugal acima do nível de "lixo", garantindo a elegibilidade da dívida nacional para os programas de compra do BCE.

 

Na sua última análise ao país, que data de Outubro, a agência referiu que "a tendência estável reflectia o progresso de Portugal na redução do défice orçamental e das medidas proactivas para fortalecer o sector bancário".

 

O comportamento dos juros portugueses contraria, esta terça-feira, a evolução das "yields" na região da moeda única. Em Espanha, os juros das obrigações a dez anos sobem 0,8 pontos para 1,621%, enquanto em Itália o agravamento é de 1,6 pontos para 2,257%. Na Alemanha, a ‘yield’ avança 0,4 pontos para 0,211% e, em França, sobe 2,1 pontos para 0,952%, numa altura em que se aproximam as eleições presidenciais no país.

 

A maioria das sondagens continua a apontar para um confronto entre Marine Le Pen e Emmanuel Macron na segunda volta, a 7 de Maio, que deverá dar vitória ao candidato centrista.

 

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