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Finanças: "Elevado sucesso" da emissão de hoje "comprova trabalho e estratégia de Portugal"

Depois de Portugal ter emitido a 10 anos com taxas negativas pela primeira vez, o Ministério das Finanças realça o impacto na redução dos custos com a dívida e no alongamento da maturidade.

João Leão, ministro das Finanças, defendeu que uma decisão dos tribunais pode ser suficiente para dispensar um Orçamento retificativo.
Tiago Petinga/Lusa
13 de Janeiro de 2021 às 13:39
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Depois do Tesouro português ter conseguido, pela primeira vez, colocar uma emissão de Obrigações a 10 anos a taxas negativas, o Ministério das Finanças, numa reação ao Negócios, diz que o leilão (duplo) de hoje contribuirá "positivamente para a estratégia de alongamento da maturidade média da dívida pública, bem como para a redução do custo médio de financiamento".

"Aproveitando a procura evidenciada pelos principais benchmarks", foram emitidos 1.250 mil milhões de obrigações do tesouro, sendo 500 milhões com maturidade de 10 anos e 750 milhões a 15 anos, "correspondendo a uma maturidade média próxima dos 13 anos", recorda o Ministério, salientando que, pela primeira vez, para o prazo de 10 anos a taxa foi negativa de -0,012%. O gabinete de João Leão destaca também a taxa de colocação de 0,319% conseguida para o prazo de 15 anos. O que resultou "numa taxa média desta colocação de 0,19%".

E que comparam com as taxas anteriores nas emissões de iguais períodos de 0,329% (10 anos) e 0,928% (15 anos). 

Assim, o Ministério das Finanças fala de uma primeira emissão em 2021 executada com "elevado sucesso, mantendo uma perspetiva de regularidade na colocação de dívida em mercado primário e proporcionando liquidez à curva de dívida pública da República". O valor baixo dos juros e os prazos mais longos, acrescenta, "permitirão assumir menos encargos com a dívida e um alongamento das amortizações futuras de dívida".
 

Para as Finanças, "o sucesso do leilão de hoje vem comprovar o trabalho e a estratégia que Portugal tem conseguido executar no atual contexto e também aproveitar a atuação do Banco Central Europeu".

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