Notícia
EDP emite 1,25 mil milhões em dívida verde a sete anos com juro de 1,9%
A elétrica tem vindo a apostar no mercado verde para financiar a expansão do negócio de renováveis. No plano estratégico até 2025 traçou como objetivo chegar a 50% de financiamento sustentável.
A EDP voltou ao mercado de dívida verde. A energética liderada por Miguel Stilwell d'Andrade colocou 1,25 mil milhões de euros em obrigações a sete anos e meio com uma taxa de juro próxima de 1,9%, abaixo do "guidance" inicial para a operação que baixou graças à forte procura.
Segundo informações obtidas pela Bloomberg junto de fontes do mercado e confirmada pela empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a elétrica fechou esta segunda-feira a emissão de "green bonds" que vencem em setembro de 2029.
O prémio foi de 100 pontos base face ao mid-swap do euro com a mesma maturidade, que negociou nos 0,89%. A taxa de juro fixou-se assim 1,897%, enquanto o cupão anual ficou nos 1,875%.
A "yield" fixada após os fechos dos livros de ordens representa um recuo de 33 pontos base face ao prémio indicativo inicial, pressionada pelo apetite dos investidores. A procura por estes títulos atingiu os 6,1 mil milhões de euros, ou seja, quase cinco vezes acima da oferta.
"Esta emissão destina-se ao financiamento ou refinanciamento, no todo ou em parte, do portfólio de projetos 'green' elegíveis do grupo EDP, que consiste em projetos renováveis – eólicos e solares – da EDP Renováveis, tal como definido no "Green Bond Framework" da EDP", refere a EDP.
"As 'notes' serão emitidas ao abrigo do programa de emissão de títulos de dívida 'Programme for the Issuance of Debt Instruments (MTN)' da EDP e EDP Finance BV e serão admitidas à negociação na Euronext Dublin", acrescenta.
O BNP Paribas, o UniCredit, o Barclays, o Citi, o Commerzbank, o HSBC, o ING, o JPMorgan, o Millennium BCP e o NatWest Markets atuaram como "bookrunners" da operação.
A EDP tem vindo a apostar no mercado verde para financiar a expansão do negócio de renováveis. No plano estratégico até 2025 traçou como objetivo chegar a 50% de financiamento sustentável, mas a meta poderá ser alcançada mais cedo dado que, antes desta operação, a empresa já tinha atingido a marca dos 40%.
Segundo informações obtidas pela Bloomberg junto de fontes do mercado e confirmada pela empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a elétrica fechou esta segunda-feira a emissão de "green bonds" que vencem em setembro de 2029.
A "yield" fixada após os fechos dos livros de ordens representa um recuo de 33 pontos base face ao prémio indicativo inicial, pressionada pelo apetite dos investidores. A procura por estes títulos atingiu os 6,1 mil milhões de euros, ou seja, quase cinco vezes acima da oferta.
"Esta emissão destina-se ao financiamento ou refinanciamento, no todo ou em parte, do portfólio de projetos 'green' elegíveis do grupo EDP, que consiste em projetos renováveis – eólicos e solares – da EDP Renováveis, tal como definido no "Green Bond Framework" da EDP", refere a EDP.
"As 'notes' serão emitidas ao abrigo do programa de emissão de títulos de dívida 'Programme for the Issuance of Debt Instruments (MTN)' da EDP e EDP Finance BV e serão admitidas à negociação na Euronext Dublin", acrescenta.
O BNP Paribas, o UniCredit, o Barclays, o Citi, o Commerzbank, o HSBC, o ING, o JPMorgan, o Millennium BCP e o NatWest Markets atuaram como "bookrunners" da operação.
A EDP tem vindo a apostar no mercado verde para financiar a expansão do negócio de renováveis. No plano estratégico até 2025 traçou como objetivo chegar a 50% de financiamento sustentável, mas a meta poderá ser alcançada mais cedo dado que, antes desta operação, a empresa já tinha atingido a marca dos 40%.