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Credores europeus da troika vão receber cheque de 1,5 mil milhões de Portugal em 2023

Na proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE 2023) está previsto um reembolso ao Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (MEEF) no próximo ano.

No final de 2021, o Fundo de Garantia de Depósitos tinha recursos próprios de 1,67 mil milhões de euros.
João Cortesão
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Portugal vai voltar a reembolsar dívida contraída junto da troika na última crise financeira. O país tinha avançado com devoluções antecipadas antes da pandemia, mas o vírus obrigou a uma paragem na estratégia. Após as devoluções desta dívida mais cara terem retomado este ano, o Ministério das Finanças vai passar um novo cheque de 1,5 mil milhões de euros aos credores europeus.

Na proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE 2023) entregue esta segunda-feira pelo Governo no Parlamento, está previsto um reembolso de 1.500 milhões de euros ao Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (MEEF) no próximo ano.

Este reembolso segue-se a outro, à mesma organização, de 500 milhões de euros efetivado no primeiro semestre de 2022. O país regressou este ano às datas previstas para os pagamentos após ter adotado uma estratégia de reembolsos antecipados, ao longo de 2017 e 2018, para aproveitar o ambiente de baixas taxas de juro para se financiar nos mercados e poupar com o custo desta dívida.

Foi assim que Portugal pagou a fatura de 28,5 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e era o plano também para os credores europeus. Antes da pandemia fez um primeiro reembolso antecipado de dois mil milhões de euros, em outubro de 2019, ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF).

Face aos novos pagamentos, o Ministério das Finanças espera fechar o ano com uma dívida de 25.328 milhões de euros ao FEEF e outros 22.300 milhões de euros ao MEEF.

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