Notícia
Antes de aumentar capital, Credit Suisse capta investidores com nova dívida
Este é o primeiro teste do Credit Suisse no mercado após ter anunciado, no final do mês passado, um mega plano de reestruturação para tentar travar uma crise que dura há meses.
Em pleno processo de reestruturação, o Credit Suisse mediu o pulso ao apetite dos grandes investidores numa emissão de dívida, em que atraiu uma forte procura. Para uma colocação de dois mil milhões de dólares em obrigações, a procura foi quatro vezes superior: oito mil milhões, segundo informações avançadas pela Bloomberg.
O banco suíço esteve no mercado a emitir obrigações a 11 anos, com o "guidance" inicial a apontar para um prémio de 512,5 pontos base face às Treasuries com o mesmo prazo, de acordo com fonte conhecedora da operação citada pela agência financeira, que pediu para não ser identificada por as negociações serem privadas.
A "yield" poderá assim rondar os 9%. A concretizar-se, o prémio será mais do dobro do que o concorrente Citigroup conseguiu numa colocação semelhante na quarta-feira de obrigações também a 11 anos.
Este é o primeiro teste do Credit Suisse no mercado após ter anunciado, no final do mês passado, um mega plano de reestruturação para tentar travar uma crise que dura há meses.
Apoiado em capital saudita, o banco suíço pretende avançar com dois aumentos de capital (para captar 4 mil milhões de francos suíços), vender ativos e cortar custos. A proposta será votada numa assembleia geral extraordinária de acionistas marcada para 23 de novembro.
No mesmo dia, o Credit Suisse divulgou igualmente as contas do terceiro trimestre, tendo registado um prejuízo 4,03 mil milhões de francos suíços, o que compara com lucros de 434 milhões de francos suíços no período homólogo e com uma previsão dos analistas de prejuízos de apenas 504,9 milhões.
O banco suíço esteve no mercado a emitir obrigações a 11 anos, com o "guidance" inicial a apontar para um prémio de 512,5 pontos base face às Treasuries com o mesmo prazo, de acordo com fonte conhecedora da operação citada pela agência financeira, que pediu para não ser identificada por as negociações serem privadas.
Este é o primeiro teste do Credit Suisse no mercado após ter anunciado, no final do mês passado, um mega plano de reestruturação para tentar travar uma crise que dura há meses.
Apoiado em capital saudita, o banco suíço pretende avançar com dois aumentos de capital (para captar 4 mil milhões de francos suíços), vender ativos e cortar custos. A proposta será votada numa assembleia geral extraordinária de acionistas marcada para 23 de novembro.
No mesmo dia, o Credit Suisse divulgou igualmente as contas do terceiro trimestre, tendo registado um prejuízo 4,03 mil milhões de francos suíços, o que compara com lucros de 434 milhões de francos suíços no período homólogo e com uma previsão dos analistas de prejuízos de apenas 504,9 milhões.