Notícia
Alemanha emite dívida a 15 anos pela primeira vez na história
O instituto que gere a dívida do país lançou uma emissão a 15 anos pela primeira vez na sua história por via sindicada, algo que também não acontecia desde 2015.
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A agência de dívida alemã está a emitir pela primeira vez na sua história dívida soberana com maturidade de 15 anos, nesta quarta-feira, dia 6 de maio, numa operação em que determinou a colocação de 7,5 mil milhões de euros de dívida.
Esta é uma mudança de estratégia por parte da instituição que gere a dívida pública germânica, não só em termos de prazo de emissão, mas também porque este será um processo que terá apoio de um sindicato de bancos - algo que não acontecia desde 2015 -, seguindo a batuta de outros países europeus, como Espanha ou Itália, que tiveram uma procura recorde nos leilões realizados por esta via no mês passado.
Esta nova emissão por via sindicada, que ocorre geralmente quando são abertas novas linhas de obrigações, como foi o caso, dá uma maior segurança a quem emite e aumenta as hipóteses de chegar a um número maior de investidores, espelhando a necessidade que o país tem de se financiar para combater a atual crise.
A agência de dívida alemã confirmou à Reuters que optou por uma emissão com apoio bancário, precisamente por se tratar do primeiro leilão a 15 anos. A procura excedeu os 35,5 mil milhões de euros.
Para este leilão foram mandatados cinco bancos, de acordo com a Bloomberg, sendo eles o BNP Paribas, o Bank of America Securities, o Credit Agricole, o Commerzbank e o HSBC.
"O instituto de dívida está a adotar uma abordagem em que dá primazia à segurança, usando um sindicato para esta nova emissão a 15 anos, que também reflete a maior necessidade de financiamento da Alemanha", disse Peter McCallum, analista da Mizuho International, à Bloomberg. Plc.
Os governos da Zona Euro levantaram 27 mil milhões de euros por via sindicada em março, um valor quatro vezes superior ao arrecadado no mesmo mês do ano anterior.
Esta emissão surge num dia em que os dados relativos à indústria mostram que as encomendas na maior economia da Europa atingiram o mínimo desde que há registo, em 1991.
Por esta altura, os juros da dívida alemã a 15 anos sobem 2,5 pontos base para os -0,417%, menos 22 pontos base do que o valor fixado na emissão. Nas restantes maturidades, os juros germânicos a dez anos no mercado secundário sobem 2,9 pontos base para os -0,554% e a 30 anos sobem 2,7% para os -0,116%.
Esta é uma mudança de estratégia por parte da instituição que gere a dívida pública germânica, não só em termos de prazo de emissão, mas também porque este será um processo que terá apoio de um sindicato de bancos - algo que não acontecia desde 2015 -, seguindo a batuta de outros países europeus, como Espanha ou Itália, que tiveram uma procura recorde nos leilões realizados por esta via no mês passado.
A agência de dívida alemã confirmou à Reuters que optou por uma emissão com apoio bancário, precisamente por se tratar do primeiro leilão a 15 anos. A procura excedeu os 35,5 mil milhões de euros.
Para este leilão foram mandatados cinco bancos, de acordo com a Bloomberg, sendo eles o BNP Paribas, o Bank of America Securities, o Credit Agricole, o Commerzbank e o HSBC.
"O instituto de dívida está a adotar uma abordagem em que dá primazia à segurança, usando um sindicato para esta nova emissão a 15 anos, que também reflete a maior necessidade de financiamento da Alemanha", disse Peter McCallum, analista da Mizuho International, à Bloomberg. Plc.
Os governos da Zona Euro levantaram 27 mil milhões de euros por via sindicada em março, um valor quatro vezes superior ao arrecadado no mesmo mês do ano anterior.
Esta emissão surge num dia em que os dados relativos à indústria mostram que as encomendas na maior economia da Europa atingiram o mínimo desde que há registo, em 1991.
Por esta altura, os juros da dívida alemã a 15 anos sobem 2,5 pontos base para os -0,417%, menos 22 pontos base do que o valor fixado na emissão. Nas restantes maturidades, os juros germânicos a dez anos no mercado secundário sobem 2,9 pontos base para os -0,554% e a 30 anos sobem 2,7% para os -0,116%.
