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Europa recupera de pior semana do ano. Investidores aguardam inflação dos EUA e BCE
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta segunda-feira.
Europa recupera de pior semana do ano. Investidores aguardam inflação dos EUA e reunião do BCE
Os principais índices europeus recuperaram esta segunda-feira, depois da pior semana em 18 meses do índice de referência do Velho Continente, o Stoxx 600, com as atenções dos investidores a virarem-se para os dados da inflação de agosto nos EUA, tanto no consumidor, como no produtor.
Ao mesmo tempo, o encontro de política monetária do Banco Central Europeu, na quinta-feira, onde é esperada uma nova descida de juros em 25 pontos base, está sob os holofotes do mercado.
O "benchmark" que reúne as 600 maiores cotadas europeias somou 0,82% para 510,7 pontos, com os setores de produtos químicos, da banca e da indústria a darem o maior contributo, com uma subida superior a 1%.
Pela negativa, o setor do imobiliário recuou ligeiramente, enquanto o retalho registou um ganho muito ténue, penalizado por uma descida do grupo francês Kering – proprietário da Gucci, Balenciaga e Saint Laurent –, que perdeu 2,52% para mínimos de sete anos, devido a preocupações relativamente às vendas na China.
Entre os restantes movimentos significativos de mercado esteve a britânica Entain, que subiu 5,29%, depois de a empresa de apostas ter revelado que o segundo semestre do ano arrancou melhor do que era antecipado.
Por sua vez, a Adidas recuou 3,04%, depois de o banco de investimento do Barclays ter diminuído a recomendação relativa às ações da empresa de "overweight" (equivalente a "comprar") para "equal weight" (equivalente a "manter").
"Pensamos que os investidores estão à procura de sinais de crescimento", disse à Bloomberg Susana Cruz, estratega da Panmure Liberum.
"Na Zona Euro, o setor da indústria transformadora continua fraco, sem sinais claros de aceleração, ou de aparecimento de uma fonte sustentável de procura. Nos EUA, a economia está a passar por um nível mais elevado de incerteza e a narrativa pode mudar rapidamente de uma 'aterragem suave' para uma recessão", detalhou.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX somou 0,77%, o francês CAC-40 valorizou 0,99%, o italiano FTSE MIB ganhou 0,9%, o britânico FTSE 100 subiu 1,09% e o espanhol IBEX 35 avançou 0,89%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 1,03%.
Juros aliviam ligeiramente na Zona Euro. Portugal e França são exceção
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estiveram maioritariamente a aliviar esta segunda-feira, embora de forma muito ligeira, com as "yields" da dívida francesa e portuguesa a agravarem-se muito moderadamente. Isto numa sessão em que os investidores terão retornado aos ativos de risco, com as bolsas europeias a valorizarem.
Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, somaram 0,6 pontos base, para 2,782%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento cedeu 0,2 pontos, para 2,990%.
Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa cresceu 0,4 pontos base, para 2,879%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, aliviaram em 0,1 pontos, para 2,166%.
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, recuaram 3 pontos base para 3,854%.
Petróleo recupera com riscos de furacão na costa Sul dos EUA
Os preços do petróleo estão a valorizar ligeiramente, com o risco de possíveis disrupções à produção na região da costa Sul dos Estados Unidos, devido às previsões de um potencial furacão, a sustentar o atual momento de alta.
O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, soma 0,4%, para os 67,94 dólares por barril. Já o Brent, que serve de referência para o continente europeu, avança 0,08%, para os 71,12 dólares por barril.
No final da semana passada, o Brent tinha registado perdas nas últimas seis sessões, apontando uma queda superior a 11%, encerrando na sexta-feira em mínimos de dezembro de 2021.
"Uma pequena recuperação dos preços está em curso, inspirada pelos avisos de furacões que podem ameaçar a costa do golfo dos Estados Unidos, mas o ponto central continua a ser sobre a origem da procura e o que a OPEP+ pode fazer", explicou à Reuters o analista da PVM John Evans.
Dólar recupera com corte de 25 pontos base pela Fed praticamente garantido
O dólar está a recuperar face às principais divisas rivais esta segunda-feira, com os investidores centrados nas leituras da inflação no consumidor e dos preços no produtor nos Estados Unidos, agendadas para esta semana.
Isto depois de os dados da criação de emprego, divulgados na passada sexta-feira, terem reforçado expectativas de que a Reserva Federal deverá mesmo cortar os juros em 25 pontos base no encontro de setembro.
O dólar soma 0,43% para 142,91 ienes, a primeira sessão de ganhos em cinco, depois de a moeda nipónica ter valorizado como ativo-refúgio no final da semana passada. Também face à moeda única europeia a "nota verde" ganha 0,41% para 0,9059 euros.
Já o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais - avança 0,07% para 101,9177 pontos.
Ouro estabiliza à medida que reunião da Fed se aproxima
Após uma queda de quase 1% na última sessão, a negociação do ouro segue praticamente estável, ainda que com um recuo ligeiro, num momento em que os investidores aguardam a próxima reunião de política monetária da Reserva Federal, com data marcada para 17 e 18 de setembro, em que se espera já com grande certeza um corte nas taxas de juro.
O metal amarelo segue a cair 0,10% para 2.494,95 dólares por onça.
Apesar de o mercado esperar com grande certeza um corte em setembro, está ainda em debate a dimensão da descida e decisões posteriores.
Os analistas consultados pela Bloomberg acreditam que o corte elevará o ouro a novos máximos: "Prevemos que o ouro atinja uma média de 2.580 dólares no quarto trimestre, o que resultará numa média anual de 2.388 dólares. A tendência ascendente do ouro vai continuar no próximo ano, com os preços a rondar os 2.700 dólares", afirmou Ewa Manthey, estratega da ING Bank NV.
A pressionar os ganhos do ouro está a falta de procura por parte do Banco Popular da China pelo quarto mês consecutivo. Mesmo assim, os analistas acreditam que este abrandamento não esteja a ter tanto impacto na negociação, já que a população chinesa continua a arrecadar ouro como um ativo-refúgio à crise no mercado imobiliário do país.
Wall Street em alta já recupera de pior semana desde março de 2023
Após ter assinalado a pior semana desde março de 2023, os principais índices em Wall Street abriram esta segunda-feira a negociar em terreno positivo.
Os investidores estão hoje a retirar otimismo de perspetivas de uma aterragem suave da política monetária na economia, antes de ser conhecida a inflação de agosto nos Estados Unidos, na quarta-feira.
O S&P 500 soma 0,86% para 5.454,87 pontos. Já o Nasdaq Composite ganha 1,08% para 16.870,64 pontos. O Dow Jones avança 0,58% para 40.579,66 pontos.
O forte "sell-off" da semana passada aconteceu depois de terem sido conhecidos os dados da criação de emprego nos EUA referentes a agosto, que mostraram que a criação de novos empregos se fixou nos 142.000 - cerca de 20.000 empregos abaixo da expectativa dos analistas. Por outro lado, a taxa de desemprego abrandou ligeiramente para 4,2%.
Os investidores vão esta semana atentar nos números da inflação e dos preços no produtor referentes a agosto, numa altura em que tentam antecipar qual a dimensão de um corte de juros pela Reserva Federal em setembro, se de 25 ou 50 pontos base.
As probabilidades de uma descida de 25 pontos base chegam aos 71%, enquanto um corte de maior dimensão se fica pelos 29%, de acordo com a ferramenta FedWatch, citada pela CNBC.
Euribor cai e a seis e 12 meses para novos mínimos de mais de ano e meio
A taxa Euribor desceu hoje a três, a seis e a 12 meses e nos dois prazos mais longos para novos mínimos desde 30 de março de 2023 e 15 de dezembro de 2022, respetivamente.
Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que desceu para 3,449%, continuou acima da taxa a seis meses (3,307%) e da taxa a 12 meses (2,986%).
A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, baixou hoje para 3,307%, um novo mínimo desde 30 de março de 2023 e menos 0,039 pontos, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro do ano passado, um máximo desde novembro de 2008.
Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a julho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,1% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,2% e 25,4%, respetivamente.
No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também recuou hoje, para 2,986%, um mínimo desde 15 de dezembro de 2022 e menos 0,039 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro de 2023.
No mesmo sentido, a Euribor a três meses caiu hoje, ao ser fixada em 3,462%, menos 0,006 pontos, depois de ter subido para 4,002% em 19 de outubro de 2023, um máximo desde novembro de 2008.
Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente do BCE, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.
Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.
Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.
A média da Euribor em agosto voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo, tendo baixado 0,137 pontos para 3,548% a três meses (contra 3,685% em julho), 0,219 pontos para 3,425% a seis meses (contra 3,644%) e 0,360 pontos para 3,166% a 12 meses (contra 3,526%).
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Europa arranca semana no verde à espera do BCE
As bolsas europeias arrancaram a semana com otimismo e a corrigir do "sell-off" de sexta-feira, que levou o principal índice da região, o Stoxx 600, a registar a pior semana desde outubro de 2023. Os investidores aguardam agora os próximos passos do Banco Central Europeu (BCE) em relação à política monetária da Zona Euro, bem como antecipam uma série de dados económicos na região, que vão permitir tirar a fotografia da vitalidade económica europeia.
O Stoxx 600 arrancou a primeira sessão da semana a valorizar 0,63% para 509,74 pontos. A dar "gás" ao índice está o setor das viagens e do lazer, bem como o das tecnologias, que avançam 1,53% e 1,35%, respetivamente, depois do setor tecnológico ter registado, na semana passada, o pior desempenho semanal em quase dois meses. Já a travar maiores ganhos do principal índice europeu está o setor das "utilities" (gás, água e luz), o único que negoceia no vermelho, que recua 0,68% esta manhã.
As ações de lazer estão a ser impulsionadas pelo bom desempenho da Entain, que dispara 7,57% para 6,88 libras, depois de a empresa de apostas britânica ter revelado que o segundo semestre do ano arrancou melhor do que era antecipado.
Por sua vez, a Adidas recua 3,67% para 212,60 euros, depois de o banco de investimento Barclays ter diminuído a recomendação da empresa para "equal weight" (equivalente a "manter") de "overweight" (equivalente a "comprar").
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax avança 0,57%, o francês CAC-40 valoriza 0,34%, o italiano FTSEMIB sobe 0,71%, o britânico FTSE 100 ganha 0,57% e o espanhol IBEX 35 recupera 0,55%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,72%.
Juros agravam-se na Zona Euro. França regista maior subida
Os juros da dívida da Zona Euro estão a agravar-se em toda a linha, com a França a registar os maiores avanços, numa altura em que o país liderado por Emmanuel Macron pediu à União Europeia mais tempo para apresentar o seu plano para redução do défice.
Os juros da dívida francesa, com a maturidade a dez anos, avançam, assim, 6,9 pontos base para 2,944%, enquanto a rendibilidade das "bunds" alemãs, com o mesmo prazo e de referência para a região, sobem 6,2 pontos base para 2,229%.
Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, crescem 6,7 pontos base, para 2,842%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento agravam 6,2 pontos, para 3,054%.
Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, avançam 5 pontos base para 3,935%.
Dólar recupera terreno. Maiores ganhos registam-se em relação ao iene
O dólar está a recuperar terreno esta segunda-feira em relação ao euro e a um conjunto de outras divisas, numa altura em que os investidores avaliam as probabilidades do Banco Central Europeu (BCE) avançar com um novo corte nas taxas de juros e a magnitude do alívio monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana.
O euro recua 0,21% para 1,1061 dólares, enquanto a libra cai 0,17% para 1,3107 dólares. O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da divisa norte-americana em relação a um leque de outras moedas – avança 0,25%, com a recuperação mais expressiva a ser regista em relação à divisa japonesa.
A "nota verde" avança 0,58% para 143,12 ienes, com os investidores a indicarem uma maior apetite pelo risco esta segunda-feira. Na semana passada, o dólar registou uma queda de 2,73% em relação à divisa nipónica, pressionado pelos dados da criação de emprego nos EUA.
Ouro recua ligeiramente com inflação nos EUA em foco
Os preços do ouro estão a negociar em baixa, embora com um recuo ligeiro, estendendo as perdas registadas na sexta-feira, depois de dados sobre a criação de empregos nos EUA terem acentuado preocupações com a saúde do mercado laboral norte-americano.
A esta hora, o ouro recua 0,08% para 2.495,36 dólares por onça, numa altura em que os investidores aguardam com expectativa a divulgação dos dados mais recentes sobre a inflação nos EUA na quarta-feira. Se as previsões estiverem certas, o índice de preços ao consumidor – conhecido como o indicador favorito da Reserva Federal (Fed) norte-americana para avaliar a inflação – deve cair para os 2,6% em agosto, depois de se ter cifrado nos 2,9% em julho.
Com um corte de 25 pontos base já incorporado pelo mercado, os investidores aguardam pistas para perceberem qual vai ser a magnitude do alívio do banco central na reunião da próxima semana. Com o mercado laboral a dar sinais mistos em relação à sua saúde e a inflação numa trajetória descendente, os investidores apostam agora numa probabilidade de 29% da Fed cortar os juros em 50 pontos base, de acordo com a CME FedWatch Tool.
A pressionar os preços do ouro está ainda a decisão do banco central chinês de não reforçar as suas reservas deste metal precioso pelo quarto mês consecutivo em agosto.
Petróleo corrige após atingir mínimos de três anos
O petróleo encontra-se a corrigir das perdas registadas na última semana, depois de ter encerrado no valor mais baixo em três anos. O crude tem sido extremamente pressionado pela queda na procura mundial, pelos sinais de fraca vitalidade das principais economias do globo e pela provável retoma de produção na Líbia – e nem a decisão da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e aliados em adiar o aumento de produção por dois meses conseguiu tirar esta matéria-prima de uma trajetória negativa na semana passada.
O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – avança 1,08%, para os 68,40 dólares por barril. Já o Brent, que serve de referência para o continente europeu, sobe 1,01%, para os 71,78 dólares por barril.
Os investidores estão a preparar-se para uma semana recheada de dados sobre o mercado do crude, com a OPEP a publicar o seu relatório mensal na terça-feira. Também esta semana dá-se a "Asia Pacific Petroleum Conference", um grande encontro do setor, onde os investidores vão estar à procura de pistas sobre o futuro da procura desta matéria-prima a nível mundial.
Esta recuperação, embora modesta, acontece apesar da decisão da Arábia Saudita de reduzir os preços da exportação de petróleo para o mercado asiático, refletindo as fracas perspetivas de procura de crude.
"Sell-off" ainda castiga Ásia. Europa aponta para o verde em semana de reunião do BCE
As bolsas asiáticas encerraram a sessão desta segunda-feira no vermelho, enquanto as europeias apontam para um abertura com ganhos modestos. Isto acontece depois de um "sell-off" ter pressionado as ações a nível mundial e ter levado as bolsas europeias e as norte-americanas a registar a pior semana desde março de 2023.
Pela China, o Hang Seng e o Shanghai Composite continuaram a trajetória de queda registada na última semana e encerraram a sessão a perder 2% e 1,2%, respetivamente. Os dados mais recentes sobre o mercado laboral norte-americano alimentaram receios de que o crescimento económico das principais potências mundiais pode estar estagnado ou mesmo a preparar-se para dar um passo atrás, o que está a deixar os investidores receosos.
Por outro lado, também os dados da inflação de agosto na China pressionaram as ações, com os preços no consumidor a subirem 0,6% em relação ao período homólogo e os preços no produtor a caírem 1,8%, acima das previsões de 1,4%.
Pelo Japão, o Topix caiu 0,9% e o Nikkei 225 recuou 0,7%, registando a quinta queda consecutiva do índice de referência nipónico. O setor tecnológico continua numa trajetória descendente por toda a região, com a Samsung a pressionar as bolsas japonesas ao recuar quase 2% nesta segunda-feira.
Já na Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura com ganhos modestos, numa altura em que a política monetária centra atenções. Na quinta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) vai reunir e deve mesmo avançar com um segundo corte nas taxas de juro.