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Bolsas europeias encerram no vermelho. Heineken afunda mais de 10%
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.
Bolsas europeias encerram no vermelho. Heineken afunda mais de 10%
As bolsas europeias fecharam a primeira sessão desta semana com a maioria dos índices do "velho continente" a registarem perdas, enquanto os investidores antecipam uma série de resultados trimestrais de empresas, com quatro das "sete magníficas" a apresentarem valores esta semana - a Microsoft, Apple, Meta e Amazon.
No fecho, o índice Stoxx Europe 600, de referência para o continente, caiu 0,20% para 511,79 pontos. Já o índice francês CAC-40, liderou as perdas, ao derrapar 0,98% para 7.443,84 pontos. O alemão DAX registou perdas de 0,53% para 18.320,63 pontos, o italiano FTSEMIB caiu 0,50%, enquanto o espanhol IBEX perdeu 0,43%.
Também o AEX, em Amesterdão, registou uma queda de 0,28%, enquanto o índice britânico FTSE foi o único a registar ganhos, apesar de tímidos, ao avançar 0,08% para 8.292,35 pontos. Lisboa foi a outra praça da Europa Ocidental a fechar no verde, com uma subida de 0,44%.
A Philips, que apresentou resultados trimestrais acima das expectativas dos analistas, disparou 14,62%. A empresa registou um crescimento de 9,3% nos lucros antes de impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) para 495 milhões de euros, mais de 60 milhões de euros acima das expectativas dos analistas.
Já a Heineken afundou 10,14%, depois de os lucros da empresa terem ficado aquém das expectativas dos analistas. As receitas líquidas da empresa fixaram-se nos 14,81 mil milhões de euros no primeiro semestre de 2024, contra as previsões de 15,2 mil milhões.
Para além da apresentação de resultados trimestrais de importantes empresas, a semana será também marcada pelas reuniões dos bancos centrais dos EUA, Japão e Reino-Unido.
Juros da Zona Euro aliviam, após sucessivos agravamentos
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro registaram alívios em toda a linha, esta segunda-feira, após se terem apontado sucessivos agravamentos ao longo dos últimos dias. Os investidores parecem estar, agora, menos avessos ao risco.
A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, aliviou em 2,5 pontos base para 2,982%. Também a "yield" da dívida espanhola, com o mesmo prazo, atenuou 2,8 pontos para 3,179%, enquanto a rendibilidade da dívida italiana registou o maior aumento, de 3,4 pontos para 3,703%.
Em relação aos juros da dívida francesa, com prazo a dez anos, estas registaram um alívio de 2,8 pontos base para 3,067%. A "yield" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, e de referência para a região, registou um alívio de 3,3 pontos para 2,354%.
Por sua vez, rendibilidade da dívida pública britânica aumentou 3,2 pontos para 4,047%.
Libra e euro em queda. Dólar valoriza ligeiramente face ao iene
Nas últimas semanas, os investidores têm estado a apostar no iene com expectativas de que as taxas de juro estão finalmente prestes a aumentar no Japão.
A moeda tem estado a ganhar terreno face ao dólar, num movimento que ganhou força pela suspeita de intervenção do Banco Central do Japão numa tentativa de recuperar a moeda nipónica.
Depois de se ter registado, esta manhã, uma valorização do iene face ao dólar - devido às expectativas em torno de um corte das taxas de juros pela Reserva Federal (Fed) norte-americana, já em setembro – a moeda americana aumenta agora 0,10% para 153,920 ienes.
O euro segue a cair 0,32% para 1,0821 dólares. Já o índice de dólar da Bloomberg – que mede a força da moeda em relação às suas principais rivais – aumenta 0,24% para 104,5710.
A libra encontra-se a desvalorizar, face ao dólar, pressionada pelas expectativas de um alívio da política monetária no Reino Unido já em agosto. A divisa britânica cai 0,10% para 1,2854 dólares.
Ouro inverte tendência de ganhos registada esta manhã
Depois de ter encerrado a sessão de sexta-feira a valorizar 1%, o ouro encontra-se a inverter os ganhos registados esta manhã e negoceia, agora, em baixa, numa altura em que cresce a esperança de que a Reserva Federal norte-americana (Fed) poderá vir a anunciar um corte nas taxas de juros em setembro já esta quarta-feira.
O preço do "metal amarelo" recuou 0,28% para os 2.380,540 dólares por onça.
O ouro já avançou 16% desde o início de 2024, e atingiu máximos históricos este mês. O metal tem beneficiado de um aumento das expectativas em relação a um alívio da política monetária norte-americana, bem como de um crescimento de tensões geopolíticas a nível global, dado ser um ativo-refúgio.
Na passada sexta-feira foi anunciado que o indicador de inflação preferido da Fed - o índice de preços nas despesas de consumo das famílias (PCE), que permite medir a inflação na ótica da despesa dos consumidores – caiu para os 2,5% em junho. A inflação está assim mais próxima da meta de 2% definida pelo banco central norte-americano.
Petróleo regista ligeira queda. Preocupações quanto à procura global mantêm-se
O petróleo encontra-se a perder terreno, depois de se ter aproximado do valor mais baixo em seis semanas, com dados que apontam para uma recuperação económica da China e a tensão no Médio Oriente a serem ofuscados por dúvidas sobre a procura global referente ao "ouro negro".
O West Texas Intermediate, de referência para os EUA, encontra-se a cair 0,43% para os 76,83 dólares por barril. Já o Brent, de referência para a Europa, perde 0,48% e negoceia nos 80,74 dólares por barril.
Os lucros industriais da China cresceram a um ritmo anual mais rápido em junho do que no mês anterior. Apesar dos sinais otimistas de Pequim para o consumo, e dos potenciais perigos para o abastecimento no Médio Oriente, o sentimento no mercado petrolífero permanece moderado.
No início deste mês, a China registou o seu crescimento económico mais fraco em cinco trimestres, enquanto os volumes de importação de petróleo fraquejaram naquele país, que é o maior importador de crude no mundo.
Os preços do petróleo estão ligeiramente mais altos este ano, guiados pela disciplina que a OPEP+ tem mantido sobre a oferta, e pelas expectativas de que a Reserva Federal norte-americana está próxima de anunciar um corte nas taxas de juros - a decisão está prevista para esta quarta-feira.
Wall Street arranca semana de resultados importantes em terreno misto
Na sessão de abertura desta segunda-feira, registaram-se mais ganhos que perdas em Wall Street, com os investidores a prepararem-se para uma decisão da Reserva Federal norte-americana (Fed) sobre a tão esperada redução das taxas de juros, numa semana em que tecnológicas de peso irão apresentar resultados referentes ao último trimestre.
O S&P 500 entrou na semana a ganhar 0,31% para 5.474,91 pontos, enquanto o Nasdaq Composite aumentou 0,72% para 17.483,14 pontos. Já o Dow Jones foi o único entre os principais índices a registar perdas, ao ter recuado 0,20% para 40.488,86 pontos.
Esta semana, os analistas irão estar atentos à próxima ronda de apresentação de resultados trimestrais das gigantes tecnológicas, que começa esta terça-feira, e que vai incluir a Microsoft, Meta, Apple e Amazon.
Entre as "big tech", a Nvidia disparou 2,05%, a Apple avançou 0,36%, a Amazon subiu 0,55%, a Meta cresceu 0,57%, a Microsoft ganhou 0,61%, enquanto a Alphabet escalou 1,47%.
Na sessão de encerramento da passada sexta-feira, o S&P 500 e o Nasdaq não conseguiram recuperar as perdas, depois de um início dececionante da época de resultados das tecnológicas ter levado os índices a registar a maior queda desde 2022, na passada quarta-feira.
Europa arranca última semana de julho no verde. Philips dispara mais de 10%
As bolsas europeias arrancaram a semana no verde, com os investidores a antecipar uma série de resultados trimestrais de empresas (incluindo de grandes tecnológicas como a Microsoft e a Apple) e reuniões de três grandes bancos centrais esta semana.
O índice de referência europeu, Stoxx 600, avança 0,80% para 514,10 pontos. A grande maioria dos setores encontra-se a negociar no verde, com o setor do "oil&gas" a liderar os ganhos (+1,35%). Já o de bens domésticos é o que mais está a pressionar o índice, ao cair 0,91%.
Entre as principais movimentações de mercado, a Philips, que apresentou resultados trimestrais acima das expectativas dos analistas, dispara 10,74% para 26,29 euros. A empresa registou um crescimento de 9,3% nos lucros antes de impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) para 495 milhões de euros – quando o mercado esperava que se fixassem nos 433 milhões.
Já a Heineken derrapa 7,17% para 84,20 euros, depois de os lucros da empresa terem ficado aquém das expectativas dos analistas. As receitas líquidas da empresa fixaram-se nos 14,81 mil milhões de euros no primeiro semestre de 2024, contra as previsões de 15,2 mil milhões.
Entre as principais praças europeias, o alemão DAX avança 0,16%, o italiano FTSEMIB cresce 0,17% e o AEX, em Amesterdão, sobe 0,37%. Por sua vez, o espanhol IBEX valoriza 0,46%, enquanto o britânico FTSE avança 0,89%.
Neste momento, só a bolsa francesa perde entre as principais praças europeias, com o CAC-40 a recuar 0,36%.
Esta semana vai ser marcada pelas reuniões dos bancos centrais dos EUA, da do Japão e do Reino Unido. Espera-se que a Reserva Federal (Fed) norte-americana mantenha as taxas de juro no nível mais elevado em décadas, mas comece já a preparar caminho para um alívio em setembro; enquanto o banco central britânico deve cortas nos juros já em agosto.
Juros na Zona Euro aliviam com investidores menos avessos ao risco
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta segunda-feira, depois de terem registado sessões consecutivas a agravarem-se. Os investidores estão, agora, menos avessos ao risco, numa altura em que o mercado acionista também se encontra a valorizar.
A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, alivia em 3 pontos base para 2,995%. Também a rendibilidade da dívida pública italiana diminui 2,1 pontos para 3,734%, enquanto a rendibilidade da dívida espanhola cai 2,7 pontos para 3,199%.
Em relação aos juros da dívida francesa, com prazo a dez anos, estes registam um recuo de 2,9 pontos base para 3,083%. A "yield" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, e de referência para a região, é a que mais alivia entre os países da Zona Euro, ao desvalorizar 3,3 pontos para 2,371%.
Já fora da Zona Euro, os juros da dívida soberana do Reino Unido, com maturidade a dez anos, recuam 4,9 pontos base para 4,048%.
Iene em alta com perspetivas de subidas das taxas de juro no Japão. Libra e euro em queda
As atenções no mercado cambial continuam centradas no iene. A divisa nipónica registou grandes valorizações na semana passada, numa altura em que vários sinais apontam para um aperto na política monetária do país.
Esta segunda-feira, o iene continua a valorizar face ao dólar, embora de forma mais modesta. A "nota verde" recua 0,06% para 153,67 ienes, com o dólar a ser pressionado por uma consolidação de expectativas em relação a um corte de juros pela Reserva Federal (Fed) norte-americana já em setembro.
Para além deste alívio, os investidores esperam ainda mais cortes até ao final do ano.
Mesmo assim, o índice do dólar regista, neste momento, um acréscimo de 0,14%, com a divisa norte-americana a valorizar contra as suas principais concorrentes.
O euro recua 0,15% para 1,0840 dólares, enquanto a libra desvaloriza 0,40% para 1,2815, pressionada pelas expectativas de um alívio da política monetária no Reino Unido já em agosto.
Ouro continua "rally" com inflação em queda
O ouro encontra-se a negociar em alta, numa altura em que os dados económicos mais recentes nos EUA consolidam as esperanças de um corte nas taxas de juro pela Reserva Federal (Fed) norte-americana já em setembro.
Os preços do "metal amarelo" avançam 0,17% para 2.391,29 euros por onça, e continua o seu "rally" pelas bolsas, depois de ter encerrado a sessão de sexta-feira a valorizar 1%.
Desde o início de 2024, o ouro já cresceu 16% e chegou mesmo a atingir máximos históricos este mês. O "metal dourado" tem beneficiado de um aumento das expectativas em relação a um alívio da política monetária norte-americana, bem como de um crescimento de tensões geopolíticas a nível global.
Na sexta-feira foi revelado que o indicador de inflação preferido da Fed caiu para os 2,5% em junho, depois de se ter fixado nos 2,6% em maio. A inflação está assim mais próxima da meta de 2% definida pelo banco central norte-americano, que se reúne esta semana para discutir a política monetária do país.
Recuperação chinesa e aumento de tensões no Médio Oriente dão ímpeto ao petróleo
O petróleo encontra-se a negociar em alta nos mercados internacionais, depois de se ter aproximado de mínimos de seis semanas, numa altura em que novos dados apontam para uma recuperação económica na China – o maior importador de crude do mundo.
O West Texas Intermediate (WTI) avança 0,63 % para 77,65 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, sobe 0,70% para 81,70 dólares.
A OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) vai reunir-se esta quinta-feira e os investidores estão divididos em relação a um possível corte nas restrições de produção de crude por parte do grupo.
O aumento das tensões no Médio Oriente também está a dar ímpeto aos preços do petróleo, depois de Israel ter atacado sete regiões do sul e do interior do Líbano, em reposta ao ataque do Hezbollah que levou à morte de 12 jovens.
Ásia encerra em alta e Europa aponta para abertura no verde com bancos centrais no radar
Os investidores começaram a semana otimistas, com as bolsas asiáticas a encerrarem no verde e as europeias a apontarem para uma abertura em alta, numa altura em que vários bancos centrais se reúnem para discutir a sua política monetária.
Pela China, o Hang Seng, de Hong Kong, cresceu 1,9%, enquanto o Shanghai Composite avançou de forma muito mais modesta (0,1%). Já no Japão, o Nikkei 225 subiu 2,3%, enquanto o Topix encerrou com um acréscimo de 2,2%.
No resto da Ásia, o otimismo manteve-se com o australiano S&P/ASX a valorizar 0,8% e o Kospi, da Coreia do Sul, a crescer 1,33% nesta segunda-feira.
Esta é uma semana decisiva para a política monetária mundial. Os investidores acreditam que o banco central norte-americano vai manter as taxas de juro no nível mais elevado em duas décadas, mas deve sinalizar um corte já para o próximo mês.
Já a autoridade monetária do Reino Unido deve proceder com o primeiro corte nas taxas de juro pela primeira vez desde o início da pandemia, embora a grande parte dos economistas espere um votação renhida.
Em contraciclo, espera-se que o banco central japonês restrinja ainda mais a sua política monetária, o que deu um grande impulso ao iene na semana passada.
Ainda esta semana, vão ser conhecidos os resultados trimestrais de três grandes tecnológicas - a Apple, a Amazon e a Microsoft.