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Bolsas europeias encerram no vermelho. Heineken afunda mais de 10%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

Reuters
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29.07.2024

Bolsas europeias encerram no vermelho. Heineken afunda mais de 10%

As bolsas europeias fecharam a primeira sessão desta semana com a maioria dos índices do "velho continente" a registarem perdas, enquanto os investidores antecipam uma série de resultados trimestrais de empresas, com quatro das "sete magníficas" a apresentarem valores esta semana - a Microsoft, Apple, Meta e Amazon.  

No fecho, o índice Stoxx Europe 600, de referência para o continente, caiu 0,20% para 511,79 pontos. Já o índice francês CAC-40, liderou as perdas, ao derrapar 0,98% para 7.443,84 pontos. O alemão DAX registou perdas de 0,53% para 18.320,63 pontos, o italiano FTSEMIB caiu 0,50%, enquanto o espanhol IBEX perdeu 0,43%. 

Também o AEX, em Amesterdão, registou uma queda de 0,28%, enquanto o índice britânico FTSE foi o único a registar ganhos, apesar de tímidos, ao avançar 0,08% para 8.292,35 pontos. Lisboa foi a outra praça da Europa Ocidental a fechar no verde, com uma subida de 0,44%.

A Philips, que apresentou resultados trimestrais acima das expectativas dos analistas, disparou 14,62%. A empresa registou um crescimento de 9,3% nos lucros antes de impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) para 495 milhões de euros, mais de 60 milhões de euros acima das expectativas dos analistas. 

Já a Heineken afundou 10,14%, depois de os lucros da empresa terem ficado aquém das expectativas dos analistas. As receitas líquidas da empresa fixaram-se nos 14,81 mil milhões de euros no primeiro semestre de 2024, contra as previsões de 15,2 mil milhões. 

Para além da apresentação de resultados trimestrais de importantes empresas, a semana será também marcada pelas reuniões dos bancos centrais dos EUA, Japão e Reino-Unido. 

29.07.2024

Juros da Zona Euro aliviam, após sucessivos agravamentos

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro registaram alívios em toda a linha, esta segunda-feira, após se terem apontado sucessivos agravamentos ao longo dos últimos dias. Os investidores parecem estar, agora, menos avessos ao risco. 

A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, aliviou em 2,5 pontos base para 2,982%. Também a "yield" da dívida espanhola, com o mesmo prazo, atenuou 2,8 pontos para 3,179%, enquanto a rendibilidade da dívida italiana registou o maior aumento, de 3,4 pontos para 3,703%. 
 
Em relação aos juros da dívida francesa, com prazo a dez anos, estas registaram um alívio de 2,8 pontos base para 3,067%. A "yield" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, e de referência para a região, registou um alívio de 3,3 pontos para 2,354%. 
 
Por sua vez, rendibilidade da dívida pública britânica aumentou 3,2 pontos para 4,047%. 

29.07.2024

Libra e euro em queda. Dólar valoriza ligeiramente face ao iene

Nas últimas semanas, os investidores têm estado a apostar no iene com expectativas de que as taxas de juro estão finalmente prestes a aumentar no Japão. 

A moeda tem estado a ganhar terreno face ao dólar, num movimento que ganhou força pela suspeita de intervenção do Banco Central do Japão numa tentativa de recuperar a moeda nipónica. 

Depois de se ter registado, esta manhã, uma valorização do iene face ao dólar - devido às expectativas em torno de um corte das taxas de juros pela Reserva Federal (Fed) norte-americana, já em setembro – a moeda americana aumenta agora 0,10% para 153,920 ienes. 

O euro segue a cair 0,32% para 1,0821 dólares. Já o índice de dólar da Bloomberg – que mede a força da moeda em relação às suas principais rivais – aumenta 0,24% para 104,5710. 

A libra encontra-se a desvalorizar, face ao dólar, pressionada pelas expectativas de um alívio da política monetária no Reino Unido já em agosto. A divisa britânica cai 0,10% para 1,2854 dólares. 

29.07.2024

Ouro inverte tendência de ganhos registada esta manhã

Depois de ter encerrado a sessão de sexta-feira a valorizar 1%, o ouro encontra-se a inverter os ganhos registados esta manhã e negoceia, agora, em baixa, numa altura em que cresce a esperança de que a Reserva Federal norte-americana (Fed) poderá vir a anunciar um corte nas taxas de juros em setembro já esta quarta-feira. 

O preço do "metal amarelo" recuou 0,28% para os 2.380,540 dólares por onça.  

O ouro já avançou 16% desde o início de 2024, e atingiu máximos históricos este mês. O metal tem beneficiado de um aumento das expectativas em relação a um alívio da política monetária norte-americana, bem como de um crescimento de tensões geopolíticas a nível global, dado ser um ativo-refúgio. 

Na passada sexta-feira foi anunciado que o indicador de inflação preferido da Fed - o índice de preços nas despesas de consumo das famílias (PCE), que permite medir a inflação na ótica da despesa dos consumidores – caiu para os 2,5% em junho. A inflação está assim mais próxima da meta de 2% definida pelo banco central norte-americano. 

29.07.2024

Petróleo regista ligeira queda. Preocupações quanto à procura global mantêm-se

O petróleo encontra-se a perder terreno, depois de se ter aproximado do valor mais baixo em seis semanas, com dados que apontam para uma recuperação económica da China e a tensão no Médio Oriente a serem ofuscados por dúvidas sobre a procura global referente ao "ouro negro". 

O West Texas Intermediate, de referência para os EUA, encontra-se a cair 0,43% para os 76,83 dólares por barril. Já o Brent, de referência para a Europa, perde 0,48% e negoceia nos 80,74 dólares por barril. 

Os lucros industriais da China cresceram a um ritmo anual mais rápido em junho do que no mês anterior. Apesar dos sinais otimistas de Pequim para o consumo, e dos potenciais perigos para o abastecimento no Médio Oriente, o sentimento no mercado petrolífero permanece moderado.

 

No início deste mês, a China registou o seu crescimento económico mais fraco em cinco trimestres, enquanto os volumes de importação de petróleo fraquejaram naquele país, que é o maior importador de crude no mundo. 

Os preços do petróleo estão ligeiramente mais altos este ano, guiados pela disciplina que a OPEP+ tem mantido sobre a oferta, e pelas expectativas de que a Reserva Federal norte-americana está próxima de anunciar um corte nas taxas de juros - a decisão está prevista para esta quarta-feira. 

29.07.2024

Wall Street arranca semana de resultados importantes em terreno misto

Os investidores estão a apalpar terreno, enquanto digerem o novo cenário político nos Estados Unidos.

Na sessão de abertura desta segunda-feira, registaram-se mais ganhos que perdas em Wall Street, com os investidores a prepararem-se para uma decisão da Reserva Federal norte-americana (Fed) sobre a tão esperada redução das taxas de juros, numa semana em que tecnológicas de peso irão apresentar resultados referentes ao último trimestre. 

O S&P 500 entrou na semana a ganhar 0,31% para 5.474,91 pontos, enquanto o Nasdaq Composite aumentou 0,72% para 17.483,14 pontos. Já o Dow Jones foi o único entre os principais índices a registar perdas, ao ter recuado 0,20% para 40.488,86 pontos. 

Esta semana, os analistas irão estar atentos à próxima ronda de apresentação de resultados trimestrais das gigantes tecnológicas, que começa esta terça-feira, e que vai incluir a Microsoft, Meta, Apple e Amazon. 

Entre as "big tech", a Nvidia disparou 2,05%, a Apple avançou 0,36%, a Amazon subiu 0,55%, a Meta cresceu 0,57%, a Microsoft ganhou 0,61%, enquanto a Alphabet escalou 1,47%. 

Na sessão de encerramento da passada sexta-feira, o S&P 500 e o Nasdaq não conseguiram recuperar as perdas, depois de um início dececionante da época de resultados das tecnológicas ter levado os índices a registar a maior queda desde 2022, na passada quarta-feira. 

 

29.07.2024

Europa arranca última semana de julho no verde. Philips dispara mais de 10%

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.

As bolsas europeias arrancaram a semana no verde, com os investidores a antecipar uma série de resultados trimestrais de empresas (incluindo de grandes tecnológicas como a Microsoft e a Apple) e reuniões de três grandes bancos centrais esta semana.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, avança 0,80% para 514,10 pontos. A grande maioria dos setores encontra-se a negociar no verde, com o setor do "oil&gas" a liderar os ganhos (+1,35%). Já o de bens domésticos é o que mais está a pressionar o índice, ao cair 0,91%.

Entre as principais movimentações de mercado, a Philips, que apresentou resultados trimestrais acima das expectativas dos analistas, dispara 10,74% para 26,29 euros. A empresa registou um crescimento de 9,3% nos lucros antes de impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) para 495 milhões de euros – quando o mercado esperava que se fixassem nos 433 milhões.

Já a Heineken derrapa 7,17% para 84,20 euros, depois de os lucros da empresa terem ficado aquém das expectativas dos analistas. As receitas líquidas da empresa fixaram-se nos 14,81 mil milhões de euros no primeiro semestre de 2024, contra as previsões de 15,2 mil milhões.

Entre as principais praças europeias, o alemão DAX avança 0,16%, o italiano FTSEMIB cresce 0,17% e o AEX, em Amesterdão, sobe 0,37%. Por sua vez, o espanhol IBEX valoriza 0,46%, enquanto o britânico FTSE avança 0,89%.

Neste momento, só a bolsa francesa perde entre as principais praças europeias, com o CAC-40 a recuar 0,36%.

Esta semana vai ser marcada pelas reuniões dos bancos centrais dos EUA, da do Japão e do Reino Unido. Espera-se que a Reserva Federal (Fed) norte-americana mantenha as taxas de juro no nível mais elevado em décadas, mas comece já a preparar caminho para um alívio em setembro; enquanto o banco central britânico deve cortas nos juros já em agosto.

29.07.2024

Juros na Zona Euro aliviam com investidores menos avessos ao risco

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta segunda-feira, depois de terem registado sessões consecutivas a agravarem-se. Os investidores estão, agora, menos avessos ao risco, numa altura em que o mercado acionista também se encontra a valorizar. 

A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, alivia em 3 pontos base para 2,995%. Também a rendibilidade da dívida pública italiana diminui 2,1 pontos para 3,734%, enquanto a rendibilidade da dívida espanhola cai 2,7 pontos para 3,199%. 

Em relação aos juros da dívida francesa, com prazo a dez anos, estes registam um recuo de 2,9 pontos base para 3,083%. A "yield" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, e de referência para a região, é a que mais alivia entre os países da Zona Euro, ao desvalorizar 3,3 pontos para 2,371%. 

Já fora da Zona Euro, os juros da dívida soberana do Reino Unido, com maturidade a dez anos, recuam 4,9 pontos base para 4,048%.

29.07.2024

Iene em alta com perspetivas de subidas das taxas de juro no Japão. Libra e euro em queda

As atenções no mercado cambial continuam centradas no iene. A divisa nipónica registou grandes valorizações na semana passada, numa altura em que vários sinais apontam para um aperto na política monetária do país.

Esta segunda-feira, o iene continua a valorizar face ao dólar, embora de forma mais modesta. A "nota verde" recua 0,06% para 153,67 ienes, com o dólar a ser pressionado por uma consolidação de expectativas em relação a um corte de juros pela Reserva Federal (Fed) norte-americana já em setembro.

Para além deste alívio, os investidores esperam ainda mais cortes até ao final do ano.

Mesmo assim, o índice do dólar regista, neste momento, um acréscimo de 0,14%, com a divisa norte-americana a valorizar contra as suas principais concorrentes.

O euro recua 0,15% para 1,0840 dólares, enquanto a libra desvaloriza 0,40% para 1,2815, pressionada pelas expectativas de um alívio da política monetária no Reino Unido já em agosto.

29.07.2024

Ouro continua "rally" com inflação em queda

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

O ouro encontra-se a negociar em alta, numa altura em que os dados económicos mais recentes nos EUA consolidam as esperanças de um corte nas taxas de juro pela Reserva Federal (Fed) norte-americana já em setembro.

Os preços do "metal amarelo" avançam 0,17% para 2.391,29 euros por onça, e continua o seu "rally" pelas bolsas, depois de ter encerrado a sessão de sexta-feira a valorizar 1%.

Desde o início de 2024, o ouro já cresceu 16% e chegou mesmo a atingir máximos históricos este mês. O "metal dourado" tem beneficiado de um aumento das expectativas em relação a um alívio da política monetária norte-americana, bem como de um crescimento de tensões geopolíticas a nível global.

Na sexta-feira foi revelado que o indicador de inflação preferido da Fed caiu para os 2,5% em junho, depois de se ter fixado nos 2,6% em maio. A inflação está assim mais próxima da meta de 2% definida pelo banco central norte-americano, que se reúne esta semana para discutir a política monetária do país.

29.07.2024

Recuperação chinesa e aumento de tensões no Médio Oriente dão ímpeto ao petróleo

O petróleo encontra-se a negociar em alta nos mercados internacionais, depois de se ter aproximado de mínimos de seis semanas, numa altura em que novos dados apontam para uma recuperação económica na China – o maior importador de crude do mundo.

O West Texas Intermediate (WTI) avança 0,63 % para 77,65 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, sobe 0,70% para 81,70 dólares.

A OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) vai reunir-se esta quinta-feira e os investidores estão divididos em relação a um possível corte nas restrições de produção de crude por parte do grupo.

O aumento das tensões no Médio Oriente também está a dar ímpeto aos preços do petróleo, depois de Israel ter atacado sete regiões do sul e do interior do Líbano, em reposta ao ataque do Hezbollah que levou à morte de 12 jovens. 

29.07.2024

Ásia encerra em alta e Europa aponta para abertura no verde com bancos centrais no radar

Os investidores começaram a semana otimistas, com as bolsas asiáticas a encerrarem no verde e as europeias a apontarem para uma abertura em alta, numa altura em que vários bancos centrais se reúnem para discutir a sua política monetária.

 

Pela China, o Hang Seng, de Hong Kong, cresceu 1,9%, enquanto o Shanghai Composite avançou de forma muito mais modesta (0,1%). Já no Japão, o Nikkei 225 subiu 2,3%, enquanto o Topix encerrou com um acréscimo de 2,2%.

No resto da Ásia, o otimismo manteve-se com o australiano S&P/ASX a valorizar 0,8% e o Kospi, da Coreia do Sul, a crescer 1,33% nesta segunda-feira.

Esta é uma semana decisiva para a política monetária mundial. Os investidores acreditam que o banco central norte-americano vai manter as taxas de juro no nível mais elevado em duas décadas, mas deve sinalizar um corte já para o próximo mês.

Já a autoridade monetária do Reino Unido deve proceder com o primeiro corte nas taxas de juro pela primeira vez desde o início da pandemia, embora a grande parte dos economistas espere um votação renhida.

Em contraciclo, espera-se que o banco central japonês restrinja ainda mais a sua política monetária, o que deu um grande impulso ao iene na semana passada.

Ainda esta semana, vão ser conhecidos os resultados trimestrais de três grandes tecnológicas - a Apple, a Amazon e a Microsoft.

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