Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto02.08.2024

Europa encerra com pior sessão em mais de um ano

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

Christophe Petit Tesson / EPA
  • ...
02.08.2024

Europa encerra com pior sessão em mais de um ano

As bolsas europeias registaram hoje a pior sessão em mais de um ano. Os principais índices europeus sofreram perdas, pressionados por uma época de resultados abaixo das expectativas e por um recuo do setor tecnológico. Também os dados do mês de julho relativos ao emprego nos EUA suscitaram preocupações sobre a saúde da economia em geral. 

O índice Stoxx Europe 600 - de referência para o continente - recuou 2,73% para 497,85 pontos. Já o índice francês CAC-40 caiu 1,61% para 7.251,80 pontos. 

O alemão DAX também perdeu, 2,33% para 17.661,22 pontos, enquanto o espanhol IBEX desvalorizou 1,67% e o italiano FTSEMIB recuou 2,55%. 

Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 3,11%. Por sua vez, o índice britânico FTSE caiu 1,31% para 8.174,71 pontos. 

O setor tecnológico afundou mais de 6%. Nas últimas semanas tem-se assistido a um "sell-off" de ações tecnológicas, agravado após a divulgação das contas trimestrais da gigante norte-americana Intel na quinta-feira, que cai agora cerca de 27%. 

Também a banca afundou. O setor registou perdas de 4,27% ainda pressionado pelos resultados trimestrais da Société Générale. 

02.08.2024

Rendibilidade das dívidas soberanas da Zona Euro disparam

Os investidores parecem estar a registar uma maior aversão ao risco, num dia em que os juros das dívidas soberanas da Zona Euro se agravaram em toda a linha.  

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, agravaram 11,7 pontos base, para 2,843%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento registou um aumento de 12 pontos, para 3,055%.  

Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, avançaram 8,1 pontos base, para 2,169%.  

A rendibilidade da dívida francesa subiu, em 12,5 pontos, para 2,962%, enquanto a da dívida italiana cresceu 13,9 pontos, até aos 3,628%.   

Por sua vez, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, se agravaram em 9,8 pontos base para 3,826%. 

02.08.2024

Dólar perde força contra as principais rivais  

Entre 14 e 21 de maio o índice do dólar cedeu 0,14%, à boleia dos “short-sellers”.

O dólar regista uma desvalorização, depois do relatório sobre o emprego nos EUA - referente ao mês de julho - ter mostrado que a contratação no país abrandou acentuadamente, reforçando os argumentos de que a Reserva Federal deve considerar uma abordagem mais agressiva na redução das taxas de juro. 

O índice de dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra as suas principais concorrentes – cai 1,19% para os 103,181 pontos. 

Já o iene prossegue o seu "rally", com a subida dos juros diretores a dar frutos. A divisa nipónica avança 1,89% para os 146,570 ienes por dólar. 

Também o euro regista uma valorização em relação ao dólar, depois dos investidores terem sinalizado que esperam três cortes na taxa de juro ainda este ano por parte da Reserva Federal norte-americana.  

A moeda única avança assim 1,22% para 1,092 dólares.

Já a libra - que tem estado a ser pressionada pela decisão do Banco de Inglaterra de cortar a taxa de juro – regista agora um avanço de 0,49% para os 1,280 dólares. 

02.08.2024

"Ouro negro" derrapa para mínimos de quatro semanas 

A conjugação de fatores de peso, como as tensões no Médio Oriente e o corte de oferta da OPEP+, está a dar gás ao crude.

O petróleo derrapa para mínimos de quatro semanas impulsionado por preocupações quanto à procura nas duas maiores economias mundiais, mas também pelo aumento das tensões sentidas no Médio Oriente. 

O West Texas Intermediate – de referência para os EUA – cai agora 3,47% para 73,46 dólares por onça, enquanto o Brent desvalorizou 3,07% para 77,08 dólares por onça.

A OPEP+ prepara-se para aumentar a produção a partir do próximo trimestre - um plano que reiterou numa reunião de controlo na quinta-feira. No entanto, os responsáveis insistiram que os aumentos da oferta podem ser interrompidos ou invertidos, se necessário. 

O anúncio surge numa altura em que o "ouro negro" está a caminho de registar a mais longa série de perdas semanais desde dezembro. 

Os preços do crude dispararam na passada quarta-feira, depois do assassinato de líderes do Hamas e do Hezbollah, terem alimentado as tensões na região que é responsável por um terço da produção mundial de petróleo. 

02.08.2024

Preços do ouro voláteis com desemprego nos EUA a aumentar 

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

O ouro - que esta manhã se fixou perto de máximos históricos atingidos no mês de julho - oscilou entre ganhos e perdas, com os preços a lutarem para encontrar o impulso necessário para quebrar o recorde do mês passado.  

Apesar dos fracos dados sobre o emprego nos EUA – que geralmente dão ímpeto ao preço do ouro - o metal valioso apresenta neste momento uma modesta queda. 

O ouro recua assim 1,06% para os 2.420,260 dólares por onça. 

As contratações nos EUA abrandaram mais do que o previsto em julho e a taxa de desemprego subiu para o nível mais elevado em quase três anos. Este cenário veio reforçar as expectativas de que a Reserva Federal (Fed) começará a reduzir as taxas diretoras em breve - o que seria positivo para o ouro. 

02.08.2024

Wall Street em queda com Intel a afundar 29%

Wall Street abriu a última sessão da semana a perder, depois de um fraco relatório sobre o emprego nos EUA ter alimentado as preocupações de que a Reserva Federal tem sido demasiado lenta a reduzir as taxas de juro. Um rombo nas tecnológicas também guiaram os principais índices para perdas. 

Os dados lançados esta sexta-feira revelaram que a contratação nos EUA abrandou mais do que o previsto em julho, e que a taxa de desemprego subiu para o nível mais elevado em quase três anos. 

O S&P 500 recua 1,52% para 5.364,07 pontos. Já o Nasdaq Composite regista a maior perda, ao cair 2% para 16.859,61 pontos, enquanto o Dow Jones desvaloriza 1,06% para 39.919,57 pontos. 

Quanto às tecnológicas, a Intel teve o maior rombo desde 1982 ao afundar 29,29%. A conceituada empresa do setor apresentou ontem resultados dececionantes e anunciou que iria dispensar 15.000 trabalhadores. 

Entre as "big tech", a Amazon – que duplicou os lucros trimestrais – tomba 10,12%, isto porque os investidores ficaram desiludidos com o "guidance" da empresa para o atual semestre. A Nvidia cai 2,20%, a Microsoft perde 1,07%, a Alphabet desvaloriza 1,39%. Por outro lado, a Meta cresce 0,12% e a Apple sobe 2,07%. 

02.08.2024

Europa estende perdas após pior sessão em meses

As bolsas europeias continuam a ser pressionadas por uma época de resultados dececionante para os investidores, que estão ainda preocupados com uma possível recessão nos EUA.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, recua 1,33% para 505,02 pontos, depois de ter registado na quinta-feira a pior sessão desde meados de junho. Todas as principais praças europeias encontram-se a negociar no vermelho e a grande maioria dos setores do "benchmark" europeu regista perdas.

O tecnológico é o que mais pressiona o principal índice europeu, ao recuar mais de 3,5%. Nas últimas semanas tem-se assistido a um "sell-off" de ações tecnológicas, agravado após a divulgação das contas trimestrais da gigante norte-americana Intel na quinta-feira, que cai agora cerca de 21% no "premarket".

Esta queda alastrou-se para território europeu e está a fazer com que a ASML Holding – uma fabricante de semicondutores holandesa – perca 5,76% para 777 euros por ação.

O setor bancário é um dos que mais desvaloriza a esta hora, ainda pressionado pelos resultados trimestrais da Societe Generale. Apesar de ter apresentado lucros acima do esperado pelo mercado, o banco francês cortou no "guidance" da sua unidade de retalho.

A decisão do Banco de Inglaterra de cortar nas taxas de juro também está a pesar sobre o setor, que se encaminha para a sua segunda maior queda semanal este ano.

Entre as principais praças europeias, o alemão DAX recua 1,05%, o italiano FTSEMIB desliza 1,22% e o AEX, em Amesterdão, desce 1,62%. Por sua vez, o britânico FTSE 100 desvaloriza 0,24%, enquanto o francês CAC-40 perde 0,40%. O espanhol IBEX regista a menor queda, ao recuar 0,17%.

02.08.2024

Juros na Zona Euro aliviam com investidores menos avessos ao risco

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta sexta-feira, com a Itália a ser o único país a destoar deste cenário. Os investidores estão, assim, menos avessos ao risco e a optar por ativos-refúgio, como as obrigações soberanas e o ouro. 

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, descem 0,8 pontos base, para 2,870%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento regista um alívio de 0,8 pontos, para 3,079%.  

Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, recuam 2,6 pontos base, para 2,213%. Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa desliza 0,5 pontos para 2,984%.

Em contraciclo, os juros da dívida italiana, com a mesma maturidade, crescem 1,2 pontos base, até aos 3,653%.   

Após o corte das taxas de juro no Reino Unido - o primeiro em quatro anos -, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, registam um decréscimo de 2,4 pontos base para 3,856%. 

02.08.2024

Euro avança com expectativas de três cortes nos juros norte-americanos. Libra cai

O período excecional no qual é permitido o reembolso sem penalização de PPR e PPR/E está em vigor até final de 2024.

O euro está a negociar em alta em relação ao dólar, numa altura em que os investidores esperam três cortes nas taxas de juro ainda este ano por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

A moeda comum avança, assim, 0,19% para 1,0811 dólares. O índice do dólar – que mede a força da divisa norte-americana em relação às suas principais concorrentes – recua 0,19% a esta hora.

A destoar deste cenário está, no entanto, a libra, que recua 0,10% para 1,2726 dólares. A divisa da Grã-Bretanha está a ser pressionada pela decisão do Banco de Inglaterra de cortar as taxas de juro em 25 pontos base pela primeira vez desde 2020.

Por sua vez, o iene continua a valorizar em relação ao dólar, depois do banco central japonês ter decidido abandonar a política monetária acomodatícia, que adotou durante os últimos 17 anos. Após ter subido os juros em março, o Banco do Japão elevou novamente as taxas, desta vez para 0,25%.

O dólar desvaloriza, assim, 0,27% para 148,96 ienes.

02.08.2024

Pressão sobre o mercado laboral dos EUA leva ouro a aproximar-se de máximos históricos

Os preços do ouro estão a negociar em alta e aproximam-se dos máximos históricos atingidos em julho, numa altura em que os mais recentes dados económicos nos EUA apontam para um mercado laboral bastante pressionado.  

Os investidores antecipam agora três cortes nas taxas de juro por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana ainda este ano, em contraste com os dois antecipados no mês de julho.

Os preços do "metal amarelo" avançam 0,69% para 2.463,18 dólares por onça – o máximo histórico é de 2.469,66 dólares. O ouro tende a beneficiar de alívios na política monetária, uma vez que não rende juros.

O metal precioso prepara-se para encerrar a semana com um saldo positivo, perto dos 3%. Os preços do ouro foram impulsionados esta semana pela consolidação das expectativas em torno de um alívio da política monetária nos EUA e pelo aumento das tensões geopolíticas no Médio Oriente.

02.08.2024

Petróleo encaminha-se para quarta semana consecutiva de perdas

Os preços do petróleo estão a negociar em alta, depois de terem chegado a cair mais de 1% durante a sessão de quinta-feira. Apesar da mais recente subida, o crude prepara-se para encerrar a quarta semana consecutiva no vermelho. 

A morte do líder político do Hamas fez com que os preços do petróleo disparassem na quarta-feira, mas os mais recentes dados económicos na China e nos EUA fizeram com que os investidores ficassem mais cautelosos com o aumento da procura desta matéria-prima.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos e que é negociado em Nova Iorque, avança 1,19% para os 77,22 dólares por barril. Já o Brent, crude de referência na Europa, regista um acréscimo de 1,07% no mercado londrino, para os 80,37 dólares por barril.

Na quarta-feira, os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) decidiram manter os atuais cortes na produção de crude, mas reiteraram que pretendem começar a colocar mais petróleo no mercado já a partir de outubro.

No entanto, os membros da OPEP+ voltou a reforçar a ideia de que esta entrada de mais crude no mercado pode ser suspenda – ou, até mesmo, revertida -  a qualquer momento, caso a organização e os seus aliados entendam que há necessidade de o fazer.

02.08.2024

"Rally" do iene leva Japão a viver o pior dia desde 2016. Europa aponta para o vermelho

As bolsas asiáticas encerraram num vermelho, numa altura em que se assiste a um "sell-off" de ações a nível global, impulsionado por preocupações com a saúde da economia norte-americana e o desempenho trimestral das grandes tecnológicas.

No Japão, o Topix registou a maior queda diária desde 2016, ao cair mais de 6%, com o mais recente "rally" do iene a pressionar as bolsas nipónicas. A divisa japonesa disparou com o aumento das taxas de juro por parte do banco central do Japão, o que está a criar algum receio nos investidores, uma vez que o país tem uma economia muito orientada para a exportação.

Na China, as perdas foram mais modestas, com o Hang Seng, de Hong Kong, a cair 2,1% e o Shanghai Composite a deslizar 0,5%. Já pela Coreia do Sul, a queda estrondosa da SK Hynix, uma fabricante de chips de inteligência artificial, pressiono as bolsas sul-coreanas. O Kospi, principal índice do país, encerrou a cair quase 3,7%.

O MSCI Asia Pacific Index, "benchmark" para a região, encerrou a última sessão da semana a deslizar 3,6%, a maior queda em mais de três anos, com o setor tecnológico e industrial a liderarem as perdas.

Pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura em baixa, com o Euro Stoxx 50 a recuar 0,7%.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio