Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto01.08.2024

Banca e automóvel pressionam bolsas europeias

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

Os supervisores financeiros têm desafios acrescidos associados à digitalização. O mapeamento de grandes quantidades de dados com IA é uma das opções em estudo.
Lucas Jackson/Reuters
  • 4
  • ...
01.08.2024

Juros agravam-se na Zona Euro. Alemanha e Reino Unido são a exceção

Os investidores parecem estar a registar uma maior aversão ao risco, mas estão a optar por outros valores-refúgio que não a dívida, como é o caso do dólar e do ouro, por exemplo. Assim, num dia de fraca procura por obrigações soberanas da Zona Euro, as "yields" tenderam, em grande parte, para subidas.  

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, subiram 2,8 pontos base, para 2,878%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento registou um agravamento de 3 pontos, para 3,087%.  

Em contrapartida os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, recuaram 0,6 pontos base, para 2,240%.

Já a rendibilidade da dívida francesa subiu, em 3,5 pontos, para 2,989%, enquanto a da dívida italiana cresceu 4,7 pontos, até aos 3,641%.   

O dia de hoje ficou marcado pelo anúncio de um corte das taxas de juro no Reino Unido - o primeiro desde 2020. Os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, registaram o maior alívio, de 3,5 pontos base para 3,880%. 

01.08.2024

Banca e automóvel pressionam bolsas europeias

As bolsas europeias recuaram na sequência de uma série de resultados dececionantes do setor automóvel e da banca. Os dados relativos ao aumento dos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA, na semana passada, também suscitaram preocupações sobre a saúde da economia norte-americana em geral. 

O índice Stoxx 600, de referência para o continente, recuou 1,23% para 511,83 pontos.

Já o índice francês CAC-40 caiu 2,14% para 7.370,45 pontos. O alemão DAX também perdeu, 2,30% para 18.083,05 pontos, enquanto o espanhol IBEX desvalorizou 1,90% e o italiano FTSEMIB recuou 2,68%. 

Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 1,46%. Por sua vez, o índice britânico FTSE caiu 1,01% para 8.283,36 pontos. 

 

O fraco desempenho do setor automóvel contribuiu para um fecho no vermelho, com a Volkswagen e a BMW a caírem mais de 3%, depois de os seus lucros terem diminuído devido à fraca procura no mercado chinês.  

O setor da banca também teve perdas, de 4,47%, movidas sobretudo pelo SocGen, que, apesar de ter apresentado um lucro maior do que o esperado, ficou aquém na unidade de retalho doméstico. As ações do banco tombaram 8,97%. 

01.08.2024

Ouro segue pouco inalterado depois de tocar em máximos de duas semanas

O ouro encontra-se a valorizar ligeiramente, depois de esta manhã ter atingido máximos de duas semanas, posicionando-se perto dos máximos históricos registados no mês passado de 2.469,66 dólares por onça. 

O valor do "metal amarelo" mantém-se pouco inalterado, com um avanço de 0,07% para 2.449,330 dólares por onça.  

Uma expectativa de cortes nas taxas diretoras em setembro por parte da Reserva Federal norte-americana e um aumento das tensões na região do Médio Oriente têm ajudado a dar ímpeto ao ouro.  

Ainda assim, com o dólar a ganhar força esta quinta-feira, é expectável que se venha a registar um decréscimo na valorização do metal precioso. 

01.08.2024

Mercado cambial segue atento ao iene. Libra recua em dia de reunião do BoE

A libra tocou mínimos históricos face ao dólar. O Banco de Inglaterra garante que vai subir os juros até onde for preciso para domar a inflação.

Depois de o banco central do Japão ter anunciado ontem uma restrição na política monetária do país, o iene valorizou. No entanto, segue agora a registar perdas ligeiras, mas os analistas preveem que haja mais margem para ganhos. 

A divisa japonesa segue a ceder 0,05% para os 150,05 ienes por dólar. 

Depois da maior subida mensal do iene face à nota verde, com um ganho que não registava há mais de um ano e meio, alguns analistas preveem que o iene possa valorizar até aos 140 ienes por dólares. Já o banco de investimento Macquarie diz que o fortalecimento "está apenas a começar" e que a cotação pode chegar a 125 ienes por dólares até ao final do ano que vem. 

A confirmar-se, isto significaria que a taxa de câmbio regressaria a níveis vistos pela última vez em 2022. 

O dólar também ganha força, puxado pela queda da libra - associada à decisão desta quinta-feira do Banco de Inglaterra de cortar os juros diretores pela primeira vez desde 2020. 

O Índice de dólar da Bloomberg – que mede a força da moeda contra as suas principais rivais – sobe 0,25% para 104,343 pontos. 

Já o euro segue a desvalorizar em relação ao dólar, ao registar perdas de 0,35% para 1,0788 dólares. 

01.08.2024

Preços do petróleo caem. OPEP+ mantém política de produção inalterada

Os preços do petróleo estão a descer, invertendo a tendência de sucessivos aumentos aliados à crescente tensão no Médio Oriente, que é responsável por um terço da produção mundial de crude. 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos e que é negociado em Nova Iorque, cai 0,42% para os 77,58 dólares por barril. Já o Brent, crude de referência na Europa, regista um recuo de 0,22% no mercado londrino, para os 80,66 dólares por barril. 

Uma reunião dos principais ministros da OPEP+ - que decorreu durante o dia de hoje - manteve inalterada a política de produção de petróleo. Os principais ministros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados, realizaram uma reunião do Comité Ministerial Conjunto de Monitorização (CMMV).  

Os preços do petróleo caíram de um máximo de 92 dólares por barril, em abril, para menos de 81 dólares, pressionados por receios em torno da procura, mas encontraram apoio esta semana com as crescentes tensões no Médio Oriente. Ainda assim, na sessão de hoje, depois de terem estado a subir, já regressaram ao vermelho.

O ministro argelino da Energia, Mohamed Arkab, afirmou que as incertezas que afetam os mercados petrolíferos não deverão continuar por muito mais tempo, isto desde que o mercado se mantenha adequadamente abastecido. 

01.08.2024

Wall Street avança com ganhos das tecnológicas. Meta dispara 8,58%

Wall Street abriu em alta, impulsionado pelo sinal dado pela Reserva Federal norte-americana de que os cortes nas taxas de juro estão a caminho. Também uma recuperação do setor tecnológico deu ímpeto positivo às bolsas. 

O S&P 500 avançou 0,50% para 5.559,80 pontos. Já o Nasdaq Composite cresceu 0,40% para 17.669,95 pontos, enquanto o Dow Jones valorizou 0,45% para 41.026,48 pontos. 

Depois de várias semanas de perda de otimismo em relação às "big tech", a Meta apresentou ontem resultados que excederam em mais de mil milhões de euros as previsões dos analistas.  

O lucro trimestral da dona do Facebook e Instagram disparou 73% para 13,5 mil milhões de dólares. Wall Street parece estar a posicionar-se para uma recuperação das tecnológicas.  

Esta recuperação dependerá agora dos números apresentados pela Amazon e Apple, após o fecho desta quinta-feira. Os investidores avaliarão o desempenho do iPhone 16 alimentado por inteligência artificial (IA) e se os investimentos da Amazon em IA estão a dar fruto. 

Entre as "big tech", a Apple e a Amazon subiram 0,50%, a Meta disparou 8,58% e a Alphabet caiu 0,13%. Já a Microsoft ganhou 0,16% e a Nvidia valorizou 0,79%. 

01.08.2024

Euribor desce a três, seis e 12 meses

As taxas Euribor desceram a três, seis e 12 meses, tendo os dois prazos mais longos atingido mínimos de desde abril e março do ano passado.

A Euribor a 12 meses registou uma descida de 0,41 pontos, para 3,349%, o valor mais baixo registado desde 21 de março de 2023.

Já a Euribor a seis meses baixou 0,16 pontos face a quarta-feira, para 3,563%, atingindo um mínimo desde 18 de abril do ano passado.

A taxa a três meses, por sua vez, recuou 0,009 pontos face a quarta-feira, para 3,638%, mas manteve-se acima dos 3,631% atingidos na terça-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,7% e 25,7%, respetivamente.

Em julho, a Euribor a seis meses apresentou uma média de 3,644%, contra a média de 3,715% em junho.

Já a Euribor a três meses teve uma média de 3,685% e a 12 meses de 3,526%, que comparam, respetivamente, com 3,725% e 3,650% em junho.

Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a sua presidente, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que forem conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

01.08.2024

Banca e setor automóvel pressionam as bolsas europeias

O setor bancário e o automóvel estão a pressionar as bolsas europeias, num dia marcado pela reunião do banco central britânico, que deve começar ociclo de alívio da política monetária mais restritiva em 16 anos e meio.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, recua 0,47% para 515,73 pontos. Todas as principais praças europeias encontram-se a negociar no vermelho e a grande maioria dos setores do "benchmark" europeu regista perdas.

O setor bancário cai mais de 2%. A Societe Generale apresentou esta quinta-feira os seus resultados trimestrais e, apesar dos lucros terem ficado acima das expectativas do mercado, o banco recua, neste momento, mais de 7% em bolsa, depois de ter diminuído o "guidance" da sua divisão de retalho.

Já o setor automóvel perde 1,73%, devido às quedas da BMW e da Volkswagen. A BMW cai 3,71% para 82,64 euros por ação, depois de ter apresentado uma margem de lucro inferior à antecipada pelo mercado.

A Volkswagen, a maior fabricante de automóveis a nível europeu, acompanha as perdas e desliza 1,94% para 101,20 euros, após ter revelado uma queda de 2,4% no lucro operacional da empresa no segundo trimestre do ano.

Entre as praças europeias, o alemão DAX recua 1,22%, o italiano FTSEMIB desliza 1,50% e o AEX, em Amesterdão, desce 0,34%. Por sua vez, o espanhol IBEX desvaloriza 1,05%, enquanto o francês CAC-40 perde 1,28%. O britânico FTSE 100 regista a menor queda e recua 0,08%.

01.08.2024

Juros na Zona Euro agravam-se. Alemanhã é a exceção

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se maioritariamente, com as "bunds" alemãs a serem as únicas a destoar deste cenário. Os investidores parecem estar mais avessos ao risco esta manhã, numa altura em que a escalada de tensões no Médio Oriente está a levar os "traders" a apostarem mais em ativos-refúgio. 

A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, avançou 0,9 pontos base, para 2,913%, enquanto em Espanha a "yield" registou um aumento de 1 ponto, para 3,120%.  

Os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, recuaram 1,2 pontos base, para 2,288%. Já a rendibilidade da dívida francesa subiu, em 0,5 pontos base, para 3,013%, enquanto a da dívida italiana cresceu 1,6 pontos, até aos 3,663%.   

Fora da Zona Euro e em dia de reunião do banco central do Reino Unido – que deverá iniciar um ciclo de alívio da política monetária -, os juros das gilts britânicas, também a dez anos, registaram o maior recuo entre os países europeus, de 3 pontos base para 3,938%. 

01.08.2024

Iene continua "rally" e atinge máximos de março. Libra cai com perspetivas de um corte nos juros

O iene continua a beneficiar da decisão do banco central japonês de aumentar as taxas de juro para o nível mais elevado em quinze anos. A divisa nipónica está a negociar em máximos de março e o recente "rally" do iene está a tranquilizar o ministro das Finanças do Japão, que só em julho gastou mais de 37 mil milhões de dólares para dar alento à moeda, de acordo com a Reuters.

O dólar recua, neste momento, 0,21% para 149,66 ienes. Ainda assim, o índice do dólar – que mede a força da divisa norte-americana em relação às suas principais concorrentes – avança, esta manhã, 0,23%.

A dar ímpeto à "nota verde" está, principalmente, a queda da libra, que está a ser pressionada pelas expectativas de um corte nas taxas de juro por parte do banco central britânico. A libra está a negociar em mínimos de três semanas esta quinta-feira e recua 0,57% para 1,2783 dólares.

As mais recentes declarações do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana não estão a causar grande pressão sobre a moeda. O euro encontra-se a desvalorizar 0,38% para 1,0785 dólares e o dólar australiano perde 0,40% para 1,2783 dólares.

01.08.2024

Ouro recua depois de se aproximar de máximos históricos

O ouro foi das poucas matérias-primas que fecharam o ano de 2023 com saldo positivo.

Os preços do ouro aliviaram, mas continuam próximos dos máximos históricos atingidos no mês passado, quando cada onça chegou a valer 2.469,66 dólares.

O "metal amarelo" recua, a esta hora, 0,21% para 2.442,38 dólares, apesar da narrativa mais "dovish" adotada pelo presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana. Jerome Powell reconheceu que o momento para começar a cortar nas taxas de juro está a aproximar-se, mas não se comprometeu "com qualquer decisão sobre as próximas reuniões".

Os mercados estão confiantes que o alívio da política monetária mais restritiva em duas décadas vai começar já em setembro – e esperam, pelo menos, mais um corte nas taxas diretoras em dezembro.

Apesar da queda registada neste momento, o ouro esteve a valorizar em alta durante a madrugada, impulsionado ainda pela potencial escalada do conflito no Médio Oriente, depois do assassinato do líder político do Hamas. O ouro é considerado um ativo-refúgio e tende a valorizar em tempos de incerteza geopolítica.

O "metal amarelo" regista, este ano, o melhor desempenho na categoria das matérias-primas, e já cresceu quase 20% desde janeiro. Só em julho, os preços do ouro aumentaram 5%, impulsionados por uma panóplia de fatores, como a consolidação da esperança dos investidores em relação a um alívio da política monetária e uma corrida a esta matéria-prima por parte de vários bancos centrais.

01.08.2024

Preços do petróleo disparam com escalada do conflito no Médio Oriente

A conjugação de fatores de peso, como as tensões no Médio Oriente e o corte de oferta da OPEP+, está a dar gás ao crude.

Os preços do petróleo continuam a capitalizar o aumento das tensões no Médio Oriente, depois de ter sido revelado que o Irão vai responder à morte de um dos líderes do Hamas por parte de Israel.

O West Texas Intermediate (WTI) sobe 1,10% para os 78,77 dólares por barril. Já o Brent regista um avanço de 2,66%  e volta a posicionar-se acima da marca dos 80 dólares por barril (cada barril vale agora 80,72 dólares).

De acordo com o The New York Times, o líder do Irão, Ali Khamenei, ordenou um ataque de retaliação a Israel na quarta-feira, contribuindo para a escalada do conflito. Apesar das circunstâncias, os EUA continuam a apelar a um cessar-fogo em Gaza, mas reconhecem que a morte de Ismail Haniyeh, líder político do Hamas, pode pôr as negociações em causa.

"Os mercados do petróleo estão apreensivos e os investidores temem que o assassinato de Haniyeh provoque uma guerra entre o Irão e Israel", afirma Vivek Dhar, analista do Commonwealth Bank of Australia. "Isto pode representar um grande risco para o abastecimento de de petróleo por parte do Irão, bem como para a sua infraestrutura", acrescentou.

Ainda hoje, a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e os seus aliados vão reunir para discutir o mercado de crude, mas não se espera que sejam feitas quaisquer alterações às restrições de produção de petróleo.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio