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Ao minuto21.06.2023

Stoxx 600 em mínimos de três semanas à espera do Banco de Inglaterra. Ouro cai e petróleo sobe

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

Reuters
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21.06.2023

Stoxx 600 em mínimos de três semanas à espera do Banco de Inglaterra

Bolsa de Londres tem ficado para trás na negociação deste ano em comparação com os pares europeus.

A Europa fechou a sessão em terreno negativo, à exceção de Milão, com os investidores à escuta da audição do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, Jerome Powell, na Câmara dos Representantes dos EUA, e num dia marcado pela reação aos mais recentes números da inflação no Reino Unido.

O Stoxx 600 – "benchmark" para o bloco – desvalorizou 0,50% para 457,01 pontos, caindo pela terceira sessão consecutiva e renovando mínimos de cerca de três semanas.

Entre os 20 setores que compõem o índice de referência europeu, os do imobiliário e recursos básicos foram os que mais pressionaram o sentimento.

Entre as principais praças europeias, Madrid fechou na linha de água (-0,04%), Paris perdeu 0,46% e Frankfurt deslizou 0,55%.

Já Londres subtraiu 0,13% e Amesterdão caiu 0,51%, ao passo que Milão valorizou 0,12%.

Entre as ações que mais centraram as atenções dos investidores, destacam-se os títulos do Berkeley Group, que deslizaram 1,56%. Apesar de ter reportado resultados sólidos, a construtora britânica anunciou que vai congelar os investimentos, devido à incerteza que paira no mercado imobiliário.

A Pirelli deslizou 1,27%, depois de a Oddo ter cortado a recomendação da empresa para "manter".

A inflação no Reino Unido manteve-se inalterada em maio, nos 8,7%. Os dados surgem um dia antes da reunião do Banco de Inglaterra, na qual se espera que seja decidida a 13.ª subida consecutiva da taxa de juro de referência, com um aumento de 25 pontos base para 4,75%.

O mercado está ainda atento às palavras que estão a ser proferidas por Powell no Comité dos Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes. No discurso inicial, o líder da Fed destacou que a maior parte dos membros do Comité de Mercado Aberto espera que haja mais subidas da taxa de juro de referência até ao final do ano.

As ações europeias registaram uma boa primeira metade do ano, com as perspetivas de crescimento económico na China e a possibilidade de os bancos centrais fazerem uma pausa no ciclo de aperto da política monetária. Mas a inflação persistente e uma economia europeia mais fraca que o esperado têm renovado preocupações.

21.06.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das obrigações soberanas na Zona Euro agravaram-se esta quarta-feira, o que mostra uma menor aposta dos investidores na dívida pública. Além da menor aposta nas obrigações, também as ações viram um mau dia, com os principais índices europeus a desvalorizarem.

Isto num dia em que os investidores assimilam as palavras do presidente da Fed, Jerome Powell, de que serão necessárias mais subidas de juros para travar a inflação. 

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, subiu 3,2 pontos base para 2,432%, enquanto os juros da dívida pública italiana agravaram-se 1,7 pontos base para 4,039%. 

Os juros da dívida soberana portuguesa, com a mesma maturidade, aumentaram 4,9 pontos base para 3,077%, os juros da dívida espanhola subiram 3,2 pontos base para 3,364% e os juros da dívida francesa cresceram 3,7 pontos base para 2,955%. 

Fora da Zona Euro, as rendibilidades da dívida britânica agravaram-se 7,1 pontos base para 4,397%, no dia em que foi divulgado que a inflação homóloga manteve-se nos 8,7% em maio, acima das expectativas dos analistas. As atenções estão agora no novo encontro de política monetária do Banco de Inglaterra, do qual deverá sair uma nova subida das taxas de juro.

21.06.2023

Declarações "hawkish" de Powell impulsionam petróleo

Os preços do "ouro negro" seguem a negociar em terreno positivo nos principais mercados internacionais, sustentados pelas declarações do presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 2,02% para 72,63 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 1,62% para 77,13 dólares.

 

Powell, que está a ser hoje ouvido no Comité dos Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes, no âmbito das suas audições semestrais no Congresso dos EUA, disse que a luta contra a inflação ainda não terminou, o que deixou os investidores mais cautelosos, com as bolsas a caírem e os juros da dívida a subirem. Também o petróleo acabou por ser impulsionado pelo facto de o presidente da Fed reiterar o combate à inflação por parte do banco central - e sem grande otismo no que toca à possibilidade de ser uma via rápida.

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21.06.2023

Libra recua após dados da inflação e da dívida pública britânica

A libra tocou mínimos históricos face ao dólar. O Banco de Inglaterra garante que vai subir os juros até onde for preciso para domar a inflação.

A libra britânica recua 0,20% para 1,2740 dólares e perde 0,43% para 1,1639 euros, horas depois de terem sido divulgados os números da inflação britânica em maio.

A inflação no Reino Unido manteve-se inalterada em maio nos 8,7%. Os dados surgem um dia antes da reunião do Banco de Inglaterra, durante a qual se espera que seja decidida a 13.ª subida consecutiva da taxa de juro de referência, com um aumento de 25 pontos base para 4,75%.

Além disso, pela primeira vez desde 1961, a dívida pública britânica superou 100% do PIB do Reino Unido.

O euro soma 0,25% para 1,0947 dólares.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra 10 divisas – negoceia na linha de água (-0,03%) para 102,475 pontos, numa altura em que os investidores acompanham a audição do presidente da Fed, Jerome Powell, na Câmara dos Representantes dos EUA. 

21.06.2023

Ouro desvaloriza após Powell sinalizar necessidade de mais subidas dos juros

O ouro está a desvalorizar, num dia em que o presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, Jerome Powell, disse que quase todos os membros da autoridade monetária antecipam que as taxas de juro terão de subir um pouco mais para conter a inflação. 

Powell vai discursar na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos esta tarde, mas o discurso que será lido já foi divulgado e sinaliza que o ciclo de subidas não está ainda perto do fim. A altura em que serão anunciados novos aumentos será decidida consoante os dados económicos, segundo o presidente da Fed.

A perspetiva de mais subidas colocou os metais preciosos a desvalorizar, uma vez que por não remunerarem juros tendem a sair prejudicados num contexto de uma política monetária mais restritiva.

O ouro a pronto, negociado em Londres, desvaloriza 0,37% para 1.929,34 dólares por onça, o paládio recua 1,07% para 1.372,28 dólares, a platina cede 1,45% para 950,38 dólares e a prata desliza 2,03% para 22,66 dólares. 

As palavras de Powell surgem depois de, na última reunião de política monetária, a Fed ter decidido fazer a primeira pausa na subida dos juros em 15 meses e manter a taxa dos fundos federais inalterada num intervalo entre 5% e 5,25%.


21.06.2023

Pressão das primeiras palavras de Powell levam a perdas em Wall Street

Os principais índices norte-americanos abriram a negociar em baixa, horas antes de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal norte-americana, discursar no Comité de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes, sendo que amanhã estará presente no Comité Bancário do Senado.

O S&P 500, referência para a região, cede 0,34% para 4.373,75 pontos, o industrial Dow Jones perde 0,45% para 33.900,18 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite desvaloriza 0,26% para 13.631,58 pontos.

O responsável máximo do banco central dos Estados Unidos afirmou, nas suas notas preparatórias, publicadas na página da Fed e que serão lidas por Powell na câmara baixa do Congresso, que a Fed está decidida a prosseguir com o ciclo de aperto da política monetária, com vista a combater a elevada inflação.

Isto, depois de o Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC) ter mantido as taxas de juro de referência inalteradas na reunião de junho, na semana passada e as previsões apontarem para mais duas subidas dos juros diretores em 25 pontos base, ou uma subida de 50 pontos base.

O "rally" que se vinha a registar neste segundo trimestre do ano tem vindo a abrandar esta semana, com os investidores a perderem o entusiasmo com sinais mais "hawkish" da Fed. "O risco-chave para os mercados é se Powell der condições para o FOMC retornar ao ciclo de subida das taxas de juro depois de uma pausa em junho", afirmou a analista Pooja Kumra, do Toronto Dominion Bank, à Bloomberg.

"A recente alta nas ações norte-americanas tem deixado muitos investidores a coçar a cabeça à procura de justificações fundamentais", escreveram analistas do Bank of America, numa nota vista pela Bloomberg. "Vemos sinais de uma bolha especulativa ao invés de um 'rally' nacional", completaram.

21.06.2023

Euribor a 12 meses sobe para novo máximo pela quarta sessão consecutiva

As taxas Euribor desceram hoje a três e a seis meses e subiram a 12 meses, pela quarta sessão consecutiva, para um novo máximo desde novembro de 2008.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje para 4,088%, mais 0,006 pontos do que na terça-feira e um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados de março de 2023 do Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses representa 41% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representam 33,7% e 22,9%, respetivamente.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,757% em abril para 3,862% em maio, mais 0,103 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, baixou hoje, ao ser fixada em 3,886%, menos 0,006 pontos e contra o novo máximo desde novembro de 2008, de 3,892%, verificado na terça-feira.

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,516% em abril para 3,682% em maio, mais 0,166 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses recuou hoje, ao ser fixada em 3,568%, menos 0,019 pontos, contra o novo máximo desde novembro de 2008, de 3,587%, verificado também em 20 de junho.

A média da Euribor a três meses subiu de 3,179% em abril para 3,372% em maio, ou seja, um acréscimo de 0,193 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 15 de junho, o BCE voltou a subir, pela oitava reunião consecutiva, mas como em 04 de maio em apenas 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

21.06.2023

Europa negoceia mista. Powell e inflação no Reino Unido em foco

Os principais índices europeus abriram a negociar no vermelho, mas a sessão acabou por inverter em Madrid e Frankfurt, estando as restantes praças ainda em terreno negativo. Os investidores estão a avaliar os dados da inflação no Reino Unido que se manteve inalterada em maio nos 8,7% e que apontam para uma nova subida das taxas de juro pelo Banco de Inglaterra esta quinta-feira.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, recua 0,15% para 458,63 pontos, com o setor do imobiliário a ser o que mais pesa a cair quase 2%.

As ações europeias registaram um bom início de ano com perspetivas de crescimento económico na China e possibilidade de os bancos centrais fazerem uma pausa no ciclo de aperto da política monetária. Mas a inflação persistente e uma economia europeia mais fraca que o esperado têm renovado preocupações.

Esta quarta-feira, os olhos viram-se para Jerome Powell, presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, que estará presente na Comité de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes e amanhã no Comité Bancário do Senado.

"Depois da última reunião da Fed, o mercado quer saber quão sério está Powell na sua luta contra a inflação", disse Ulrich Urbahn, analista da Berenberg, à Bloomberg.

"O mercado acionista parece complacente. Apesar da postura mais 'hawkish' da Fed, tal aviso foi ignorado pelo mercado que parece não acreditar no banco central", concluiu.

 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o francês CAC-40 perde 0,25% e o britânico FTSE 100 recua 0,46%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,28%. Por cá, o PSI cai 0,12%.

Em sentido oposto, o alemão Dax soma 0,16%, o italiano FTSEMIB ganha 0,28% e o espanhol IBEX 35 avança 0,03%.

21.06.2023

Juros agravam-se na Zona Euro após inflação no Reino Unido

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro começaram a sessão a agravar-se, numa altura em que as bolsas europeias vão negociando mistas.

A influenciar a negociação estará uma leitura da inflação no Reino Unido em maio que foi mais elevada que o esperado, tendo registado uma subida homóloga de 8,7%.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, soma 3 pontos base para 2,430%, enquanto os juros da dívida pública italiana sobem 3,7 pontos base para 4,059%.

Os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade agravam-se 3,9 pontos base para 3,068%, ao passo que os juros da dívida francesa somam 3,5 pontos base para 2,953% e os da dívida espanhola avançam 3,5 pontos base para 3,367%.

Fora da Zona Euro, as rendibilidades da dívida britânica a dez anos agravam-se 7,1 pontos base para 4,397%, com os investidores a aguardarem a reunião de política monetária do Banco de Inglaterra - que se realiza esta quinta-feira. Após ter sido divulgada a inflação o mercado dá agora praticamente como garantida uma subida das taxas de juro.

21.06.2023

Possibilidade de Fed mais "hawkish" dá ganhos ao dólar

O dólar está a valorizar face ao euro e às principais divisas rivais, horas antes de Jerome Powell, presidente da Fed, ser ouvido na Câmara dos Representantes. O mercado estará à procura de sinais de maior aperto ou manutenção da política monetária, depois de banco central ter optado por uma pausa na reunião de junho.

O dólar sobe 0,05% para 0,9164 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas – avança 0,09% para 102,631 pontos.

Os analistas ouvidos pela Bloomberg esperam que Powell seja mais "hawkish" e se comprometa com o objetivo da Fed de baixar a inflação.

"O mercado parece estar a escolher um caminho mais cauteloso antes do testemunho de Powell hoje, conscientes de que o responsável poderá providenciar comentários mais 'hawkish' dado que os investidores ainda não compraram a ideia de mais duas subidas das taxas de juro", afirmou Fiona Lim, analista do Malayan Banking Berhad, à Bloomberg.

21.06.2023

Ouro recua à espera de Powell

Bancos centrais compraram bastante metal amarelo no ano passado.

O ouro está a desvalorizar ligeiramente, com os investidores a aguardarem uma audição a Jerome Powell, presidente da Reserva Federal norte-americana, no Comité de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes, à procura de mais pistas sobre o caminho de política monetária a seguir pela Fed.

O ouro desliza 0,07% para 1.935 dólares por onça.

A perspetiva de maior aperto da política monetária pela Fed e pelo Banco Central Europeu tem pesado no ouro desde as suas reuniões na semana passada, uma vez que taxas de juro mais elevadas penalizam o ouro, que não rende juros.

"Temos mais subidas das taxas de juro por vir", disse Ole Hansen, analista do Saxo Bank, à Bloomberg. "Mas estamos a chegar ao fim [do aperto da política monetária] e isso também me faz acreditar que estamos numa fase de correção do ouro e antecipo que os preços venham a subir", concluiu.

21.06.2023

Petróleo misto. Crescimento na China e discurso de Powell na mira dos investidores

Após maior valorização em mais de um ano, analistas do Goldman reviram previsões para 100 dólares por barril.

O petróleo está a negociar misto, com os investidores a avaliarem os esforços por parte da China para estimular a economia e a prepararem-se para declarações do presidente da Fed, Jerome Powell, na Câmara dos Representantes.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, perde 1,78% para 70,5 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, negoceia em sentido oposto soma 0,25% para 76,09 dólares.

Apesar de a China ter tomado um conjunto de decisões nos últimos dias para dar um "boost" à economia, há preocupações persistentes de que tal não possa ser suficiente. Refletindo o cenário de menor procura por parte das empresas do país, a China National Petroleum reviu em baixa as perspetivas do aumento do consumo este ano de 5,1% para 3,5%.

21.06.2023

Futuros da Europa sobem ligeiramente com Powell na mira. Ásia perde pelo terceiro dia

Os principais índices europeus apontam para uma abertura ligeiramente em alta (0,2%), numa altura em que os investidores avaliam comentários do governador do Banco de França e membro do conselho do Banco Central Europeu, Francois Villeroy de Galhau, que afirmou que possíveis subidas das taxas de juro no futuro vão ser menos importantes do que a duração da política monetária em terreno restritivo.

Os comentários do governador francês surgem depois de vários responsáveis do banco central terem reiterado a necessidade de manutenção do ciclo de subida dos juros de referência.

Ainda sobre os holofotes dos investidores esta quarta-feira estará uma audição do presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, no Comité de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes, depois de a Fed ter optado por uma pausa na subida dos juros diretores.

Na Ásia, os principais índices registaram o terceiro dia de quedas, com o "sell-off" nas ações chinesas a ganhar "momentum" em antecipação de um feriado. No geral, o sentimento foi mais contido, em antecipação das palavras de Powell esta quarta e também quinta-feira, com os investidores à procura de pistas sobre o futuro da política monetária da Fed.

Tal como na negociação de terça-feira, a falta de estímulos na economia chinesa voltou a pesar e o Hang Seng chegou a cair mais de 2%.

"Toda a gente está espera de uma resposta política mais coordenada e impactante da China", disse Kerry Goh, analista da Kamet Capital Partners, à Bloomberg, acrescentando que, devido às conversações recentes entre decisores políticos e empresários, "esperamos algo significativo em julho ou agosto" e até lá o mercado deve continuar a negociar com ganhos e perdas limitados.

Na China, Xangai deslizou 0,4% e, em Hong Kong, o Hang Seng perdeu 1,9%. Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,6%, enquanto no Japão, o Topix e o Nikkei subiram ambos 0,3%.

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