Notícia
Governo alemão espera nova recessão em 2024 com economia a cair 0,2%
Ministro da Economia, Robert Habeck, deverá revelar oficialmente este valor na quarta-feira. A maior economia da Europa deverá entrar em recessão pelo segundo ano consecutivo.
06 de Outubro de 2024 às 14:29
O Governo alemão reviu em baixa as previsões de crescimento económico e espera agora uma nova recessão, com o Produto Interno Bruto (PIB) a cair 0,2% em 2024, noticiou o diário alemão Süddeutsche Zeitung.
O ministro da Economia, Robert Habeck, deverá revelar oficialmente este valor na quarta-feira e, segundo o jornal, tornou-se ainda mais pessimista do que os principais institutos económicos.
Até agora, o Governo alemão apostava num fraco crescimento de 0,3% este ano, mas as esperanças de uma recuperação impulsionada pelos consumidores estão a desvanecer-se.
Em consequência, a maior economia da Europa deverá entrar em recessão pelo segundo ano consecutivo, após uma queda de 0,3% do PIB em 2023, causada pelo aumento dos preços da energia na sequência da invasão russa da Ucrânia, pelo abrandamento da indústria e pela queda das exportações.
Em 2024, o abrandamento da inflação e a primeira descida das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE) alimentaram as esperanças de uma recuperação, mas a procura interna e externa continuou fraca.
Em 26 de setembro, os principais institutos económicos alemães reviram em baixa as previsões e esperam agora que o PIB estagne ou sofra uma contração de 0,1% este ano.
"Em vez de ganhar dinamismo, a economia continua a caracterizar-se por uma relutância geral dos consumidores em gastar", escreve o Süddeutsche Zeitung, um dos principais jornais diários alemães.
A Alemanha também enfrenta desafios estruturais, como a concorrência crescente da China, a escassez de trabalhadores qualificados e uma transição ecológica complexa.
No entanto, o Governo alemão está otimista nas suas perspectivas para 2025. O Ministério da Economia prevê um crescimento de 1,1% no próximo ano, contra 1% nas estimativas anteriores, e de 1,6% em 2026, segundo o Süddeutsche Zeitung.
Os institutos de investigação económica preveem aumentos de 0,8% em 2025 e de 1,3% em 2026.
A "iniciativa de crescimento" proposta pelo Governo deverá contribuir para a retoma, afirma Robert Habeck no jornal.
As medidas previstas incluem benefícios fiscais, uma redução permanente dos preços da energia para a indústria, uma redução da burocracia e incentivos para manter os mais velhos no mercado de trabalho e atrair trabalhadores estrangeiros qualificados.
O ministro da Economia, Robert Habeck, deverá revelar oficialmente este valor na quarta-feira e, segundo o jornal, tornou-se ainda mais pessimista do que os principais institutos económicos.
Em consequência, a maior economia da Europa deverá entrar em recessão pelo segundo ano consecutivo, após uma queda de 0,3% do PIB em 2023, causada pelo aumento dos preços da energia na sequência da invasão russa da Ucrânia, pelo abrandamento da indústria e pela queda das exportações.
Em 2024, o abrandamento da inflação e a primeira descida das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE) alimentaram as esperanças de uma recuperação, mas a procura interna e externa continuou fraca.
Em 26 de setembro, os principais institutos económicos alemães reviram em baixa as previsões e esperam agora que o PIB estagne ou sofra uma contração de 0,1% este ano.
"Em vez de ganhar dinamismo, a economia continua a caracterizar-se por uma relutância geral dos consumidores em gastar", escreve o Süddeutsche Zeitung, um dos principais jornais diários alemães.
A Alemanha também enfrenta desafios estruturais, como a concorrência crescente da China, a escassez de trabalhadores qualificados e uma transição ecológica complexa.
No entanto, o Governo alemão está otimista nas suas perspectivas para 2025. O Ministério da Economia prevê um crescimento de 1,1% no próximo ano, contra 1% nas estimativas anteriores, e de 1,6% em 2026, segundo o Süddeutsche Zeitung.
Os institutos de investigação económica preveem aumentos de 0,8% em 2025 e de 1,3% em 2026.
A "iniciativa de crescimento" proposta pelo Governo deverá contribuir para a retoma, afirma Robert Habeck no jornal.
As medidas previstas incluem benefícios fiscais, uma redução permanente dos preços da energia para a indústria, uma redução da burocracia e incentivos para manter os mais velhos no mercado de trabalho e atrair trabalhadores estrangeiros qualificados.