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Ao minuto15.08.2024

Boas perspetivas económicas do outro lado do Atlântico dão ímpeto as bolsas europeias

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

Os fantasmas do estoiro da bolha das ‘dot.com’ em 2000 e da crise financeira de 2008-09 voltaram a assombrar os mercados.
Kai Pfaffenbach /Reuters
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15.08.2024

Boas perspetivas económicas do outro lado do Atlântico dão ímpeto as bolsas europeias

Os investidores estão à espera de mais resultados para tirarem conclusões. Enquanto isso, usam de cautela.

As bolsas europeias encerraram  em terreno positivo, numa sessão em que os investidores tiveram a digerir os novos dados económicos referentes ao Reino Unido e aos EUA.

O índice pan-europeu Stoxx 600 valorizou 1,15%, com o setor tecnológico a liderar os ganhos setoriais (+2,54%). Os ganhos europeus foram reforçados durante a tarde, depois de terem sido divulgados os dados referentes às vendas a retalho e pedidos de subsídio de desemprego nos EUA, que aliviaram receios sobre uma possível recessão na maior economia do mundo.

Entre as principais movimentações de mercado, a Bavarian Nordic disparou 7,84% para 240,60 coroas dinamarquesas, depois de ter chegado a valorizar quase 17% durante a sessão desta quinta-feira. A farmacêutica garantiu que tem capacidade para satisfazer as necessidades de imunização dos países africanos que estão a braços com um surto do vírus de mpox.

O britânico FTSE 100 encerrou a subir 0,80%, depois de o Gabinete de Estatísticas Nacionais (ONS) ter anunciado que a economia britânica cresceu 0,6% no segundo trimestre do ano, devido ao bom desempenho do setor de serviços.

Entre as restantes principais praças da Europa Ocidental, o francês CAC 40 valorizou 1,23%, enquanto o alemão DAX subiu 1,66% e o espanhol IBEX 35 avançou 1,23%. Já em Amesterdão, o AEX ganhou 1,75% e o italiano FTSEMIB valorizou 1%.

15.08.2024

Juros agravam-se na Zona Euro. "Bunds" alemãs lideram subidas

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se esta quinta-feira, numa altura em que as bolsas negoceiam em terreno positivo.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, somam 7,5 pontos base, para 2,857%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento avança 7,1 pontos, para 3,085%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa cresce 6,4 ponto base, para 2,979%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, agravam-se em 8 pontos, para 2,257%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, disparam 9,8 pontos base para 3,921%, numa altura em que a economia britânica avançou 0,6% no segundo trimestre do ano. 

15.08.2024

Dólar valoriza e afasta-se de mínimos de oito meses

Entre 14 e 21 de maio o índice do dólar cedeu 0,14%, à boleia dos “short-sellers”.

O dólar está a valorizar face às suas principais rivais, numa altura em que os receios em relação a uma recessão económica nos EUA parecem estar, cada vez mais, atenuados.

Antes da divulgação dos dados referentes às vendas a retalho e pedidos de subsídio de desemprego, os mercados estavam confiantes que a Reserva Federal (Fed) norte-americana iria cortar as taxas de juro em 50 pontos base já no próximo mês. Agora, os analistas estão mais contidos nas suas expectativas e apostam num corte de apenas 25 pontos base.

O euro recua 0,21% para 1,0989 dólares e afasta-se dos máximos de sete meses que atingiu na quarta-feira, quando os mercados ainda estavam a digerir os números da inflação nos EUA. O índice do dólar – que mede a força da divisa norte-americana em relação às suas principais concorrentes – avança 0,35% para os 102,96 pontos, afastando-se de mínimos de oito meses (102,15 pontos) que atingiu na semana passada.

O crescimento da economia britânica, que, no segundo trimestre de 2024, avançou 0,6%, está a dar ímpeto à libra. O euro recua 0,53% para 0,8539 libras e, em relação ao dólar, a divisa britânica destoa do cenário geral, ao avançar 0,30% para 1,2867 dólares.

15.08.2024

Ouro negoceia em alta apesar de uma economia mais robusta nos EUA

O ouro foi das poucas matérias-primas que fecharam o ano de 2023 com saldo positivo.

O ouro está a negociar em ligeira alta numa altura em que novos dados económicos nos EUA parecem afastar um cenário de estagnação económica no país e apontam para uma redução nas taxas de juro em setembro mais moderada do que estava a ser antecipado pelos mercados.

O "metal amarelo" valoriza 0,24% para 2.453,65 dólares por onça, depois de ter chegado a desvalorizar 0,6% em resposta à divulgação das vendas a retalho e pedidos de subsídios de desemprego nos EUA.

Desde o início do ano, os preços do ouro já dispararam 19% e atingiram um máximo histórico de 2.483,73 dólares por onça no mês passado. São vários os fatores que se conjugaram para levar esta matéria-prima a valorizações recorde, nomeadamente uma corrida ao ouro por parte de vários bancos centrais, bem como o aumento de tensões geopolíticas em vários pontos do mundo.

 

15.08.2024

Petróleo avança com tensões no Médio Oriente no radar

A conjugação de fatores de peso, como as tensões no Médio Oriente e o corte de oferta da OPEP+, está a dar gás ao crude.

O petróleo está a recuperar de duas sessões consecutivas a negociar no vermelho, numa altura em que os receios em relação a um potencial ataque a Israel, por parte do Irão, e novos dados económicos nos EUA parecem estar a ofuscar as preocupações sobre uma desaceleração da procura global desta matéria-prima.

O West Texas Intermediate (WTI) - crude de referência para os EUA – agrava 1,64%, para 78,24 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – sobe 1,73%, para os 81,14 dólares por barril.

Duas semanas depois do Irão ter ameaçado retaliar contra o assassinato de um dos líderes do Hamas, as tensões continuam acesas no Médio Oriente. No entanto, Israel iniciou conversas com mediadores internacionais esta quinta-feira, com o objetivo de chegar a um cessar-fogo (mesmo que temporário) na região de Gaza.

Já na China – a maior importadora de petróleo no mundo -, a procura por crude caiu 8% comparado com o ano passado, aumentando receios de uma estagnação económica na maior economia asiática.

Os preços do crude têm andado a desvalorizar depois de terem atingido um pico em inícios de julho, pressionados por uma diminuição da procura na China, onde o mercado dos combustíveis sustentáveis encontra-se em expansão.

15.08.2024

Novos dados económicos afastam receios de recessão económica e impulsionam Wall Street

As bolsas norte-americanas arrancaram a sessão desta quinta-feira em terreno positivo, com o S&P 500 a apontar para o sexto dia consecutivo no verde – a mais longa série de valorizações em mais de um mês. Os investidores parecem estar satisfeitos com os mais recentes dados económicos nos EUA, que afastam a ideia de um possível recessão económica no país e alimentam expectativas de um "soft landing" que a Reserva Federal (Fed) norte-americana anda à procura.

De acordo com o Departamento de Comércio dos EUA, as vendas a retalho cresceram 1% em julho, depois de terem contraído 0,2% no mês anterior. Além disso, o número de pedidos de subsídio de desemprego ficou abaixo das expectativas do mercado (fixaram-se em 227.000, menos 7.000 do que na semana anterior), indicando assim um mercado laboral mais robusto.

O S&P 500 avança 0,94% para 5.506,54 pontos, enquanto o Dow Jones cresce 1,08% para 40.440,48 pontos. Já o Nasdaq Composite valoriza 1,26% para 17.409,70 pontos.

"A economia não está a entrar numa recessão iminente. Isto deve retirar a redução [das taxas de juro] em 50 pontos base já em setembro de cima da mesa. Continuo a achar que os 25 pontos base fazem sentido, uma vez que a inflação continua a diminuir e temos recebido bons dados", afirmou Steve Wyett, estratega da BOK Financial, à Reuters.

As "sete magníficas" arrancaram a sessão em terreno positivo, depois de terem encerrado mistas na quarta-feira e limitado os ganhos do Nasdaq. A Amazon lidera as valorizações do grupo, ao avançar 2,79% para 174,84 dólares.

Fora do setor tecnológico, a Walmart escala 6,97% para 73,38 dólares, depois da retalhista ter revisto em alta o "outlook" para o resto do ano. A empresa norte-americana espera conseguir atrair mais clientes à procura de descontos e antecipa, agora, que as vendas líquidas aumentem até 4,75% este ano – superior à anterior expectativa de 4%.

Já a Nike avança 4,13% para 81,76 dólares, depois do multimilionário William Ackman ter reforçado a sua participação na empresa de vestuário desportivo. Também a Ulta Beauty está a beneficiar de investimentos de multimilionários e dispara 11,29% para 366,20 dólares, depois da Berkshire Hathaway, de Warren Buffet, ter adquirido uma participação na empresa.

15.08.2024

Euribor sobe a três meses, mas alivia a seis e 12

A taxa Euribor subiu esta quinta-feira a três meses e desceu a seis e a 12 meses face a quarta-feira, mantendo-se acima de 3% nos três prazos. Com estas alterações, a taxa a três meses, que subiu para 3,549%, continuou acima da taxa a seis meses (3,375%) e da taxa a 12 meses (3,117%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, baixou hoje para 3,375%, menos 0,023 pontos, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,7% e 25,7%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também recuou hoje, para 3,117%, menos 0,031 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

A Euribor a três meses subiu para 3,549%, mais 0,007 pontos, depois de ter atingido 4,002%, um máximo desde novembro de 2008. Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

Lusa

15.08.2024

Dólar mais fraco impulsiona ouro

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

Os preços do ouro avançam esta quinta-feira, ajudados por um dólar norte-americano mais fraco, com os investidores à espera de mais dados para avaliar as perspectivas da Reserva Federal (Fed) norte-americana para as taxas de juro, depois de um relatório de inflação ter diminuído as esperanças de um corte maior em setembro.


O ouro "spot" sobe 0,27% para 2.454,21 dólares por onça. A impulsionar o metal precioso tem estado a perspetiva de um corte dos juros diretores, por parte da Fed já em setembro, o que pressiona o dólar e deixa assim o ouro – que é denominado na nota verde – mais atrativo para quem negoceia com outras moedas.


O euro segue estável face ao par dos EUA nos 1,1006 dólares, depois de ter atingido o seu nível mais alto deste ano na quarta-feira, nos 1,10475 dólares, com os mercados a digerirem os números da inflação norte-americana.

Por seu turno, a libra esterlina aprecia-se 0,15% face à moeda única, para 1,1667 euros, em reação aos números do PIB no Reino Unido. A economia britânica cresceu 0,6% no segundo trimestre do ano, graças ao bom desempenho do setor de serviços.

15.08.2024

Preço do petróleo sobe com expectativas sobre a atividade económica

Os preços do petróleo sobem esta quinta-feira apoiados pelo otimismo de que os potenciais cortes das taxas de juros dos Estados Unidos impulsione a atividade económica e o consumo de combustível, embora as preocupações sobre a procura global mais lenta limitem os ganhos.

O West Texas Intermediate (WTI) - crude de referência para os EUA – agrava 0,21%, para 77,14 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – sobe 0,15%, para os 79,88 dólares por barril.

Ambos caíram mais de 1% na quarta-feira, depois de os stocks de petróleo dos EUA terem aumentado inesperadamente e com a diminuição das preocupações sobre um conflito mais alargado no Oriente Médio. Contudo, a situação na região continua a ser acompanhado de perto.

"O risco geopolítico continua a pairar sobre o mercado petrolífero. Ainda não é claro como e se o Irão irá retaliar contra Israel. Esta incerteza conduziu a um aumento da atividade de negociação de opções, com os participantes no mercado a quererem proteger-se de uma subida significativa", explicaram os analistas do ING numa nota enviada aos clientes.

15.08.2024

Juros das dívidas europeias sem tendência definida

Com os investidores a mostrarem apetite pelos ativos de risco e os analistas a reforçarem as expectativas de cortes de juros depois do verão, as dívidas soberanas europeias vivem uma sessão de variações ligeiras nas "yields".

A leitura de julho da inflação nos EUA cimentou a certeza do mercado de que a Reserva Federal irá baixar os custos do dinheiro em setembro pela primeira vez em quatro anos e meio, mas mantém-se o debate sobre se os decisores políticos irão optar por uma redução de 50 ou de 25 pontos base.

Em reação, enquanto o mercado tenta avaliar as hipóteses para o próximo mês, as Treasuries norte-americanas mantiveram-se praticamente inalteradas, enquanto na Europa os movimentos também não são expressivos.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos seguem em linha com a última sessão, nos 2,18%, enquanto o juro da dívida francesa cede ligeiramente para 2,905%. Em sentido contrário, as Gilts britânicas sobem para 3,839%.

No sul da Europa, a "yield" da dívida benchmark de Itália alivia para 3,552% e a espanhola com a mesma maturidade para 3,029%. As obrigações do Tesouro portuguesas seguem, entre ganhos e perdas ligeiras, com uma "yield" de 2,813%.

15.08.2024

Europa negoceia em alta. Admiral dispara mais de 10%

As bolsas seguem a negociar em alta com os dados económicos a animarem os investidores. O índice pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,2%, a negociar perto de um máximo de duas semanas, naquela que é a terceira sessão consecutiva no verde.


O setor dos seguros é o que mais ganha, impulsionado por uma subida de 10,3% da Admiral, depois de a seguradora britânica de automóveis e de habitação ter registado um aumento de 32%, melhor do que o previsto, nos lucros antes de impostos do primeiro semestre.

O britânico FTSE 100 segue a valorizar 0,11%, depois de o Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS) ter anunciado que o produto interno bruto (PIB) do Reino Unido cresceu 0,6% no segundo trimestre do ano, devido ao bom desempenho do setor de serviços.

O francês CAC 40 ganha 0,32%, enquanto o alemão DAX sobe 0,32% e o espanhol IBEX 35 avança 0,42%. As praças europeias replicam o desempenho positivo não só em Wall Street - onde os dados da inflação está a dar confiança numa descida das taxas de juro da Fed -, mas também no Japão e China, após terem sido divulgados também novos dados.

No Japão, a economia cresceu mais rapidamente no segundo trimestre do que o previsto pelos analistas. A China, por seu turno, registou sinais de estabilização da atividade que incluíram o abrandamento da descida dos preços das casas e vendas a retalho melhores do que o previsto.

"Os dados das vendas a retalho da China, mais fortes do que o previsto, são o que realmente se destaca", disse Billy Leung, estratega de investimentos da Global X Management em Sydney, citado pela Bloomberg. "As vendas a retalho têm mais importância em comparação com a produção industrial ou outros indicadores porque são mais difíceis de influenciar diretamente pelo governo."

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