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Banco de Portugal redistribui pelouros. Centeno fica com sete
Saída de Hélder Rosalino da instituição sem haver ainda substituto obrigou à reformulação da tutela das divisões internas pelo governador, vice-governadores e administradores.
Na sequência da saída do administrador Hélder Rosalino, que terminou o mandato na segunda-feira sem ter sido substituído, o Banco de Portugal (BdP) procedeu à redistribuição de pelouros dentro da instituição, com o governador Mário Centeno a ficar com a tutela de sete divisões internas.
Além do gabinete do governador, Centeno irá ficar responsável pelo secretariado-geral e dos Conselhos, a direção de Relações Internacionais e de Cooperação e o departamento de Estudos Económicos, refere o boletim oficial da instituição esta terça-feira.
Centeno vai também ser corresponsável pelo departamento de Auditoria (juntamente com o administrador Rui Pinto), o departamento de Comunicação e Museu (com a vice-governadora Clara Raposo) e o departamento de Pessoas e Estratégia Organizacional (com a administradora Helena Adegas).
Já o vice-governador Máximo dos Santos ficará com a tutela do departamento de Averiguação e Ação Sancionatória, o departamento de Serviços Jurídicos, o departamento de Resolução e o gabinete de Conformidade.
Quanto à vice-governadora Clara Raposo, ficará responsável pelo departamento de Contabilidade e Controlo, o departamento de Comunicação e Museu (com Mário Centeno), o departamento de Estabilidade Financeira e o departamento de Mercados.
Os administradores Helena Adegas, Rui Pinto e Francisca Oliveira também terão a cargo vários pelouros. A primeira ficará responsável pelo departamento de Emissão e Tesouraria, o departamento de Gestão de Risco, o departamento de Pessoas e Estratégia Organizacional (com Mário Centeno) e o departamento de Serviços de Apoio.
Por seu turno, Pinto ficará com a tutela do departamento de Auditoria (com Mário Centeno), o departamento de Sistemas e Tecnologias de Informação e o departamento de Supervisão Prudencial, enquanto Francisca Oliveira terá a tutela do departamento de Estatística, o departamento de Sistemas de Pagamento, o departamento de Supervisão Comportamental e o gabinete de Proteção de Dados.
A reformulação surge na sequência da saída de Hélder Rosalino, cujo mandato terminou na segunda-feira, tendo informado o ministério das Finanças da sua intenção de não prolongar o prazo, mesmo sem haver substituto, de acordo com o Expresso.
Rosalino já completou dois mandatos no BdP e não poderia, por isso, cumprir um terceiro. Quadro do BdP desde 1994, vai passar a consultor da administração, sendo chamado para projetos especiais.