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Ao minuto14.10.2022

Europa e dólar ganham com turbulência no Reino Unido

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

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14.10.2022

Europa em alta após agitação política no Reino Unido

A Europa encerrou a sessão em terreno positivo, ainda que reduzindo a acentuada subida anterior, com os investidores a avaliarem os dados da inflação nos Estados Unidos, que foram mais negativos que o esperado, e o seu impacto na agressiva política monetária da Reserva Federal dos EUA. A pesar no sentimento dos investidores está também a demissão do ministro das Finanças britânico e os recuos orçamentais anunciados por Liz Truss.

O Stoxx 600 valorizou 0,56% para 391,31 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice, os do imobiliário e 'utilities' (luz, gás e água) comandaram os ganhos, enquanto o tecnológico e da energia assumiram o leme das perdas.

 

Nas restantes praças europeias, Londres avançou 0,12%, Paris somou 0,90% e Frankfurt cresceu 0,67%. Madrid subiu 10,46% e Milão arrecadou 0,70%. Só Amesterdão perdeu, caindo 0,38%.

A ações europeias têm vivido uma montanha russa este mês, subindo nos primeiros dias antes de praticamente anularem esses ganhos, com os investidores a avaliarem a inflação alta e previsões de crescimento sombrias.

Os analistas dizem que as bolsas estão agora a refletir as perspetivas negativas, depois de uma queda acentuada ter levado as ações europeias a mínimos da última década.

"Temos um pico de sentimento negativo em relação às ações europeias e ao euro, enquanto os títulos europeus estão já a incorporar uma leve recessão", disse à Bloomberg Ulrich Urbahn, da Berenberg.

14.10.2022

Maior apetite pelo risco afasta investidores da dívida e agrava juros

Os juros da dívida soberana na Zona Euro fecharam em alta, numa sessão em que houve maior apetite dos investidores por ativos de risco, como as ações, levando a uma menor procura por obrigações – o que faz subir as "yields".

 

Os juros da dívida portuguesa a 10 anos somaram 5,5 pontos base para 3,399%, ao passo que em Espanha, no mesmo vencimento, ganharam 6,5 pontos base para se fixarem em 3,502%.

 

Por seu lado, as "yields" das Bunds alemãs a 10 anos, referência para a Europa, subiram em 6,4 pontos base para 2,340%.

 

Em Itália, também no vencimento a 10 anos, os juros agravaram-se em 11,8 pontos base, para 4,777%.

14.10.2022

Dólar ganha com turbulência no Reino Unido

O dólar está a negociar com ganhos face às principais divisas, com a libra a registar perdas avolumadas, na sequência da turbulência política no Reino Unido, que culimou com a saída do ministro das Finanças, Kwasi Kwarteng e a entrada de Jermey Hunt.

A moeda britânica perde assim 0,63% para 1,1255 dólares.

Já a moeda única europeia está a negociar em baixa face ao dólar, perdendo 0,2% para 0,9756 dólares, após ter sido noticiado que os economistas do Banco Central Europeu estimam que o pico das taxas de juro seja de 2,25%, abaixo do esperado pelo mercado.

14.10.2022

Ouro tomba com dólar a subir

O ouro está a registar perdas e a caminho de um saldo semanal negativo, à medida que o dólar continua a subir depois da divulgação de dados económicos nos Estados Unidos que devem dar força à manutenção de uma política mais restritiva por parte da Reserva Federal norte-americana.

O ouro tomba 0,97% para 1.650,26 dólares por onça.

O metal precioso chegou a cair mais de 1,3% depois da nota verde ter estado a valorizar face à libra, que enfraqueceu após o anúncio da primeira-ministra britânica, Liz Truss, de que vai reverter partes do plano de corte de impostos, bem como a demissão do ministro das Finanças, Kwasi Kwarteng e a entrada de Jeremy Hunt.

14.10.2022

Petróleo cai com receios de recessão global

Os preços do "ouro negro" estão a negociar em terreno negativo nos principais mercados internacionais, com os receios de uma recessão mundial e de uma fraca procura por esta matéria-prima – especialmente na China, onde os casos de covid ressurgiram – a ofuscarem o suporte dado pela expectativa de um corte da oferta por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (grupo OPEP+).

 

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a recuar 2,55% para 92,16 dólares por barril.

 

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, perde 3,03% para 86,41 dólares por barril.

 

Tanto o Brent como o WTI estão a caminho de uma queda semanal, depois de dua semanas consecutivas com saldo positivo.

 

Depois da OPEP, também a Agência Internacional de Energia reviu em baixa as previsões para a procura mundial, à conta da perspetiva de uma recessão a nível mundial.

14.10.2022

Wall Street abre no verde com chuva de resultados da banca

Vários bancos estão a antecipar-se ao agravamento nos custos de financiamento em mercado. Citigroup e JPMorgan deverão estar entre os emitentes mais ativos nos EUA.

Wall Street arrancou a sessão em terreno positivo, após o presidente russo Vladimir Putin ter aliviado as preocupações dos investidores em torno da realidade geopolítica, ao afirmar que não estava prevista uma nova mobilização militar.

 

A sessão foi ainda marcada pela divulgação, antes da abertura, dos resultados de alguns gigantes bancários dos EUA e pela demissão do ministro das Finanças britânico

 

O industrial Dow Jones  sobe 0,51% para 30.192,21 pontos, enquanto o S&P 500 cresce 0,56% para 3.690,41 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite arrecada 0,88%, para 10.742,814 pontos.

 

Durante o dia, os investidores vão estar de olho nas ações de quatro dos principais bancos de Wall Street que apresentaram esta sexta-feira resultados.

As ações do JP Morgam somam 0,69% apesar do lucro do maior banco dos EUA ter tombado 17% no terceiro trimestre, segundo o relatório e contas divulgado esta sexta-feira. Já a receita subiu para 32,72 mil milhões de dólares (contra os 29,65 mil milhões contabilizados em igual período do ano passado).

 

Por sua vez, os títulos do Morgan Stanley derrapam 2,96%, após a instituição financeira ter reportado uma queda de 29,7% no lucro no terceiro trimestre para 2,6 mil milhões de dólares, contra 3,7 mil milhões de dólares arrecadados no período homólogo.

 

Já o Wells Fargo soma 4,77%. Apesar da queda do resultado líquido, a receita fixou-se em 19,5 mil milhões de dólares, acima das previsões dos analistas que estimavam que fosse de 18,8 mil milhões de dólares.

 

Por fim o Citgroup acumula 2,47%. O banco viu a receita subir cerca de 6% para 18,51 mil milhões de dólares, acima das estimativas dos analistas que miravam os 18,25 mil milhões de dólares. Já o lucro caiu 25% em termos homólogos.

 

O mercado vai ainda reagir durante esta sessão à saída de Kwasi Kwarteng de Downing Street. A demissão do ministro foi precipitada pela marcha atrás de Liz Truss na redução da taxa de imposto sobre os mais ricos, que gerou forte contestação. Adicionalmente, o plano delineado por Truss com Kwarteng foi mal recebido pelo mercado, com a libra a cair e as "yields" da dívida britânica a dispararem.

 

14.10.2022

Lisboa comanda ganhos na Europa

A Europa começou o dia com fortes ganhos, com a possibilidade de os investidores já terem incorporado no preço das ações as preocupações relativas à condução da política monetária restritiva por parte da Reserva Federal norte-americana (Fed).

 

O Stoxx 600 sobe 1,23% para 393,97 pontos. Entre os 20 setores que compõe o "benchmark" por excelência, imobiliário e "utilities" comandam os ganhos.

 

Nas restantes praças europeias, Madrid avança 1,12%, Frankfurt soma 0,94% e Paris valoriza 1,12%. Londres soma 0,97%, enquanto Milão cresce 0,81% e Amesterdão sobe 0,87%. Por cá, a bolsa de Lisboa não só segue a tendência, como a comanda, estando a subir 1,27%.

 

Os ganhos da Europa seguem um fecho de sessão também bastante positivo em Wall Street, tendo o S&P 500 demonstrado a melhor reação à divulgação dos números da inflação como não era visto desde 2009, de acordo com a Bloomberg Intelligence. Também na Ásia se fez sentir esta onda de otimismo.

 

Para Michael Hewson, analista de mercados da CMC Markets no Reino Unido, os investidores já estavam parcialmente posicionados para os dados da inflação nos EUA que foram publicados esta quinta-feira. Ainda assim alerta que este "rally" pode não ser sustentado: "não há nenhuma razão para pensar que [este movimento] nada mais do que um recuperação técnica de alguns níveis chave de suporte", explicou.

 

O próximo grande teste para os mercados de ações arranca esta sexta-feira com a divulgação dos resultados trimestrais da banca norte-americana. 

14.10.2022

Juros aliviam na Zona Euro e no Reino Unido

Os juros seguem a aliviar na Zona Euro e no Reino Unido, numa altura em que reina a expectativa de que a primeira-ministra britânica, Liz Truss desencadeie uma reviravolta no seu "míni-orçamento".

 

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para o mercado europeu – alivia 8,6 pontos base para 2,190%.

 

Os juros das obrigações italianas a dez anos perdem 6,7 pontos base para 4,592%.

 

Na Península Ibérica, os juros da dívida nacional a dez anos subtraem 9,1 pontos base para 3,252%, enquanto a "yield" da dívida espanhola com a mesma maturidade perde também 9,1 pontos base para 3,346%.

 

Por sua vez, fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica a dez anos alivia 10,4 pontos base 4,081%.

14.10.2022

Euro na linha d'água. Libra em queda com possibilidade de passo atrás de Truss

O euro negoceia na linha d’ água (0,05%) contra a nota verde, nos 0,9775 dólares. O vice-presidente do BCE, o espanhol Luís de Guindos reconheceu, em entrevista a um jornal da Lituânia, citado pela Bloomberg, que a Zona Euro pode entrar em recessão técnica.

 

"Acho que vamos enfrentar uma combinação muito difícil de baixo crescimento económico, incluindo a possibilidade de recessão técnica e alta inflação", afirmou de Guindos.

 

Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra 10 divisas rivais - negoceia também com uma muito leve subida (0,09%) para 112,39 pontos. O Citi defende numa nota de "research", citada pela Bloomberg, que a nota verde deve continuar o seu "rally" até que o abrandamento económico estanque e a economia comece a acelerar novamente.

 

Até lá, o dólar "é o ativo mais seguro para refúgio". "Para o dólar chegar ao pico é preciso que o crescimento económico bata no fundo. É preciso haver uma mudança na narrativa [económica] para mudar a trajetória do dólar", acrescentam nos analistas.

 

Já a libra cai 0,15% para 1,1286 dólares e desliza também 0,15% para 1,1551 euros, numa altura em que se gera a expectativa de que Downing Street dê um passo atrás nas medidas de redução de impostos no seu "míni orçamento", com órgãos de comunicação social britânicos a adiantar a possibilidade de ser deliberado um aumento de impostos para as empresas.

14.10.2022

Gás perde 4% desde segunda-feira. Armazenamento e previsões metereológicas pressionam preços

O gás negociado em Amesterdão (TTF), que serve de referência para o mercado europeu, segue a cair 4% esta semana, estando a ser negociado durante a sessão desta sexta-feira nos 150 euros por megawatt-hora.

 

A queda dos preços surge numa altura em que o bloco apresenta um armazenamento da matéria-prima confortável para o próximo inverno, a par das notícias que dão conta de uma subida as temperaturas acima do normal entre dezembro em fevereiro.

 

O armazenamento de gás na Europa está a 91% da sua capaciade, enquanto no caso alemão esta percentagem sobe para 95%, um nível que Berlim pretendia atingir até dia 1 de novembro.

 

14.10.2022

Ouro sustentado pela expectativa de passo atrás de Liz Truss

O ouro está prestes a fechar uma semana de perdas, à boleia da expectativa relativamente ao endurecimento da política monetária da Reserva Federal norte-americana (Fed), suportada pelos números da inflação.

Já durante esta sexta-feira, a cotação do metal amarelo segue a subir com a possibilidade de a primeira-ministra do Reino Unido recuar com o seu "mini orçamento" que contempla a redução de impostos.

 

O ouro sobe 0,13% para 1.668,02 dólares por onça. Prata, paládio e platina seguem esta tendência positiva. O metal amarelo está a ser sustentado pelo regresso antecipado do ministro das Finanças britânico, Kwasi Kwarteng, a Londres após uma viagem a Washington.

 

Este regresso acontece numa altura, em que a imprensa britânica avança que estão a decorrer conversações em Downing Street sobre a possibilidade de não só  serem descartadas medidas fiscais do "míni orçamento", como aumentar os impostos sobre as empresas.

 

No acumulado da semana, os números da inflação nos EUA, que reforçaram a expectativa da continuidade de um política monetária "hawkish" penalizaram o metal amarelo.

14.10.2022

Petróleo a caminho de fechar semana com perdas

O petróleo está a caminho de fechar uma semana de perdas, face aos sinais de abrandamento económico e às políticas monetárias restritivas dos bancos centrais com impacto na procura pelo ouro negro.

 

O West Texas Intermediate – negociado em Nova Iorque – cresce 0,32% para 89,38, tendo porém perdido mais de 3% esta semana, pressionado pela expectativa de que a Reserva Federal norte-americana (Fed) dê continuidade à forte subida dos juros.

Este sentimento foi reforçado pela divulgação dos números da inflação em setembro, os quais não recuaram tanto como esperado.

 

Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – sobe 0,22% para 94,78 dólares por barril.

 

A cotação do ouro negro tem também sido pressionada pela diminuição da procura da China, o maior importador desta matéria-prima no mundo. Os casos de covid-19 continuam a não dar tréguas à "política zero" de Pequim, o que tem levado várias regiões do país a confinamentos.

14.10.2022

Europa aponta para verde. Ásia fecha com fortes ganhos

A onda de otimismo que reinou no final da sessão em Wall Street, apagando as perdas do dia geradas pela divulgação dos números da inflação nos EUA, contagiou a sessão na Ásia e a negociação de futuros na Europa.

O Euro Stoxx 50 soma 1,9%. Pelos mercados asiáticos, no Japão, o Topix subiu 2,5% enquanto o Nikkei cresceu 3,46%. Pela China, Xangai arrecadou 2,1%, tendo Hong Kong somado 3,6%. Já na Coreia do Sul o  Kospi valorizou 2,3%.

A sessão asiática ficou marcada pela divulgação dos números da inflação na China. O índice de preços no consumidor da China aumentou 2,8% em termos homólogos. No entanto, excluindo alimentos e energia, subiu apenas 0,6%, face ao mesmo período, ao ritmo mais lento desde março de 2021.

Entretanto, esta sexta-feira os investidores vão medir a possibilidade de um recuo de Downing Street no seu "miniorçamento", numa altura em que o ministro das Finanças britânico, Kwasi Kwarteng, regressou mais cedo a casa de uma visita a Whashington.

A imprensa internacional avança que Liz Truss está a ponderar recuar nas várias medidas tomadas, entre elas o corte de impostos, depois do forte abano que o mercado sentiu.

 

Para além disso, os mercados vão estar atentos os dados da balança comercial da Zona Euro referentes a agosto que serão divulgados pelo Eurostat. Em julho, o bloco da moeda única registou um défice comercial de 34 mil milhões de euros, o segundo maior de sempre. Foi também o nono mês de saldo negativo no comércio externo da Zona Euro.

 

O dia promete ainda ser marcado pelas declarações de vários membros da Reserva Federal norte-americana (Fed), numa altura em que os investidores continuam à procura de pistas sobre o futuro da política monetária levada a cabo pelo banco central liderado por Jerome Powell.

 

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