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Ao minuto27.11.2024

Batalha orçamental em França arrasta Europa até ao vermelho

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quarta-feira.

Sérgio Lemos
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27.11.2024

Batalha orçamental em França arrasta Europa até ao vermelho

Os principais índices europeus encerraram maioritariamente em baixa, num momento em que aumentam as preocupações dos investidores em torno da situação política em França. O mercado receia que o governo gaulês não consiga levar a cabo o plano orçamental desenhado, o que acabou por pressionar o CAC-40, que desvalorizou mais de 0,70% esta quarta-feira.

O índice de referência europeu, o Stoxx 600, recuou 0,19% para 504,96 pontos, com o setor das tecnologias e da construção a pressionar o "benchmark", ao ter recuado 1,37%. A travar o índice de maiores perdas estiveram os setores das telecomunicações, imobiliário, serviços financeiros e alimentação, que terminaram a sessão no verde. 

Caso o orçamento francês venha a ser rejeitado, o primeiro-ministro Michel Barnier deixou o aviso de que os mercados financeiros vão enfrentar uma tempestade. As bolsas europeias já estavam sob o peso dos riscos devido às tarifas dos EUA e da escolha norte-americana de Kevin Hassett para liderar o Conselho Económico Nacional. 

"Parece que estamos num momento de 'esperar para ver'. Estamos a digerir o fluxo de notícias sobre as últimas nomeações para os gabinetes dos EUA e a tentar ver o que tudo isto significa para uma possível guerra de tarifas", considerou Stephane Ekolo, estratega na TFS. 

As ações ligadas ao setor financeiro foram as mais afetadas em França nesta sessão. Entre os principais movimentos, a seguradora Axa destacou-se pela negativa, ao cair mais de 5%, sendo a cotada que mais perdeu no índice do país. "França precisa de ser vigiada como leite ao lume", disse Ekolo, acrescentando que os bancos do país estão agora debaixo de olho. Assim, o Société Générale desceu 3,5%, o Credit Agricole perdeu 1,3% e o BNP Paribas recuou 1,2%. 

Entre as ações individuais, a Grifols chegaram a cair 14%, depois de a Brookfield Asset Management ter desistido de um plano para adquirir o produtor espanhol.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax desvalorizou 0,18% e o italiano FTSEMIB recuou 0,2%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,05% e o espanhol IBEX 35 perdeu 0,33%. Em contraciclo esteve o britânico FTSE 100, ao subir 0,2% 

Os investidores continuam a observar a trajetória dos cortes das taxas de juro na Europa pelo Banco Central Europeu. Isabel Schnabel, membro da comissão executiva, afirmou que o BCE deve ser cauteloso com as descidas excessivas dos juros diretores, uma vez que podem ter um efeito contrário ao desejado.

27.11.2024

Juros aliviam na Zona Euro dividos entre comentários de Schnabel e crise política em França

Os juros das dívidas soberanas europeias aliviaram esta quarta-feira, num dia em que as atenções se dividiram entre comentários de Isabel Schnabel do Banco Central Europeu e o "spread" entre os juros da dívida alemã e francesa que chegaram a máximos de 2012.

Isabel Schnabel, membro da comissão executiva do BCE, disse não ver muito mais espaço para a autoridade monetária continuar a cortar as taxas de juro. Schnabel é adepta de alívios graduais e considera que os juros diretores já estão perto de um nível em que não restringem a economia.

As "yields" das obrigações francesas a dez anos recuaram 3 pontos para 3,016%, enquanto as das "Bunds" alemãs cederam 2,7 pontos base para 2,157%. Por sua vez, em Itália, os juros desceram 5,5 pontos base para 3,408%.

Na Península Ibérica, as "yields" aliviaram 4,4 pontos base em Espanha e 4,6 pontos base em Portugal para 2,893% e 2,641%, respetivamente.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas a dez anos recuaram 5,8 pontos base para 4,239%.

27.11.2024

Dólar em queda com investidores a avaliarem impacto de tarifas e dados da inflação

Entre 14 e 21 de maio o índice do dólar cedeu 0,14%, à boleia dos “short-sellers”.

O dólar está a desvalorizar contra as principais divisas rivais com os investidores a avaliarem o indicador de inflação preferido da Reserva Federal, o índice de preços das despesas de consumo das famílias (PCE, na sigla em inglês), referente a outubro.

A inflação PCE de outubro foi de 0,2% em cadeia e de 2,3% em termos homólogos, em linha com as expectativas, assim como as leituras de 0,3% e 2,8% da inflação subjacente. A inflação mantém-se assim acima do alvo de 2% da Fed.  

Ainda a centrar atenções estão as preocupações relativamente às tarifas anunciadas por Donald Trump, numa altura em que os investidores reorganizam o portfólio antes do final do mês.

O euro avança 0,95% para 1,0587 dólares, enquanto o índice do dólar - que mede a força da moeda norte-americana face a seis divisas rivais - cai 1,00% para 105,94 pontos.

27.11.2024

Petróleo recua com cessar-fogo no Médio Oriente e OPEP+ na mira dos investidores

Após desvalorizar na semana passada, o crude inverteu agora o sentido.

Os preços do petróleo seguem a negociar em baixa, com os investidores a aguardarem uma reunião da Organização de Países Produtores de Petróleo e aliados (OPEP+) para compreenderem se a produção deverá voltar a aumentar no início do próximo ano, ou se esse aumento será, uma vez mais, adiado.

Também a centrar atenções está algum ceticismo em torno da durabilidade do acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, após comentários do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, terem levantado nova incerteza.

O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, recua 0,64% para 68,35 dólares, enquanto o Brent, o "benchmark" para o continente europeu, desvaloriza 0,73% para 71,79 dólares. Nas duas últimas sessões, os dois índices perderam quase 3% em antecipação de um recuo de tensões geopolíticas no Médio Oriente.

"Por um lado, parece que a OPEP+ parece relutante em voltar a colocar mais crude no mercado, dadas as preocupações com uma menor procura de petróleo e um consenso no mercado que 2025 parece um ano de excesso de oferta", escreveram os analistas do Citigroup, numa nota citada pela Reuters.

Por outro lado, acrescentam, "também não são esperados novos cortes, com os preços do Brent em torno dos 70 dólares, inventários mundiais relativamente baixos e algum risco geopolítico ainda no mercado".

27.11.2024

Ouro recupera de maior queda diária em cinco meses

O ouro está a recuperar de mínimos de uma semana atingidos na sessão de terça-feira, numa altura em que o dólar tem perdido alguma da sua força e mesmo num cenário de redução das tensões geopolíticas, que normalmente reduzem o apelo do metal como ativo-refúgio.

O ouro soma 0,26% para 2.640,47 dólares por onça.

A recuperação acontece depois de um dia em que o ouro desvalorizou 100 dólares, assinalando a maior queda diária em mais de cinco meses, com o prémio de risco sobre o metal a desvanecer-se após o anúncio de um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah.

27.11.2024

"Rally" em Wall Street perde gás antes ser conhecido o indicador de inflação favorito da Fed

O candidato republicano venceu as eleições nos Estados Unidos e em Wall Street o dia foi de recordes ao contrário das bolsas europeias.

Os principais índices em Wall Street abriram em queda ligeira, com os investidores a aguardarem o indicador de inflação preferido da Reserva Federal, o índice de preços das despesas de consumo das famílias (PCE, na sigla em inglês), referente a outubro.

Isto depois de ontem, o S&P 500 e o industrial Dow Jones terem alcançado novamente máximos históricos e de fecho.

O S&P 500 interrompe sete sessões consecutivas de ganhos e recua 0,36% para 6.016,06 pontos, enquanto o Dow Jones soma 0,27% para 44.980,72 pontos. Já o Nasdaq cede 0,32% para 19.114,44 pontos.

Os analistas esperam que o índice PCE tenha acelerado para 2,3% em outubro, um valor que fica acima do registado em setembro, de 2,1%, e da fasquia desejada pela Fed nos 2%.

Os investidores analisam também as atas da última reunião de política monetária da Reserva Federal, divulgadas ontem, que mostraram que os decisores estão incertos sobre o rumo futuro das taxas diretoras e o atual nível de restritividade na economia.

Os "traders" apontam atualmente, em mais de 60%, para a possibilidade de um corte de juros no encontro da Fed de dezembro, mas as preocupações em torno das políticas protecionistas e inflacionistas do recém-eleito presidente Donald Trump têm reduzido essa probabilidade.

Ainda em destaque está a segunda leitura do PIB dos Estados Unidos no terceiro trimestre do ano, que confirmou um crescimento de 2,8%, um abrandamento face ao período anterior.

27.11.2024

Euribor inverte tendência e sobe a três, seis e 12 meses

A Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses, depois de ter caído na terça-feira para novos mínimos desde março de 2023 e dezembro e outubro de 2022, respetivamente.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que avançou para 2,912%, continuou acima da taxa a seis meses (2,694%) e da taxa a 12 meses (2,448%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, subiu hoje para 2,694%, mais 0,018 pontos e contra um novo mínimo desde 21 de dezembro de 2022, de 2,676%, verificado na terça-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a setembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,26% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representavam 33,37% e 25,46%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, também subiu hoje, para 2,448%, mais 0,055 pontos, depois de ter descido na terça-feira para 2,393%, um novo mínimo desde 05 de outubro de 2022.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou hoje, ao ser fixada em 2,912%, mais 0,014 pontos do que na sessão anterior e contra um novo mínimo desde 20 de março de 2023, de 2,892% registado na terça-feira.

A média da Euribor em outubro desceu a três, a seis e a 12 meses, mais acentuadamente do que em setembro e com mais intensidade nos prazos mais curtos.

Em 17 de outubro, o BCE cortou as taxas de juro em um quarto de ponto pela terceira vez este ano, a segunda consecutiva, para 3,25%, face a uma inflação que considera estar "no bom caminho" e a uma atividade económica pior do que o previsto.

Depois do encontro de 17 de outubro na Eslovénia, o BCE tem marcada para 12 de dezembro a última reunião de política monetária deste ano.

Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

* Lusa

27.11.2024

Europa continua em queda. Setor bancário leva Paris a desvalorizar mais de 1%

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.

As bolsas europeias arrancaram a sessão desta quarta-feira maioritariamente em baixa, com o setor automóvel a continuar a ser pressionado pelo aumento das tarifas sobre produtos importados de uma série de países por parte de Donald Trump. Na França, a queda acentuada no setor bancário está a empurrar o principal índice do país para a maior desvalorização entre os seus congéneres europeus.

O "benchmark" para a negociação europeia, o Stoxx 600, recua, a esta hora, 0,15% para 505,15 pontos, depois de na sessão de terça-feira ter quebrado uma série de três dias em alta. Por sua vez, o CAC-40, principal índice francês, cai mais de 1%.

Entre os setores que registam as maiores quedas esta manhã, as ações automóveis continuam a perder terreno pelo segundo dia consecutivo, ainda no rescaldo da promessa de Donald Trump de aumentar as tarifas sobre produtos importados do México, Canadá e China. "Setores como o automóvel, que possuem cadeias de abastecimento altamente integradas nas fronteiras do México e do Canadá com os EUA, são muito vulneráveis" ao aumento de tarifas, como explica à Reuters o economista-chefe do UBS GWM, Paul Donovan.

Já no setor bancário, o destaque vai para os franceses Société Générale e BNP Paribas, que cedem 3,38% e 1,71% respetivamente. Apesar de estarem a recuar a esta hora, os juros da dívida francesa chegaram a atingir máximos de 2012 na sessão anterior, um sinal que os investidores continuam extremamente preocupados com o rumo político e económico do país.

A intervenção de Isabel Schnabel, membro da comissão executiva do Banco Central Europeu, está também a centrar as atenções desta sessão. A responsável da autoridade monetária da Zona Euro afirmou que o banco central tem um espaço limitado para continuar a cortar as taxas de juro, uma vez que considera que estes já estão perto de um nível neutral, onde não restringem a economia. 

A mensagem chegou com clareza ao mercado e os investidores encontram-se agora a rever em baixa as suas expectativas para a magnitude de cortes nas taxas de juro em 2025, embora continuem a prever um alívio de 25 pontos base na reunião de dezembro.

Entre as principais praças europeias, Madrid cai 0,61%, Frankfurt desvaloriza 0,18%, enquanto Amesterdão recua 0,14% e Milão desce 0,57%. Em contraciclo, Londres valoriza 0,20%. 

27.11.2024

Juros aliviam na Zona Euro após discurso de Schnabel

Os juros das dívidas soberanas europeias encontram-se a aliviar esta quarta-feira, numa altura em que Isabel Schnabel, membro da comissão executiva do Banco Central Europeu, não vê muito mais espaço para a autoridade monetária continuar a cortar nas taxas de juro. Schnabel é adepta de alívios graduais e considera que os juros diretores já estão pertos de um nível em que não restringem a economia. 

As "yields" das obrigações francesas a dez anos recuam 0,6 pontos para 3,041%, enquanto as das "Bunds" alemãs cedem 1,6 pontos base para 2,168%. Por sua vez, em Itália, os juros perdem 1,5 pontos base para 3,448%.

Na Península Ibérica, as "yields" descem 1,9 pontos base em Espanha e aliviam 1,5 pontos base em Portugal para 2,918% e 2,672%, respetivamente.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas a dez anos afundam 4,2 pontos base para 4,309%.

27.11.2024

Ouro continua a ganhar terreno com dólar mais fraco

preço do ouro está a negociar em alta, numa altura em que o dólar encontra-se a perder terreno em relação aos seus principais concorrentes. Os mercados continuam atentos a possíveis pistas sobre o futuro da política monetária da maior economia do mundo – e esta quarta-feira podem encontrar um novo catalisador na evolução do indicador favorito da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

O ouro avança, a esta hora, 0,70% para 2.651,61 dólares por onça, com o índice do dólar - que mede a força da moeda em relação às suas principais concorrentes - a recuar 0,48%. O metal precioso tende a valorizar quando a divisa norte-americana perde algum valor, uma vez que torna a sua compra mais atrativa no mercado internacional.

"O ouro tem vindo a acompanhar a volatilidade do dólar. Até obtermos mais dados económicos nos EUA, a história vai continuar a mesma e a centrar-se na Fed, nas tarifas e no impacto da política monetária sobre o dólar", explica Kyle Rodda, analista de mercados financeiros da Capital.com. "No longo prazo, eu acho que a guerra comercial de Trump pode até vir a ser benéfica para o ouro, devido a um maior endividamento do país e um toque de ‘desdolorização’", explica.

O euro encontra-se a ganhar terreno face à divisa norte-americana, ao ganhar 0,23% para 1,0516 dólares, enquanto a libra avança 0,24% para 1,2599 dólares. Por sua vez, a moeda da maior economia mundial recua 0,80% para 151,86 ienes.

Esta quarta-feira, os investidores vão estar atentos a dados económicos de peso nos EUA, com os mercados a conhecerem a segunda leitura da estimativa do PIB do terceiro trimestre e a evolução do índice de preços das despesas de consumo das famílias (PCE). Este último é conhecido por ser o indicador favorito da Fed para a inflação e a leitura de outubro pode dar novas pistas ao mercado sobre o caminho que o banco central vai adotar na reunião de dezembro.

27.11.2024

Petróleo em alta apesar de cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah

Os preços do petróleo estão a negociar em alta esta quinta-feira, depois de terem registado grande volatilidade na sessão anterior, numa altura em que os sinais de que a OPEP+ pode voltar a adiar a retoma de produção de crude parecem estar a eclipsar o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah.

O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, avança 0,49% para 69,11 dólares, enquanto o Brent, o benchmark para o continente europeu, sobe 0,51 % para 73,18 dólares. Nas duas últimas sessões, os dois índices perderam quase 3% em antecipação de um recuo de tensões geopolíticas no Médio Oriente.

A OPEP+ reúne este fim de semana e, de acordo com alguns delegados do cartel, já se iniciaram conversações no sentido de adiar por vários meses a retoma da produção de petróleo prevista para janeiro. "É praticamente certo que a OPEP vai concordar em adiar esta retoma, pelo menos, até ao final do primeiro trimestre de 2025", explica Robert Rennie, analista de matérias-primas no Westpac Banking, à Reuters.

Na frente geopolítica, e apesar do cessar-fogo de 60 dias alcançado entre Israel e o Hezbollah, as tensões continuam bastante elevadas horas antes do acordo. As duas partes continuavam a atacar-se mutuamente, o que está a deixar os investidores um pouco pessimistas em relação às negociações para uma paz permanente entre os dois lados.

27.11.2024

Nomeações de Trump deixam Ásia incerta e empurram Europa para o vermelho

As bolsas asiáticas encerraram a sessão desta quarta-feira em terreno misto, enquanto a Europa aponta para uma abertura no vermelho. Os mercados continuam a digerir os nomes apontados por Donald Trump para encabeçarem uma série de departamentos no seu executivo, que toma posse a 20 de janeiro.

Esta quinta-feira, a Bloomberg deu a conhecer mais dois nomes que devem fazer parte da administração Trump: Kevin Hasset deverá liderar o Conselho Económico Nacional, enquanto a pasta do Comércio deverá pertencer a Jamieson Greer – antigo chefe de gabinete de Robert Lighthizer, que ocupou precisamente o cargo de representante para o Comércio no primeiro mandato de Trump e foi responsável pela aplicação de tarifas no valor de milhares de milhões sobre aliados e adversários dos EUA.

A política de aumento das tarifas sobre produtos importados ganha assim novos contornos com estas duas nomeações, com os receios de uma nova guerra comercial a materializarem-se cada vez mais. Apesar da China ser um dos principais alvos – Trump chegou a ameaçar aumentar as tarifas sobre produtos deste país em 60% -, os investidores continuarem a reagir com otimismo a estes novos desenvolvimentos.

Por Hong Kong, o Hang Seng avançou 2,45%, enquanto o Shanghai Composite cresceu 1,53%. O "benchmark" para a negociação da China Continental, o CSI 300, também encerrou no verde, ao crescer 1,74%. Os lucros industriais no país continuam a cair e, em outubro, a queda foi de 10% comparado com o mesmo mês do ano passado – um novo sinal para os mercados que as mais recentes medidas de estímulo de Pequim continuam a não conseguir colmatar uma economia em desaceleração.

Já pelo Japão, os principais índices encerraram no vermelho, com o Nikkei 225 a cair 0,8% e o Topix a ceder 0,9%. Pela Coreia do Sul, o cenário foi semelhante com o Kospi a recuar 0,69%, enquanto o australiano S&P/ASX 200 recupera das quedas da sessão anterior, ao crescer 0,57%.

Pela Europa, a negociação de futuros do Euro Stoxx 50 cede 0,3%, apontando para uma abertura em território negativo. Esta quarta-feira, os investidores vão estar atentos a dados económicos de peso nos EUA, com os mercados a conhecerem a segunda leitura da estimativa do PIB do terceiro trimestre e a evolução do índice de preços das despesas de consumo das famílias – conhecido por ser o indicador favorito do banco central para a inflação.

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