Notícia
Separatistas da Ossétia do Sul piscam o olho à Rússia, que começa a sair de Chernobyl
Acompanhe aqui minuto a minuto a evolução do conflito na Ucrânia e o impacto nos mercados.
Lavrov considera "avanço positivo" negociações com autoridades ucranianas
O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov, considerou na quarta-feira um "avanço positivo" as negociações com a Ucrânia em Istambul, nas quais Kiev apresentou propostas para a solução do conflito que atendem às principais exigências do Kremlin.
"Valorizamos os resultados das negociações de ontem [terça-feira] em Istambul como um avanço positivo. [E sim,] este não é um resultado definitivo", disse Lavrov à imprensa durante a sua visita à China, de acordo os órgãos de comunicação social russos.
Lavrov qualificou de "progresso significativo" dos negociadores ucranianos ao referirem a "necessidade de garantir o 'status' não nuclear (...) e segurança fora da estrutura da Aliança Atlântica".
"(...) As questões da Crimeia e do Donbass estão totalmente resolvidas", adiantou, acrescentando que houve "entendimento por parte dos colegas ucranianos". Já o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, considerou as negociações "positivas" na noite de terça-feira, mas sublinhou que "não pode haver e não haverá qualquer compromisso sobre a soberania e integridade territorial" da Ucrânia.
Quase 25 mil pedidos de proteção temporária concedidos pelo SEF
O número de pedidos de proteção temporária por parte de ucranianos e cidadãos estrangeiros naquele país invadido pela Rússia aproxima-se já dos 25.000, de acordo com dados hoje avançados pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
"O SEF informa que já concedeu, desde o início do conflito na Ucrânia, 24.880 pedidos de proteção temporária a cidadãos ucranianos e a cidadãos estrangeiros que residem naquele país. Destes, 8.900 são menores", lê-se na nota de imprensa hoje divulgada por esta força policial.
O SEF tem uma plataforma 'online', em três línguas, para pedidos de proteção temporária por residentes ucranianos.
A plataforma 'SEFforUkraine.sef.pt' "possibilita a todos os cidadãos ucranianos e seus familiares (agregado familiar), bem como a qualquer cidadão estrangeiro a residir na Ucrânia, fazer 'online' um pedido de proteção temporária de um ano, prorrogável por dois períodos de seis meses", segundo o SEF.
No decorrer do processo para proteção temporária em Portugal, os cidadãos que a requeiram têm acesso aos números fiscal, de Segurança Social e do Serviço Nacional de Saúde, pelo que podem beneficiar assim destes serviços e ingressar no mercado de trabalho.
A plataforma contém ainda informação relativa aos demais aspetos de acolhimento e integração de pessoas deslocadas.
Forças russas começaram a retirar-se da central nuclear de Chernobyl
As forças russas começaram a retirar-se da central nuclear de Chernobyl, que controlam desde os primeiros dias da invasão na Ucrânia, e do aeroporto de Gostomel, perto de Kiev, revelou hoje fonte do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
De acordo com um alto funcionário do Pentágono, o Exército russo começou a retirar-se do aeroporto de Gostomel, a noroeste de Kiev, e está a reposicionar-se de Chernobyl, deslocando-se para a Bielorrússia.
"Entendemos que estão a sair, mas não consigo dizer se estão todos a ir embora", acrescentou a mesma fonte, citada pela agência France Presse (AFP) e que falou sob a condição de anonimato.
Desde 9 de março que a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) deixou de receber dados diretamente da central nuclear onde ocorreu em 1986 o maior acidente radioativo da história.
Ainda no domingo, a agência das Nações Unidas voltou a manifestar preocupação com a falta de rotatividade dos funcionários desta central desde 20 de março.
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Na Rússia remota, choram-se os soldados mortos na Ucrânia sem que o resto do país saiba
Muitos dos soldados que morrem na guerra de Putin, na Ucrânia, são oriundos de regiões compostas por minorias étnicas pobres.
À medida que o conflito na Ucrânia entra no segundo mês, as baixas do Exército russo têm aumentado de forma significativa a cada dia que passa, apesar de o Governo reportar um número de vítimas mortais bastante abaixo das estimativas dadas a conhecer pela NATO e pela Ucrânia.
Em Ulan-Ude, a capital da república da Buriácia, no extremo oriental do país, onde predomina uma população de minoria étnica, o início da semana foi de luto para centenas de habitantes que lamentaram a morte de quatro soldados oriundos desta região, mortos na Ucrânia, escreve o jornal The Guardian.
Estas mortes são apenas uma pequena amostra do que realmente está a acontecer em várias repúblicas da Federação Russa em que as populações são compostas por minorias étnicas, como é o caso da Calmúquia ou do Daguestão.
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Ciberataque às forças militares ucranianas afetou utilizadores em toda a Europa
Um ciberataque direcionado a uma rede de satélites usada pelo governo e agências militares da Ucrânia, logo após o início da invasão russa, também afetou dezenas de milhares de utilizadores de Internet em toda a Europa, foi hoje divulgado.
O proprietário destes satélites, a Viasat, com sede nos Estados Unidos, revelou hoje novos detalhes sobre como ocorreu o maior ciberataque, conhecido desde o início da guerra na Ucrânia e o seu amplo impacto.
O ataque afetou utilizadores da Internet desde a Polónia à França e impediu o acesso remoto a milhares de torres eólicas na Europa Central, noticia a agência Associated Press (AP).
No comunicado, a Viasat não apontou quem acredita ter sido o responsável pelo ataque, embora na altura as autoridades ucranianas tenham culpado 'hackers' russos.
A ação terrorista ocorreu no momento em que a Rússia estava a lançar a sua invasão à Ucrânia e foi considerada o início de uma vaga de ciberataques para além da zona de conflito.
No entanto, até agora, estes ataques não se materializaram, embora investigadores sobre cibersegurança refiram que as operações cibernéticas mais impactantes relacionadas com a guerra estão a ocorrer "nas sombras".
Uma série de ataques menores, aparentemente realizados por voluntários, estarão em curso.
O ataque demonstrou como a tecnologia de satélite que serve clientes militares e civis pode ser um alvo durante um conflito, causando impacto em pessoas e empresas longe do campo de batalha.
Nas primeiras horas de 24 de fevereiro, a rede de satélites KA-SAT começou a ser alvo de um ataque, deixando 'offline' um grande número de 'modems' de Internet.
Depois, seguiu-se um ataque destrutivo com uma atualização de 'software' malicioso que deixou inoperacionais dezenas de milhares de serviços de Internet em toda a Europa, revelou a Viasat.
A empresa explicou ainda que enviou 30.000 aparelhos de substituição para clientes afetados em toda a Europa, a maioria utilizadora do serviço de Internet de banda larga em casa.
Lusa
Separatistas da Ossétia do Sul admitem referendo para unificação com a Rússia
O líder da Ossétia do Sul, um território pró-russo que proclamou a secessão da Geórgia, admitiu hoje a organização de uma consulta popular para a unificação com a Rússia.
"Será decerto necessário consultar o povo e permitir que o povo se exprima sobre a possibilidade de nos juntarmos à Federação da Rússia", declarou Anatoly Bibilov em declarações em direto a uma cadeia de televisão russa.
"Não é muito difícil fazê-lo sem demora. Como dizemos, é uma questão de técnica", prosseguiu, assegurando que a unificação territorial com a Rússia é um "sonho secular" do povo osseta.
A Ossétia do Sul e a Abkházia são duas regiões do Cáucaso do Sul que proclamaram a secessão da ex-república soviética da Geórgia. As suas independências foram reconhecidas em agosto de 2008 pela Rússia, após uma guerra-relâmpago entre Tbilissi e Moscovo.
Após este conflito, as forças russas estão estacionadas de forma permanente na Ossétia do Sul e na Abkházia.
Esta declaração surge na sequência da invasão da Ucrânia pelo exército russo, oficialmente para prestar auxílio a dois outros territórios separatistas russófonos, Lugansk e Donetsk, situados no leste da Ucrânia.
Na última semana, Anatoly Bibilov anunciou o envio para a Ucrânia de soldados da Ossétia do Sul para "ajudarem a proteger a Rússia".
No domingo, o chefe dos separatistas de Lugansk, Leonid Pasetchnik, anunciou a realização de um referendo "num futuro próximo", para que esta região se junte à Rússia.
O chefe dos separatistas de Donetsk, Denis Pushilin, também se tem pronunciado regularmente sobre uma eventual fusão com Moscovo.
Lusa
Putin explicou a Scholz e Draghi porque quer cobrar gás russo em rublos
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, apresentou hoje ao chanceler alemão, Olaf Scholz, e ao primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, as razões para o gás russo ter de ser pago em rublos, garantindo que não prejudicará as empresas europeias.
"A alteração do mecanismo de pagamento é implementada porque, violando as normas do direito internacional, os países membros da União Europeia (UE) congelaram as reservas cambiais do Banco da Rússia", explicou o Kremlin num comunicado onde resume uma conversa telefónica de hoje entre Putin e Scholz.
O Presidente russo também falou com o chefe do governo italiano, a quem explicou igualmente os detalhes desta medida, referiu o Kremlin.
Putin assegurou ao líder alemão que esta decisão "não vai piorar as condições estabelecidas nos contratos para as empresas europeias que importam gás russo", referiu a Presidência russa, que não deu detalhes. "Foi acordado que haverá conversações adicionais entre peritos de ambos os países", segundo o Kremlin.
A Alemanha tem sido um dos países mais relutantes em incluir o setor energético nas sanções contra Moscovo devido à guerra na Ucrânia, uma vez que 55% do gás que consome provém da Rússia.
Após o anúncio de Putin de exigir em rublos o pagamento pelo gás russo, a UE rejeitou categoricamente esta exigência, dizendo que constitui uma violação dos contratos existentes.
Além da questão dos contratos de gás, Putin falou com Scholz e Draghi sobre as negociações entre a Rússia e a Ucrânia realizadas terça-feira, em Istambul, bem como sobre "questões relacionadas com a retirada de civis de zonas de combate, especialmente Mariupol", informou ainda o Kremlin.
Lusa
Lavrov realiza visita oficial à Índia. Modi apela à "segurança regional"
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, vai realizar uma visita de dois dias a Nova Deli na Índia a partir desta quinta-feira, de acordo com um comunicado publicado esta quarta-feira pelo Executivo indiano. Este é o primeiro encontro de alto nível entre os Governos do primeiro-ministro Narendra Modi e do presidente Vladimir Putin desde que começou a invasão russa à Ucrânia.
Para já ainda não foi desvendada a agenda, mas tudo indica que será inevitável abordar o tema da guerra na Europa. Esta quarta-feira, o primeiro-ministro indiano afirmou, à margem de um encontro de vários países asiáticos liderado pelo Sri Lanka, que os "mais recentes acontecimentos na Europa colocam um ponto de interrogação sobre a estabilidade internacional".
Segundo o diário económico Nikkei, Narendra Modi não recorreu uma única vez à expressão "guerra" nem referiu "Ucrânia" ou Rússia", no entanto sentiu a necessidade de sublinhar que "também se tornou essencial dar prioridade à nossa segurança regional".
Bolsas europeias caem com inflação recorde e ausência de alívio na Ucrânia
As bolsas europeias cederam terreno esta quarta-feira, numa altura em que as conversações entre a Rússia e a Ucrânia não dão sinais de progressos, ao contrário do que ontem se perspetivava.
Além disso, os elevados números da inflação destacam os riscos para as perspetivas económicas, o que também pesou no sentimento dos investidores.
Na Alemanha, a inflação de março subiu para 7,3%, um máximo de 40 anos – à semelhança do que se passa nos EUA.
O Stoxx 600 fechou a ceder 0,41%, para 460,19, depois de três sessões consecutivas em alta.
As cotadas da energia e do setor mineiro estiveram entre os melhores desempenhos do índice de referência europeu, num dia em que as cotações do petróleo, do minério de ferro e do alumínio estão a subir, testando as narrativas do mercado de que a pior fase do aperto nas commodities já passou.
Os setores automóvel, retalhista e bancário foram os que mais caíram na sessão de hoje.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax recuou 1,45%, o francês CAC-40 desvalorizou 0,74%, o espanhol IBEX 35 perdeu também 0,74% e o italiano FTSE MIB desceu 0,03%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,17%.
Em contraciclo esteve o britânico FTSE 100, que somou 0,55%.
"As conversas otimistas entre Moscovo e Kiev sustentaram significativamente o sentimento do mercado e o apetite por risco desde o início da semana. O presidente Putin anunciou recentemente a retirada de algumas das suas tropas ao redor da capital ucraniana, o que ajudou a alimentar as esperanças de uma diminuição do conflito. No entanto, o ceticismo permanece, e os investidores provavelmente olharão para os próximos desenvolvimentos para obter a confirmação de que as tensões estão a diminuir", sublinha Pierre Veyret, analista técnico da ActivTrades, na sua análise diária.
Dito isto, "a correção de hoje na maioria dos índices da UE também pode ser explicada tecnicamente, já que os mercados de ações precisam recuar e estabelecer um novo piso após a recente compensação de grande resistência, antes de atingirem topos mais altos", acrescenta.
Ouro recupera depois de mínimos de um mês. Euro sobe face ao dólar
O ouro segue a valorizar, depois de já ter estado a negociar em mínimos de ummês, estando agora a ser sustentado pelos números fortes relativos ao emprego nos EUA publicados esta quarta-feira.
O metal amarelo segue a subir 0,88% para 1.936,41 dólares por onça, tendo já valorizado mais de 5% este trimestre, de acordo com os dados da Bloomberg. Prata, platina e paládio seguem esta tendência positiva.
Os dados do ADP Research Institute indicam que os salários mais altos estão a ajudar a que seja preenchido um número quase recorde de vagas de trabalho nos EUA, alimentando, potencialmente, a pressão no índice de preços. Depois de ter sido publicado o relatório, a expectativa do mercado sobre o galopar da inflação aumentou, segundo a informação prestada pela Bloomberg, aliviando os juros da dívida soberana e apontando os investidores para o rei dos metais preciosos.
O ouro esteve ontem em queda, pressionado pela expectativa de que as negociações entre o Kremlin e Kiev sejam concluídas com um cessar-fogo, depois de a Rússia ter anunciado que vai retirar parte das tropas junto de Kiev e outras regiões da Ucrânia.
No mercado cambial, o índice do dólar da Bloomberg – que compara a "nota verde" com 16 divisas rivais – está a cair 0,62% para 97,07 pontos, enquanto o euro aproveita esta fraqueza para somar 0,66% para 1,1159 dólares.
Petróleo recupera com falta de progressos nas conversações Rússia-Ucrânia
Os preços do "ouro negro" estão hoje a recuperar, seguindo a subir mais de 3% nos principais mercados internacionais.
Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a somar 3,19% para 113,75 dólares por barril.
Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, ganha 3,40% para 107,78 dólares por barril.
As cotações estão a ganhar terreno depois de se perceber que as negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia não apresentam progressos. Ontem, o crude cedeu devido aos supostos avanços nas conversações, mas os novos ataques de Moscovo voltaram a mexer com o sentimento dos mercados.
Há duas forças a impedir uma maior subida dos preços: o facto de o governo norte-americano ter dito que as cotações elevadas poderão penalizar a procura por combustível e o anúncio de que a Alemanha acionou um plano de emergência para lidar com a crise energética, que poderá eventualmente levar à adoção de medidas de racionamento.
Biden deve invocar poderes da Guerra Fria para produção de minerais para baterias
O presidente norte-americano deverá invocar ainda esta semana poderes especiais criados durante a Guerra Fria para encorajar a produção nos Estados Unidos de minerais fundamentais para o fabrico de veículos elétricos e baterias, avança esta quarta-feira a Bloomberg citando fontes próximas do tema.
A Casa Branca está a discutir incluir materias utilizados na produção de baterias na lista de itens abrangidos pelo Defense Production Act, criado em 1950 para permitir ao então presidente, Harry Truman, a produção de aço para a Guerra da Coreia. Mais recentemente, Donald Trump recorreu à mesma legislação para a produção de máscaras e ventiladores durante a pandemia da covid-19.
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"Yields" espelham agravamento na inflação
Os juros das dívidas públicas da zona euro estão em forte alta na sessão, a refletir os novos dados sobre a escalada dos preços entre as maiores economias europeias, que foram sendo conhecidos ao longo do dia.
A inflação homóloga na Alemanha disparou para 7,3% em março, o nível mais alto em mais de quarenta anos, devido à guerra na Ucrânia. Na comparação em cadeia, ou seja face a fevereiro, a taxa de inflação acelerou 2,5%.
Já no caso de Espanha, a inflação anual avançou em março para 9,8%, um aumento de 2,2 pontos em relação à verificada em janeiro (7,6%), alcançando a taxa mais elevada desde 1985.
Os dados provisórios publicados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) espanhol indicam que a subida dos preços se deve ao aumento generalizado da maioria dos componentes do cabaz, nomeadamente a eletricidade, combustíveis, alimentos e bebidas alcoólicas.
Esta quinta-feira, o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) será também conhecida a estimativa rápida sobre taxa de a inflação em Portugal. O cenário de aceleração nos preços -- que coincide com o fim do programa de compra de dívida de emergência do Banco Central Europeu (BCE) -- coloca dúvidas sobre se a instituição liderada por Christine Lagarde irá manter o curso da política monetária.
A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos -- o "benchmark" do mercado obrigacionista europeu -- sobe 3,7 pontos base para 0,665%. As obrigações com a mesma maturidade de França agravam 4,4 pontos para 1,091%.
No sul da Europa, Itália vê uma subida do juro de 3,6 pontos para 2,147% e Espanha de 6,1 pontos para 1,552%. Já em Portugal, a "yield" das obrigações do Tesouro a 10 anos sobe 6,5 pontos base para 1,446%, no dia em que todas as maturidades da dívida pública portuguesa passaram a negociar em mercado secundário com juros positivos.
Wall Street reflete preocupações com economia
Wall Street abriu em baixa, com as ações norte-americanas a reagirem negativamente às fortes subidas nas matérias-primas energéticas. O efeito das perspetivas de paz na Ucrânia está a perder força e a ser ofuscado pelos receios económicos.
O índice industrial Dow Jones perdia, nas primeiras negociações, 0,12% para 35.250,16 pontos, enquanto o financeiro S&P 500 recua 0,22% para 4.621,42 pontos. O tecnológico Nasdaq cede 0,38% para 14.563,72 pontos.
A penalizar os mercados está o anúncio de que a Alemanha acionou um plano de emergência para lidar com a crise energética, que poderá eventualmente levar à adoção de medidas de racionamento. Enquanto tentam avaliar os avanços e recuos da guerra, os investidores estão a refletir preocupações com a saúde das economias globais.
O mercado da dívida soberana dos Estados Unidos deu esta terça-feira um sinal de alerta. A "yield" das "Treasuries" a dois anos superou a das obrigações com maturidade a 10 anos, algo que não sucedia desde 2019, durante a guerra comercial entre a administração o então presidente Donald Trump e Pequim.
"A inversão da curva das 'yields' tem de ser sustentada antes de ser um indicador do que quer que seja", desvaloriza Mariann Montagne, senior portfolio manager da Gradient Investments à Bloomberg TV. Avisou, no entanto, para "volatilidade tanto no mercado acionista como obrigacionista".
A atenuar as preocupações está o relatório divulgado pela ADP, antes da abertura do mercado, que indica um reforço na criação de emprego no setor privado acima do esperado (mesmo que ao ritmo mais baixo desde agosto). Em março, foram abertas 455 mil posições pelas empresas, acima das estimativas de 450 mil.
"Hackers" que comprometeram modems na Ucrânia ainda estão ativos
Os "hackers" que comprometeram dezenas de dispositivos de comunicações por satélite na Ucrânia e em vários pontos da Europa ainda estarão ativos e a tentar comprometer as telecomunicações da Viasat nos EUA, avança a agência Reuters.
A Viasat foi alvo de um ataque informático logo no primeiro dia de invasão à Ucrânia, que afetou as comunicações de forma significativa. Passado mais de um mês, a empresa ainda está a trabalhar para recuperar deste ataque.
"Ainda estamos a assistir a algumas tentativas deliberadas de ataques", diz fonte da empresa à agência. De acordo com esta fonte, a Viasat tem até aqui "estado a resistir aos 'hackers' com medidas defensivas", mas refere que "ainda está a ver repetidas tentativas de ataques".
Neste momento, não se sabe quem são os responsáveis por este ataque à Viasat.
Vladimir Putin exige que Mariupol se renda para terminar com ataques
De acordo com um comunicado divulgado pelo Kremlin, Vladimir Putin terá dito a Emmanuel Macron, o Presidente francês, que os ataques a Mariupol só vão parar quando as tropas ucranianas se renderem.
Os comentários terão sido feitos durante um telefonema de mais de uma hora, na noite desta terça-feira.
Do lado francês, chegam informações sobre o facto de Putin ter concordado em considerar planos para retirar civis de Mariupol, que está a ser alvo de ataques há várias semanas.
Fonte oficial do Eliseu descreveu a situação em Mariupol como "catastrófica", acrescentando que "a população civil tem de ser protegida e deve deixar a cidade quando quiserem". "Devem ter também acesso a alimentação, água e aos medicamentos de que precisem".
A par de França, também a Turquia e a Grécia têm apresentado a Putin planos para que a cidade seja evacuada.
Alemanha toma medidas para acautelar constrangimentos no gás natural. Preços avançam mais de 10%
Os preços do gás natural estão a acelerar na Europa pela segunda sessão consecutiva. O disparo desta quarta-feira está a ser mais expressivo depois da Alemanha ter anunciado que tomou medidas para acautelar possíveis constrangimentos no fornecimento de gás natural vindo da Rússia.
O "benchmark" para o gás natural europeu está a avançar 10,72% em Amesterdão, para 120 euros por MW/h. Durante esta quarta-feira já chegaram a tocar nos 123 euros.
No mercado petrolífero, o crude West Texas Intermediate (WTI) sobe 3,35% para 107,73 dólares por barril. Já o Brent negociado no Mar do Norte -- que serve de referência às importações europeias -- avança 3,14% para 113,69 dólares.
Este foi o primeiro passo da Alemanha para acautelar uma possível crise no fornecimento de gás natural. De acordo com Berlim, este é um "aviso inicial", já que está a tentar minimizar riscos de disrupção ou de falhas no fornecimento de gás natural vindo da Rússia. No caso da Alemanha, 55% do gás natural do ano passado foi importado da Rússia.
Mais de 4 milhões de ucranianos deixaram o país desde a invasão russa
Mais de 4 milhões de pessoas deixaram a Ucrânia desde que a Rússia invadiu o país, a 24 de fevereiro, indicou, esta quarta-feira, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
Com uma população estimada em aproximadamente 44 milhões de habitantes antes da guerra, significa que quase um em cada onze ucranianos atravessaram as fronteiras no espaço de cerca de cinco semanas.
Segundo os dados do ACNUR, citados pelo Guardian, além dos mais de 4 milhões de refugiados, estima-se que haja 6,5 milhões de pessoas deslocadas internamente. Mais de 2,3 milhões de ucranianos que deixaram o país encontra-se atualmente na Polónia.
Pagamento de energia russa em rublos será processo demorado
O processo de transição dos pagamentos das exportações de energia russa para rublos vai demorar e não irá começar de forma imediata, apesar do prazo dado por ordem presidencial. Vladimir Putin tinha apontado como prazo 31 de março para a alteração, mas o Kremlin acabou por recuar.
"É um processo que vai demorar mais tecnologicamente em termos de tempo", afirmou Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, em declarações citadas pela Bloomberg. "O pagamento e a entrega são diferenciados no tempo".
A ordem executiva indicava que Governo, banco central e Gazprom iriam desenvolver um mecanismo de transição para que os pagamentos das compras de energia passassem a ser feitos em rublos, em vez de euros ou dólares.
O prazo anteriormente estabelecido era 31 de março, mas este foi abandonado com a justificação de que irá estudar as opções disponíveis e o alargamento a outras matérias-primas.
De acordo com a Bloomberg, Dmitry Peskov avançou igualmente no mesmo telefonema com jornalistas que não houve avanços nas negociações com a Ucrânia. Recusando especificar quais as propostas que estão em cima da mesa, o porta-voz do Kremlin sublinhou que ainda há muito trabalho a fazer.
Perante lei seca, cervejaria combate a guerra com "cocktails molotov"
Ex-comandante da NATO diz que não haverá paz enquanto Putin estiver no poder
Richard Shirreff, antigo segundo comandante supremo da NATO na Europa, diz que, como "a maioria das pessoas", tem suspeitas profundas relativamente à promessa da Rússia de reduzir os ataques em Kiev e em Chernihiv.
"Isto é um reconhecimento quase certo de que a tentativa de avançar em múltiplos eixos fracassou e é muito provavelmente um presságio da concentração de forças em outra zona", afirmou, citado pela BBC.
"Enquanto Putin estiver no Kremlin não pode haver paz na Europa", disse, descrevendo-o como um "autocrata manchado de sangue".
Para o antigo comandante britânico a NATO tem de garantir que o conflito "continua a ser uma guerra fria - e não quente", o que significa que a aliança deve preparar-se para um cenário de guerra em todos os aspetos.
"Não vimos ainda esse aumento da capacidade da NATO, que eu acho que vai ser essencial se a NATO for travar qualquer agressão adicional", reforçou.
Ataques continuam em Chernihiv apesar da promessa de Moscovo de reduzir escalada do conflito
O governador de Chernihiv, no norte da Ucrânia, diz que os ataques prosseguem, apesar da promessa de Moscovo de diminuir "drasticamente" a atividade militar na região. "Acreditamos nisso? Claro que não", escreveu, numa mensagem no Telegram, citada pela BBC.
Segundo Viacheslav Chaus, as forças militares russas levaram a cabo ataques, incluindo aéreos, na cidade de Nizhyn, durante toda a noite e atingiram Chernihiv.
O vice-ministro da Defesa da Rússia anunciou, na terça-feira, que o Kremlin decidiu reduzir drasticamente a atividade militar na direção de Kiev e Chernihiv.
O principal negociador da comitiva russa, Vladimir Medinsky, deixou claro, porém, que tal não devia ser interpretado como um cessar-fogo.
"Isto não é um cessar-fogo, mas isto é a nossa aspiração, de gradualmente atingir uma redução da escalada do conflito em pelo menos estas frentes", avançou Vladimir Medinsky, em declarações citadas pela agência russa TASS.
Bolsas europeias no vermelho com otimismo dos investidores a acalmar. PSI e FTSE em contraciclo
As bolsas europeias estão a registar perdas esta manhã, a corrigir dos ganhos expressivos da sessão anterior. Além disso, o otimismo vivido nas bolsas devido às promessas russas deu agora lugar a algum ceticismo, nomeadamente com a NATO à procura de provas da tal "significativa redução" militar junto de Kiev.
Assim, as principais bolsas europeias estão a desvalorizar, à exceção das bolsas de Lisboa e Londres, que estão a registar ganhos ligeiros.
O Stoxx 600, que agrupa as maiores cotadas europeias, está a desvalorizar 0,47% esta manhã.
Todos os setores estão no vermelho, à exceção do petróleo e gás e dos recursos básicos - os únicos setores que fecharam com perdas na sessão anterior, que ficou marcada por valorizações expressivas. Estes dois setores valorizam 2,18% e 1,45% esta manhã, respetivamente.
As maiores quedas são registadas pelo setor automóvel (-1,58%) e pelo setor do retalho (-1,44%), num aparente movimento de correção. Na sessão anterior, o setor automóvel disparou mais de 5%, por exemplo.
O PSI está a valorizar 0,16%, enquanto o inglês FTSE soma 0,22%. Os restantes índices estão a desvalorizar: o espanhol IBEX recua 0,37%, enquanto o alemão DAX tomba 0,99% e o francês CAC 40 0,78%. Em Milão regista-se nesta altura uma desvalorização de 0,44% e em Amesterdão de 0,19%.
Anunciada abertura de três corredores humanitários para retirada de civis
A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, anunciou que foi acertada para hoje a abertura de três corredores humanitários para a retirada de civis do país.
Os corredores visam permitir a evacuação de Mariupol e a entrega de ajuda humanitária a Berdyansk, assim como a retirada de civis de Melitopol, estando ainda prevista uma passagem para uma coluna de pessoas com os próprios veículos da cidade de Energodar para Zaporizhia.
"Colunas de autocarros e de camiões com ajuda humanitária já deixaram a cidade de Zaporizhia", afirmou, citada num comunicado oficial.
"Exigimos às forças de ocupação que cumpram os seus compromissos e permitam a entrega de ajuda humanitária através dos postos de controlo. No regresso a Zaporizhia, as pessoas, nos seus próprios veículos, conseguiram juntar-se às colunas de ajuda humanitária de Berdyansk e Melitopol", indicou.
Iryna Vereshchuk afirmou que , na terça-feira, a delegação russa recebeu propostas relativas à abertura de corredores humanitários nos 97 bairros mais afetados nas regiões de Kharkiv, Kiev, Kherson, Chernihiv, Sumy, Zaporizhia, Donetsk, Luhansk and Mykolaiv. "Hoje vamos continuar a trabalhar para receber respostas no sentido da aprovação destes corredores humanitários pela Federação Russa", Iryna Vereshchuk.
EUA alertam norte-americanos para risco de serem detidos na Rússia
Os Estados Unidos emitiram um novo alerta de viagem para a Rússia alertando que as autoridades "podem identificar e deter" norte-americanos no país.
Fazendo referência ao potencial assédio de que podem ser ser alvo os cidadãos dos Estados Unidos, o alerta repete os apelos aos norte-americanos para que não viajem para a Rússia ou, se lá estiverem, para saírem "imediatamente".
Washington alerta também para "a aplicação arbitrária da lei local", dando conta de contínuos relatos de americanos que foram "identificados e detidos pelos militares russos" quando estavam na Ucrânia ou quando estavam a sair, por terra, de território ocupado pela Rússia.
"Se pretender sair da Rússia, deve tomar providências, por conta própria, o mais rápido possível". diz o alerta.
"Os ucranianos não são ingénuos", afirma Zelensky
Volodymyr Zelensky sinalizou os avanços das negociações de paz como positivos. Contudo, na sua habitual mensagem diária na noite desta terça-feira, o presidente ucraniano lembrou que as conversações "não apagam as explosões dos bombardeamentos russos".
"Os ucranianos não são ingénuos", indicou Zelensky, apontando que não tinha razões para acreditar nas palavras dos representantes da delegação russa, que ontem na Turquia asseguraram o recuar das tropas de Moscovo junto a Kiev.
O presidente ucraniano pediu novamente o apertar das sanções contra a Rússia, sublinhando que estas "devem ser efetivas, não apenas manchetes para a comunicação social".
Petróleo recupera do tombo trazido por promessas da Rússia
O petróleo está nesta altura a valorizar, a recuperar das perdas vividas na sessão anterior. As promessas da Rússia feitas esta terça-feira pesaram no preço do "ouro negro" que, ainda que por breves momentos, chegou a negociar abaixo dos 100 dólares. O cenário é diferente esta manhã e o petróleo está a recuperar das duas sessões anteriores no vermelho.
O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, está a somar 2,47%, com o barril a negociar nos 106,81 dólares.
Por sua vez, o Brent do Mar do Norte, a referência para Portugal, está a valorizar 2,08%. O barril de Brent está a negociar nos 112,52 dólares.
Até este ponto do ano, o WTI soma ganhos acima de 42% e o Brent mais de 44%.
Além da guerra na Europa, os investidores estão também atentos às tensões crescentes que se vivem no Médio Oriente e ainda à evolução da pandemia na China e que impactos poderá trazer à procura. Esta quinta-feira a OPEP+ vai reunir-se para discutir a estratégia para maio.
Euro e libra em alta. Dólar a cair há duas sessões
Duas das principais divisas europeias, o euro e a libra esterlina, continuam a valorizar, depois dos ganhos expressivos da sessão anterior.
No caso da moeda única, é a terceira sessão de ganhos perante o dólar norte-americano. Nesta altura, o euro aprecia 0,3% face à "nota verde" para 1,1119 dólares. Na sessão anterior, à boleia das declarações sobre as negociações entre Rússia e Ucrânia, o euro registou ganhos de 0,92%.
Também a libra esterlina está a valorizar face ao dólar e está a subir nesta altura 0,13% para 1,3110 dólares. Esta é a segunda sessão em que a moeda britânica está a ganhar terreno ao dólar.
Por sua vez, o dólar está a cair 0,38%, naquela que é a segunda sessão de desvalorização contra um cabaz de moedas rivais.
Metais preciosos a recuperar. Ouro regressa aos ganhos após chegar a mínimos de um mês
O ouro e os restantes metais preciosos estão a a recuperar na sessão desta quarta-feira. Na sessão anterior, os desenvolvimentos saídos da reunião entre os representantes da Ucrânia e da Rússia, que decorreram em Istambul, pesaram no preço dos metais.
Sendo um ativo habitualmente mais procurado em tempo de incerteza, a promessa feita pela Rússia de reduzir a operação militar nos arredores de Kiev animou os investidores e afastou-os de ativos deste género. Dessa forma, o ouro tombou e chegou a negociar abaixo dos 1.900 dólares por onça, um valor de há um mês.
Esta manhã, perante a desconfiança do Ocidente para com as palavras da Rússia, o ouro e os restantes metais preciosos, como a prata e a platina, estão a recuperar. O ouro soma nesta altura 0,25%, com a onça a cotar nos 1.924,29 dólares.
Por sua vez, a prata soma 0,42% para 24,88 dólares por onça; a platina avança 0,92% para 995,46 dólares por onça.
Gnanasekar Thiagarajan, diretor da Commtrendz Risk Management Services Pvt, conta à Bloomberg que "ainda é cedo para esperar qualquer retirada das tropas [russas] e redução da escalada do conflito. Esperamos que os preços do ouro se movam na faixa de 1.870 - 1945 dólares nas próximas sessões".
NATO não confia nas intenções de Moscovo
Os países da NATO continuam desconfiados em relação às intenções da Rússia, que ontem prometeu - nas conversações de paz na Turquia - recuar na ofensiva militar junto a Kiev.
Os Estados Unidos adiantam que a capital da Ucrânia continua sob ameaça, com o presidente Joe Biden a querer esperar para entender se um eventual recuo das tropas russas será um ato de boa fé ou uma simples manobra estratégica.
A Bloomberg indica que um porta-voz de Moscovo já veio clarificar que um recuo das tropas não significa uma retirada total do exército da Rússia, alegando que, neste momento, o Kremlin está focado em localidades do lado este ucraniano que lhe permitam abrir um corredor até à Crimeia, tomada por Putin em 2014.
Entretanto, esta quarta-feira, o ministros dos Negócios Estrangeiros russo aterrou em Pequim, na primeira viagem de Sergey Lavrov à China desde o início do conflito. O chefe da diplomacia de Moscovo vai tentar puxar Xi Jinping para o lado da Rússia.
Até ao momento, o presidente chinês tem tentado adotar uma posição de relativa neutralidade, assumindo-se como aliado de Putin e entendendo as suas razões, mas não concordando com as baixas civis que a invasão militar da Ucrânia está a provocar.
Futuros antecipam abertura cautelosa na Europa perante dúvidas sobre promessas da Rússia
Os futuros das bolsas europeias estão a antecipar uma abertura onde a cautela impera. Depois de, na sessão anterior, as declarações da Rússia sobre uma redução da atividade militar nos arredores de Kiev animarem as bolsas europeias, esta quarta-feira é tempo de analisar a veracidade das promessas russas.
Nesta altura, os futuros do Stoxx 50 estão a recuar 0,077%. Também os futuros de índices como o DAX ou o o CAC 40 estão a apontar para desevalorizações.
Por agora, a NATO está a demonstrar-se cética face às declarações da Rússia e está à procura de provas sobre a tal "redução significativa" da atividade militar.
Na Ásia, a sessão decorreu de forma mista. Os índices japoneses Nikkei e Topix fecharam no vermelho, a cair 0,95% e 1,25%, respetivamente. Já em Hong Kong o Hang Seng valorizou 1,76%, enquanto a bolsa de Xangai também avançou, apreciando 1,79%. Na Coreia do Sul o Kospi avançou 0,13%.