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Ao minuto01.04.2022

Biden diz que Putin terá colocado conselheiros em prisão domiciliária e anuncia mais sanções. Presidente do Parlamento Europeu segue para Kiev

Acompanhe aqui minuto a minuto a evolução do conflito na Ucrânia e o impacto nos mercados.

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01.04.2022

Presidente do Parlamento Europeu está a caminho de Kiev

Roberta Metsola será a primeira representante máxima de uma instituição europeia a viajar para a Ucrânia em tempo de guerra.

 

A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, anunciou esta quinta-feira que está "a caminho" de Kiev, embora não tenha dado mais detalhes por questões de segurança.

 

Roberta Metsola partilhou a informação, em inglês e em ucraniano, na rede social Twitter.

 

Roberta Metsola é a primeira representante máxima de uma instituição europeia a viajar para a Ucrânia desde a invasão russa, a 24 de fevereiro.

01.04.2022

EUA anunciam mais sanções contra Moscovo, agora no sector tecnológico

Os EUA anunciaram esta quinta-feira à noite mais sanções contra a Federação Russa, desta vez contra o setor tecnológico, incluindo o principal fabricante de semicondutores - Serniya Engineering.

O Departamento do Tesouro dos EUA indicou em comunicado que vai visar "21 entidades e 13 indivíduos, de modo a reprimir as redes que contornam as sanções" (impostas ao Kremlin), bem como empresas tecnológicas - que têm um papel determinante na máquina de guerra da Federação Russa".

A empresa Serniya Engineering está entre as sancionadas, acusada de estar no centro da rede criada para permitir à Federação Russa contornar as sanções.

"Os militares russos dependem de tecnologias ocidentais para o funcionamento da sua base industrial de defesa", avançou o Tesouro. "Vamos continuar a visar a máquina de guerra de Putin com sanções de vários ângulos, até que esta guerra insensata seja terminada", disse a secretária do Tesouro, Janet Yellen, citada no comunicado.

01.04.2022

Líder da agência nuclear da ONU aterra na Rússia para dialogar esta sexta-feira

O diretor-geral do órgão de vigilância nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU), Rafael Grossi, chegou esta quinta-feira ao enclave russo de Kaliningrado, no mar Báltico, para dialogar com altos funcionários da Rússia.

A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) não especificou com quem Rafael Grossi se vai reunir na sexta-feira nem adiantou mais pormenores sobre a sua agenda, segundo uma publicação hoje no Twitter.

O diretor-geral da AIEA chegou a Kaliningrado após ter estado na Ucrânia, onde visitou uma central nuclear e conversou com o ministro da Energia ucraniano, German Galushchenko, e outras autoridades sobre os esforços para garantir a segurança das centrais nucleares daquele país.

01.04.2022

Rússia transfere controlo de Chernobyl para autoridades ucranianas

As autoridades ucranianas informaram na quinta-feira a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) de que a antiga central nuclear de Chernobyl está novamente sob controlo da Ucrânia, após a saída das tropas russas que a ocupavam desde 24 de fevereiro.

As tropas russas "transferiram o controlo da fábrica para os ucranianos por escrito e transferiram dois comboios de militares para a Bielorrússia", adiantou a AIEA em comunicado.

De acordo com AIEA, um terceiro comboio russo partiu para a Bielorrússia da cidade de Slavutych (norte), onde vive grande parte dos gestores de resíduos radioativos de Chernobyl.

No local daquela central onde ocorreu o maior desastre nuclear da história, em 1986, ainda existem "algumas forças russas", embora as autoridades ucranianas "presumam" que estejam a preparar-se para partir, segundo o comunicado.

Por outro lado, a AIEA - cujo diretor-geral, Rafael Grossi, se deslocou na quinta-feira à Rússia depois de visitar a Ucrânia - "não conseguiu confirmar" até ao momento as informações de que os soldados russos teriam sido expostos a elevados índices de radiação, enquanto se mantiveram na área.

A AIEA - agência do sistema da ONU encarregada de garantir a segurança na utilização da energia nuclear - afirmou que continua a "procurar mais informações para fornecer uma avaliação independente da situação".

O regulador ucraniano Energoatom informou esta quinta-feira no Telegram que as tropas russas foram expostas à radiação depois de terem construído "fortificações" e cavado trincheiras "no meio da Floresta Vermelha, a mais contaminada de toda a Zona de Exclusão" em torno de Chernobyl.

01.04.2022

Quebra prevista na produção ucraniana de cereais coloca em risco alimentação mundial

Com os terrenos de cultivo arrasados pelas bombas e os agricultores mobilizados para a guerra, a invasão russa pode reduzir para metade a colheita de cereais na Ucrânia, fundamental para a alimentação mundial, alertou esta quinta-feira o governo ucraniano.

A Ucrânia colheu no ano passado 106 milhões de toneladas de cereais, um recorde absoluto que este ano deve diminuir entre 25% a 50%, referiu o ministro da Agricultura ucraniano, em entrevista à agência France Presse (AFP).

De resto, este é, segundo Mykola Solsky, um "prognóstico otimista".

A invasão russa da Ucrânia, lançada a 24 de fevereiro, virou a indústria agrícola daquele país de 'pernas para o ar', na altura em que esta antiga república soviética, famosa pelos seus solos negros muito férteis, era o quarto maior exportador mundial de milho e estava a caminho de se tornar o terceiro maior exportador de trigo.

Parte das regiões com solo fértil, especialmente no sul, como Kherson, Zaporozhye ou Odessa, estão a ser atormentadas por hostilidades.

Um dos problemas é a ida de muitos agricultores para o Exército, ou para a defesa territorial, que cria uma escassez de mão-de-obra, refere o ministro.

Por isso, o governo procura criar um "sistema de isenções temporárias" que permite aos trabalhadores não serem mobilizados para o campo de batalha.

Apesar da guerra, os ucranianos já começaram a semear trigo, cevada, aveia, girassol ou soja, mas a mudança da situação no terreno está a obrigar as quintas e as autoridades a improvisarem.

"Não sabemos quais culturas serão plantadas (...) Cada agricultor ou quinta tomará a sua decisão com base na disponibilidade de sementes, fertilizantes, pesticidas e combustível", explica Mykola Solsky.

A falta de combustível é outra das dores de cabeça principais, visto que antes do conflito este era entregue principalmente pela Rússia e Bielorrússia, bem como através de portos marítimos cujo acesso está hoje bloqueado pelas forças russas.

As últimas semanas têm piorado este cenário, porque Moscovo tem procurado atingir vários grandes depósitos de combustível, principalmente no oeste do país, que até então tinha sido relativamente poupado.

"O inimigo dirige cinicamente os seus ataques contra os depósitos de combustível, sabendo que estamos a preparar-nos para a campanha de sementeira, para impedi-la", acusa o ministro.

Solsky garante que "estão a caminho" novos fornecimentos, mas não adianta detalhes. O governo está ainda "a trabalhar para aumentar a capacidade de exportação", nomeadamente com a ajuda dos caminhos-de-ferro, assegura.

A Ucrânia tem reservas suficientes para alimentar a sua própria população, que antes da guerra era de cerca de 40 milhões de pessoas.

Esta autossuficiência foi garantida, especialmente porque o governo proibiu ou limitou a exportação de muitos produtos alimentícios, como trigo, açúcar, aveia, carne bovina ou aves.

Mas as exportações, cruciais para a balança económica do país mas também para a alimentação mundial, deverão ser afetadas.

A Rússia foi acusada na terça-feira, perante o Conselho de Segurança da ONU, de criar, através da sua ofensiva militar contra a Ucrânia, uma crise alimentar mundial que pode ter repercussões em particular no norte da África e no Médio Oriente.

Lusa

31.03.2022

Putin pode ter colocado conselheiros em prisão domiciliária

O presidente norte-americano, Joe Biden, diz que o seu homólogo russo, Vladimir Putin, poderá ter colocado conselheiros em prisão domiciliária.

 

Segundo Biden, citado pela BBC, Putin "parece estar a auto-isolar-se".

 

"Há algumas indicações de que ele demitiu ou colocou em prisão domiciliária alguns dos seus conselheiros", afirmou o chefe da Casa Branca.

 

"Neste momento não quero falar muito sobre o assunto, pois não temos grandes provas concretas", adiantou.

Ontem, a Casa Branca dava conta de que a "entourage" de Putin poderia não o ter informado sobre o real cenário da ofensiva russa na Ucrânia.

31.03.2022

Bolsas europeias caem e registam pior trimestre dos últimos dois anos

As bolsas europeias voltaram a ceder terreno e o índice de referência Stoxx 600 registou a sua primeira queda trimestral desde os inícios da pandemia em 2020.

Isto porque a incerteza económica em torno da guerra na Ucrânia e os elevados números da inflação tiraram aos investidores o apetite pelo risco.

 

O Stoxx 600 fechou a ceder 0,94%, para 455,86, depois de ontem ter interrompido três sessões consecutivas em alta e fechado a cair 0,41%.

 

No trimestre, o índice de referência europeu recuou 6,6% - terminando assim com a mais longa série de ganhos trimestrais desde 1998.

 

As cotadas do retalho e da banca lideraram as perdas, tal como ontem. Já o setor das "utilities" (água, gás, luz) teve um desempenho positivo.

 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax recuou 1,31%, o francês CAC-40 desvalorizou 1,21%, o britânico FTSE 100 deslizou 0,83%, o espanhol IBEX 35 perdeu 1,23% e o italiano FTSE MIB desceu 1,10%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 1,32%.

 

O único índice a fechar em alta, marcando máximos de sete anos, foi o português PSI.

31.03.2022

Rússia reduz presença militar na central nuclear de Chernobyl

Grande parte das tropas russas que controlavam a central nuclear de Chernobyl abandonaram a instalação, que se encontra desativada após o pior desastre nuclear mundial, em 1986, indicou a Energoatom, empresa nuclear estatal ucraniana, citada pela Reuters.

"Os invasores, que se apoderaram da central nuclear de Chernobyl e outras instalações na zona de exclusão, abandonaram o local em duas colunas rumo à fronteira com a Bielorrússia", indica um comunicado da Energoatom.

As tropas russas retiraram igualmente da cidade de Slavutych, onde residem os trabalhadores da central nuclear.

A central de Chernobyl foi ocupada pelos militares russos a 24 de fevereiro, o primeiro dia da invasão da Ucrânia.

31.03.2022

Juros agravam-se de forma expressiva na zona euro

Os juros estão a aliviar de forma expressiva na zona euro.

A yield das bunds alemãs a dez anos – referência para o mercado europeu – segue a aliviar 9,6 pontos base para 0,545%, depois de algumas horas antes ter tocado nos 0,641%, alcançando um novo patamar desde que entrou em território positivo a 31 de janeiro.

Em Itália, os juros das obrigações com a mesma maturidade descem 8,5 pontos base para 2,040%, enquanto em França a yield da dívida a dez anos cai 9,2 pontos base para 0,978%.

Espanha é quem regista o alívio mais substancial, estando os juros da dívida a dez anos a descer 10 pontos base para 1,438%.

Em Portugal, a yield das obrigações com o mesmo vencimento alivia 8,3 pontos base para 1,344%. Desde o dia 7 de fevereiro que os juros da dívida nacional a dez anos estão acima de 1%.

31.03.2022

EUA vão libertar um milhão de barris de crude por dia durante seis meses. Preços afundam

Se os preços subirem muito, o consumo pode diminuir e a capacidade de armazenamento pode ficar comprometida.

O presidente norte-americano, Joe Biden, vai anunciar ainda hoje que os Estados Unidos vão recorrer uma vez mais às suas reservas estratégicas de petróleo e libertar um milhão de barris por dia durante seis meses, num novo esforço para conter a subida dos preços do "ouro negro", referiu a Casa Branca, citada pelo Financial Times.

 

Os preços dos combustíveis têm estado sob forte pressão também do outro lado do Atlântico, com impacto material na inflação, e este recurso às reservas estratégicas permitirá algum alívio – os EUA consomem cerca de 20 milhões de barris por dia, o que representa um quinto da procura mundial.

 

Espera-se então que a Biden anuncie formalmente, ainda hoje, a libertação total de 180 milhões de barris em seis meses, mantendo também a ideia de uma cooperação com outros países para que façam o mesmo com o crude que têm armazenado.

 

Os preços do crude, recorde-se, negociaram em inícios deste mês no valor mais alto dos últimos 14 anos, com o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – a tocar nos 139,13 dólares, muito perto dos máximos históricos de 147,50 dólares atingidos a 11 de julho de 2008.

 

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, rondou os 120 dólares, quando o seu recorde, também estabelecido a 11 de julho de 2008, está nos 147,27 dólares.

 

Na sessão de hoje, com este anúncio dos EUA, os preços seguem em forte queda nos mercados internacionais. O Brent perde 4,95% para 107,83 dólares e o WTI recua 4,78% para 102,67 dólares.

Leia mais aqui.

 

31.03.2022

Ouro segue em alta perto de atingir maior ganho trimestral desde setembro de 2020. Dólar pressiona euro

Ouro

O ouro está a subir esta quinta-feira, a caminho do maior ganho trimestral desde setembro de 2020. O metal precioso tem sido visto como um "ativo seguro" face à incerteza da invasão russa da Ucrânia e às precoupações crescentes com a inflação. 

Neste momento, o ouro está a subir 0,46%, com a onça a valer 1.941,22 dólares. Desde o início do ano, o ouro está a acumular um ganho de cerca de 5,5% face ao trimestre anterior.

Nos metais preciosos, também a prata está a negociar no último dia do primeiro trimestre do ano com ganhos. Está, atualmente, a valorizar 0,21%, com a onça a valer 25,17 euros. 

Já o dólar, que também é visto como um "ativo de refúgio" pelos investidores, está igualmente no "verde". O índice da Bloomberg, que mede a moeda norte-americana face a um cabaz de divisas rivais, está a subir 0,17%, para 98,05.

Com o dólar forte, o euro está em queda. A moeda única europeia está a perder 0,28%, para 1,1128 dólares, enquanto a libra ganha força face à moeda norte-americana: está a somar 0,27%, para 1,3170 dólares.

31.03.2022

Wall Street abre com perdas ligeiras de olhos postos no plano de Biden para travar escalada de preços

Os principais índice norte-americanos abriram esta quinta-feira com perdas ligeiras, com os investidores a digerirem o anúncio de que a Administração de Joe Biden está a considerar libertar novas reservas de petróleo para travar a subida de preços dos combustíveis e, com isso, a inflação.

Nos primeiros minutos de negociações, o índice industrial Dow Jones estava a cair 0,40% para 35.089,41 pontos, o S&P 500 recuava 0,25% para 4.591,93 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq cedia 0,37% para 14.387,09 pontos. 

Os relatos de que a Casa Branca está a preparar um plano para libertar cerca de um milhão de barris de petróleo por dia, para ajudarem a travar a subida dos preços da energia, fizeram tombar o preços do barril do chamado "ouro negro", depois de se ter registado, no mês passado, um recuo nos gastos dos consumidores, que pode fazer abrandar ainda mais a economia norte-americana.

Os investidores continuam também atentos aos novos desenvolvimentos na guerra da Ucrânia e ao impacto que essa terá na Europa e no mundo.

À hora da abertura de Wall Street, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que, a partir desta sexta-feira, os pagamentos de gás natural deverão passar a ser feitos em rublos. Caso contrário, ameaça cortar o fornecimento de gás à Europa.

31.03.2022

Putin diz que contratos ativos de gás podem ser suspensos se pagamento não for feito em rublos

A Rússia vai suspender os contratos de gás natural ativos caso os compradores não acatem a obrigação de fazer o pagamento em rublos.

O anúncio foi feito por Vladimir Putin, em declarações transmitidas na televisão russa. As novas regras para os pagamentos vão entrar em vigor a partir desta sexta-feira, 1 de abril. 

Putin explicou ainda que, para fazer estes pagamentos, os países compradores de gás natural precisarão de ter contas abertas em bancos russos. 

Nas mesmas declarações, explicou que o pagamento em rublos é "importante" para "fortalecer a situação financeira" da Rússia.

"A guerra económica contra a Rússia começou há anos", rematou Putin. 

31.03.2022

Planos para pagamentos de gás em rublos podem ser detalhados esta quinta

Os planos da Rússia para receber os pagamentos de gás natural por parte de países "hostis" em rublos poderão ser detalhados esta quinta-feira, diz o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. 

A Rússia, o principal fornecedor de gás natural da Europa, já tinha dito que iria exigir pagamentos em rublos, mas que o processo ainda estava em fase de transição. 

De acordo com a agência Reuters, Putin terá dito a Mario Draghi, o primeiro-ministro italiano, que os pagamentos "ainda poderiam ser feitos em euros". 

31.03.2022

Secretário-geral da NATO diz que Rússia está a “reposicionar-se” na Ucrânia

Ucrânia: NATO suspeita que Rússia está apenas a reposicionar forças
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O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse hoje que, de acordo com os serviços de informações da Aliança Atlântica, a Rússia não está a retirar as suas tropas da Ucrânia, mas sim a reposicioná-las, sendo de esperar “ofensivas suplementares”.

Ao contrário daquilo que foi prometido na terça-feira, a Rússia não está a reduzir a ofensiva militar na Ucrânia, nomeadamente nos arredores da capital, mas sim a fazer um "reposicionamento" no país. Esta foi a informação avançada por Jens Stoltenberg, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em conferência de imprensa. 

Jens Stoltenberg explicou que as movimentações da Rússia em território ucraniano estão a apontar para um reforço nas regiões separatistas, nomeadamente no Donbass. Na semana passada, um comunicado do Kremlin frisou que a "libertação do Donbass" era o principal objetivo da Rússia nesta ofensiva à Ucrânia. Perante este cenário, a NATO espera mais uma ofensiva russa em território ucraniano. 

Leia a notícia completa aqui.

31.03.2022

Bolsas europeias invertem para o vermelho. PSI em contraciclo

As bolsas europeias estão a negociar em terreno negativo nesta altura da sessão, com a bolsa de Lisboa a escapar a esta tendência, com ganhos ligeiros de 0,13%. 

Os principais índices europeus estão a registar desvalorizações abaixo de meio por cento. O Stoxx 600 recua 0,18%, enquanto o índice espanhol IBEX cede 0,31% e o alemão DAX cai 0,19%. Paris desvaloriza 0,49%, a maior descida entre os índices europeus, seguida pela desvalorização de 0,46% de Amesterdão. Em Londres regista-se uma descida de 0,18% e em Milão de 0,14%. 

O petróleo está a aumentar as perdas, com tanto o WTI como o Brent com desvalorizações próximas de 6%. O WTI cai 5,93% para 101,43 dólares e o Brent tomba 5,83% para 106,84 dólares. 

31.03.2022

Autocarros a caminho de Mariupol para retirar civis

Está a funcionar o corredor humanitário de evacuação de civis da cidade de Mariupol. As autoridades ucranianas vão enviar 45 autocarros, tendo perto de duas dezenas arrancado logo de manhã, indicou a a vice primeira-ministra do país, Iryna Vereshchuk , citada pelo Guardian.
 
"Esta noite recebemos a informação do Comité da Cruz Vermelha de que a Rússia confirmou que estava pronta para abrir o acesso do corredor humanitário de Mariupol com ligação à cidade de Berdiansk," indicou a responsável numa declaração vídeo colocada no Telegram.

31.03.2022

Zelensky acusa Putin de "chantagem nuclear"

Zelensky falou, nas últimas horas, aos deputados dos parlamentos dos Países Baixos e da Austrália. Aos holandeses, o presidente da Ucrânia pediu mais armas, ajuda para reconstrução das áreas mais afetadas e ainda um reforço nas sanções contra a Rússia.

Nas mesmas declarações, o Presidente ucraniano acusou os militares russos de estarem a tentar sabotar quintas na Ucrânia. O setor agrícola é um dos principais motores da economia do país e, ao colocarem minas terrestres nos campos e a danificar equipamento agrícola, os russos "estão a fazer de tudo para arruinar o potencial agrícola e provocar uma crise alimentar não só na Ucrânia, mas também no mundo".

Já aos autralianos, Volodymyr Zelenskiy indicou que o seu país será "invencível" contra a Rússia, enquanto continuar a contar com o apoio da comunidade internacional. O líder ucraniano acusou Putin de "chatangem nuclear" e sugeriu que a falta de supervisão à Rússia pode tornar-se numa "ameaça" mundial.

Já na sua mensagem habitual aos cidadãos da Ucrânia, o presidente afirmou não acreditar na vontade de Moscovo de reduzir a ofensiva militar. Sublinhou que as negociações continuavam "mas, neste momento, são apenas palavras, nada em concreto".

31.03.2022

Preço do gás natural continua a subir na Europa. Já está acima dos 122 euros

O bloqueio ao gás e ao petróleo russos está a conduzir a uma escalada dos preços da energia.

O gás natural continua a subir esta quinta-feira, depois de na sessão anterior ter tocado nos 119 euros por MWh (megawatt hora), um máximo de quase três semanas, com receios de um cenário de escassez.

O "benchmark" para o gás natural, em Amesterdão, está a avançar 3,53% para 122,5 euros por MWh. 

Esta quarta-feira, a Alemanha deu o primeiro passo de um plano de emergência para o gás natural, já a acautelar um possível cenário de crise. O ministro alemão da Economia pediu também que tanto os consumidores como as empresas reduzissem o consumo de gás no país. 

À semelhança da Alemanha, também a Áustria ativou o primeiro nível do seu plano de urgência para garantir o aprovisionamento em gás face à ameaça da suspensão dos fornecimentos russos, anunciou o chanceler. "O nível de alerta precoce garante uma reação rápida", para "garantir o aprovisionamento em gás das famílias e das empresas austríacas", declarou Karl Nehammer, em comunicado.

31.03.2022

Bolsas europeias a negociar de forma mista. Retalho tomba 1,53%

As bolsas europeias estão divididas entre perdas e ganhos ligeiros esta manhã. A desvalorização do petróleo está a deixar os investidores atentos, assim como os desenvolvimentos saídos do conflito na Ucrânia.

O Stoxx 600 está na linha de água, a avançar 0,05%. Também os setores estão divididos entre perdas e ganhos: o setor do retalho é aquele que mais pesa do lado das desvalorizações, a tombar 1,53%. A retalhista sueca H&M apresentou resultados, avisando que a guerra na Ucrânia e o peso da Rússia pode penalizar o "outlook" da companhia. Também o setor do oil & gas está a desvalorizar 0,77%, num dia em que o petróleo está a recuar de forma expressiva. 

Já do lado dos ganhos, destaca-se a subida do setor das viagens (0,86%) e também dos serviços financeiros (0,76%). 

O português PSI desliza 0,02%, enquanto também Amesterdão e Milão estão a desvalorizar 0,3% e 0,18%, respetivamente. 

O espanhol IBEX avança 0,15%, enquanto o alemão DAX aprecia 0,25%. O francês CAC regista ganhos ligeiros de 0,06%, enquanto o inglês FTSE avança 0,12%. 

Com a sessão desta quinta-feira a pôr fim ao primeiro trimestre de 2022, o Stoxx 600 está a caminhar para o primeiro trimestre no vermelho em dois anos, com um tombo de mais de 5%. A Bloomberg indica que o desempenho deste início de 2022 poderá interromper a série mais longa de ganhos trimestrais desde 1998.

31.03.2022

Petróleo alivia com possibilidade de EUA acederem a reserva estratégica. Brent recua quase 4%

Petróleo

O petróleo está a cair de forma significativa esta manhã, com as notícias de que Joe Biden, presidente norte-americano, poderá anunciar que o país vai aceder à reserva estratégica. De acordo com as notícias avançadas pela imprensa norte-americana, poderão ser libertados até um milhão de barris de petróleo por dia. De acordo com as fontes com conhecimento do assunto, poderão ser libertados até 180 milhões de barris ao longo dos próximos meses.

A confirmar-se, seriam acalmados alguns receios sobre escassez no mercado, que também tem dado suporte ao preço do petróleo.

Além disso, também a expectativa em torno da reunião da OPEP e aliados está no centro das atenções esta quinta-feira.

Perante este cenário de forte desvalorização do petróleo, que está também a dar algum alento às bolsas europeias, o West Texas Intermediate está a recuar 4,92% para 102,51 dólares. 

Já o Brent do Mar do Norte, que serve de referência para o mercado português, está a tombar 3,99% para 108,92 dólares. 

O petróleo está a caminho de ganhos mensais expressivos, série que se estende há já quatro meses. O WTI soma 7,66% em março, enquanto o Brent aprecia 7,78%, depois de em fevereiro, com a guerra na Ucrânia, ter disparado 10,72% no mês.

31.03.2022

Juros das dívidas soberanas a aliviar depois de máximos de mais de dois anos

Os juros das dívidas soberanas estão a aliviar de forma generalizada, depois de na sessão anterior terem tocado em máximos de mais de dois anos. 

Os juros das bunds alemãs a dez anos, que são vistos como a referência no mercado europeu, estão a aliviar 4,1 pontos base para uma taxa de 0,6%. Ainda assim, a yield alemã continua próxima de valores de maio de 2018, patamar onde chegou na sessão anterior. 

Em Itália, os juros da dívida com a mesma maturidade estão a aliviar 3,1 pontos base para uma taxa de 2,094%, ainda próximo de valores de abril de 2020. Os juros italianos estão a negociar acima de 2% há seis sessões.

Na Península Ibérica também é registado um alívio nos juros das dívidas soberanas. Nos juros das obrigações portuguesas com maturidade a dez anos verifica-se uma descida de 3,4 pontos base para uma taxa de 1,393%. Desde 10 de março que os juros da dívida portuguesa estão a negociar acima da fasquia de 1%.

Já em Espanha, os juros a dez anos estão a recuar 4 pontos base para uma taxa de 1,498%. Os juros espanhóis continuam a rondar valores de novembro de 2018.

31.03.2022

Euro a subir há quatro sessões. Dólar com perdas ligeiras

Euro recua pelo segundo dia pressionado por receios de abrandamento da economia

O euro está a subir há quatro sessões consecutivas perante a nota verde. Nesta altura, a moeda única está a valorizar 0,09% face ao dólar, para 1,1169 dólares. 

O euro está a recuperar ao longo desta semana, depois de na semana anterior ter chegado a mínimos face ao dólar, quando esteve nos 1,09 dólares. 

A despedir-se de março, o euro está a caminho do terceiro mês de perdas. Os dados apontam neste momento para uma desvalorização de 0,5% no mês, depois de em fevereiro a moeda única ter recuado 0,14%. 

Também a libra está a caminho do terceiro mês de desvalorização, mas a moeda britânica regista uma queda mais expressiva, de 2,05%. Esta manhã a libra está a registar ganhos de 0,08% face ao dólar para 1,3145 dólares.

Já o dólar norte-americano está a recuar 0,09% perante um cabaz composto por divisas rivais. No registo mensal, o dólar caminha para ganhos de 1,17%.

31.03.2022

Ouro a desvalorizar com possibilidade de queda do petróleo acalmar parte dos receios da inflação

O ouro está a desvalorizar esta quinta-feira. Os sinais de que os Estados Unidos estão a ponderar aceder às reservas de petróleo, o que poderia ajudar a aliviar o preço do "ouro negro" e acalmar alguns dos receios ligados à inflação, está a penalizar o metal precioso. 

Ainda assim, o ouro está a caminho de um ganho mensal de 1,07%, que se segue aos expressivos ganhos de 6,22% em fevereiro. A guerra na Ucrânia e a incerteza que o conflito traz têm amparado o ouro e os restantes metais preciosos. Esta poderá ser a primeira vez em quase um ano em que este ativo fecha dois meses consecutivos com ganhos. 

Nesta altura, o ouro está a desvalorizar 0,19%, com a onça a negociar nos 1.929,15 dólares. A prata e a platina acompanham esta desvalorização: a prata tomba 0,43% para 24,77 dólares por onça, enquanto a platina recua 0,38% para 990,89 dólares.

31.03.2022

Putin estará a ser "mal informado" pelos seus agentes

Vladimir Putin terá sido mal informado pelos seus agentes, em relação aos avanços do exército russo na Ucrânia, indica um relatório das secretas norte-americanas divulgado na última noite. 

"Acreditamos que Putin estará a ser mal informado pelos seus conselheiros acerca do quão mau está a ser o desempenho das tropas russas, e de como a economia do país está a ser afetada pelas sanções, porque os seus agentes têm demasiado medo de lhe dizer a verdade", indicou aos jornalistas um porta-voz da Casa Branca, citado pela Bloomberg.

A informação surge numa altura em que os países do Ocidente estão a considerar voltar a endurecer as sanções a Moscovo, com os Estados Unidos a alertar a Índia para não ceder aos apelos do Kremlin, que quer vender a Nova Delhi petróleo a preços mais baixos e ainda firmar uma aliança bancária alternativa ao sistema SWIFT.

Esta quinta-feira, as negociações de paz vão ser retomadas, agora por videoconferência. A redução militar junto a Kiev por parte da ofensiva russa - acordada no último encontro entre as delegações, na terça-feira, na Turquia - acabou por ser ofuscada pelo intenso bombardeamento de outras cidades.

Neste momento, as partes vão tentar ter por escrito o maior número de cedências possível, de ambos os lados, de forma a produzir avanços que possam conduzir a um encontro entre os presidentes da Rússia e da Urânia.

31.03.2022

Futuros da Europa apontam para abertura positiva na despedida do trimestre

Os futuros das bolsas europeias apontam para um arranque de sessão em terreno positivo, a recuperar das quedas vividas na sessão anterior à custa da desconfiança sobre as promessas feitas pela Rússia. Nesta altura, os futuros do Stoxx 50 valorizam 0,285%. 


Esta sessão será a última do primeiro trimestre e põe também fim a um mês que fica marcado pelos desenvolvimentos ligados à guerra na Ucrânia, que tem tido impacto nos mercados. Não só a incerteza tem pesado no sentimento dos investidores, mas também está a fazer com que a inflação dispare em vários países e tem motivado revisões sobre perspetivas de crescimento. 


Em relação à conjuntura, nota para a divulgação de dados sobre o PIB do Reino Unido no quarto trimestre de 2021 e também para a taxa de desemprego na Zona Euro em fevereiro. Também a reunião da OPEP+ está no centro das atenções, já que será a partir desta reunião que sairão as quotas de produção de petróleo para maio.


Na Ásia, onde a sessão já está concluída, saltou à vista a pressão que as tecnológicas chinesas enfrentam. Em Hong Kong, o Hang Seng recuou 1,19% depois de o regulador dos mercados norte-americano, a SEC, avançar o nome de cinco empresas chinesas que poderão ser afastadas dos índices norte-americanos caso não cumpram os requisitos a nível de auditoria. As empresas apontadas pela SEC Yum China Holdings, a ACM Research, o grupo de biotecnologia BeiGene, a Zai Lab e a farmacêutica Hutchmed. 


No Japão, o Nikkei recuou 0,73% e o Topix caiu 1,08%. Na Coreia do Sul, o Kospi fugiu a esta tendência de queda e avançou 0,38%. 

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