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Ao minuto20.10.2023

Investidores fogem do risco e ditam maré vermelha na Europa

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

No final do mês há nova reunião da Fed e espera-se que, depois de uma pausa em junho, o banco central retome o ciclo de subida dos juros diretores.
Brendan McDermid/Reuters
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20.10.2023

Investidores fogem do risco e ditam maré vermelha na Europa

As principais bolsas europeias remataram a sessão com perdas, numa altura em que aumentam as preocupações em torno do conflito entre Israel e o grupo armado Hamas. O aumento das tensões geopolíticas levaram a uma fuga ao risco, com os investidores a optarem por ativos considerados mais seguros, como é o caso da dívida soberana. 

O Stoxx 600, referência para a região, perdeu 1,36% para 433,73 pontos, estando no nível mais baixo desde janeiro

Todos os 20 setores que compõem o índice registaram perdas, tendo o dos recursos naturais sido o que mais desvalorizou (-3,38%), seguido pelo das viagens e pelo da tecnologia (ambos com uma queda de 2,33%).

Nas principais praças europeias, o alemão DAX 30 cedeu 1,64%, o francês CAC-40 recuou 1,52%, o espanhol Ibex 35 perdeu 1,29%, o italiano FTSE Mib desvalorizou 1,4%, o britânico FTSE 100 caiu 1,3% e o AEX, em Amesterdão, deslizou 1,56%.

Além das tensões geopolíticas, também as perspetivas para o curso da política monetária contribuiu para o pessimismo, com o presidente da Reserva Federal (Fed) dos EUA, Jerome Powell, a deixar de novo a porta aberta a mais subidas. Os investidores preparam-se agora para a próxima reunião do Banco Central Europeu (BCE), que está marcada para a semana que vem.

20.10.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram, num dia em que os investidores privilegiaram ativos mais seguros, como as obrigações. A queda dos juros traduz-se numa maior aposta na dívida soberana, uma vez que têm uma correlação inversa. 

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos foi a única com agravamento. Subiu 0,1 pontos base para 3,591%.

A rendibilidade das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, aliviou 4 pontos base para 2,887%, os juros da dívida francesa recuaram 3,6 pontos base para 3,511%, os juros da dívida italiana cederam 2,1 pontos base para 4,918% e os juros da dívida espanhola desceram 3,7 pontos base para 3,995%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica aliviaram 2,1 pontos base para 4,649%.

20.10.2023

Tensões no Médio Oriente continuam a sustentar petróleo

Há muitos fatores em jogo e um deles é a procura da China, que é o maior importador mundial de crude.

Os preços do "ouro negro" seguem em alta nos principais mercados internacionais, a caminho da segunda semana consecutiva de saldo positivo, devido aos crescentes receios de que a crise Israelo-Palestiniana possa estender-se por todo o Médio Oriente e perturbar as exportações de petróleo naquela região – que é uma das principais regiões de produção de crude.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 1,05% para 90,31 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,90% para 93,21 dólares.

 

As cotações estão também a ser impulsionadas pela notícia de que o presidente norte-americano, Joe Biden, retomou as licitações para reconstituir as reservas estratégicas de petróleo do país.

 

O Departamento norte-americano da Energia anunciou duas ofertas distintas de compra de crude, no total de seis milhões de barris, para serem entregues entre dezembro deste ano e janeiro de 2024.

 

O governo dos EUA recorreu a cerca de 200 milhões de barris das suas reservas estratégicas desde inícios de 2022, colocando-as no mais baixo nível em perto de 40 anos, ao tentar combater os elevados preços da gasolina na sequência do início da guerra da Rússia na Ucrânia.

20.10.2023

Ouro em máximos de meados de maio à boleia de conflito no Médio Oriente

O ouro está a valorizar, num dia em que os investidores estão a privilegiar ativos mais seguros, à boleia de sinais de que o conflito no Médio Oriente está a intensificar-se. A fuga ao risco está a levar os investidores para o metal precioso, que é considerado um ativo-refúgio.

O ouro a pronto, negociado em Londres, soma 0,83% para 1.990,83 dólares por onça, estando a negociar em máximos de meados de maio. A platina valoriza 1,04% para 904,5 dólares, enquanto o paládio desliza 0,32% para 1.115,81 dólares.

As preocupações em torno da situação geopolítica já valeu ao ouro um ganho semanal de mais de 2%.

Os receios quanto a um alastramento do conflito entre o grupo armado islâmico Hamas e Israel ao resto do Médio Oriente acentuou-se após relatos de um aumento de confrontos noutras regiões, com os Estados Unidos a revelarem que abateram mísseis lançados do Iémen e "potencialmente dirigidos a Israel".

20.10.2023

Euro valoriza face ao dólar

O euro está a valorizar face à divisa norte-americana, numa altura em que os investidores se preparam para mais uma reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). O encontro está marcado para a próxima quinta-feira, dia 26 de outubro, em Atenas.

A moeda única europeia soma 0,1% para 1,0593 dólares. 

Apesar de a nota verde estar a perder face ao euro, está a valorizar perante as restantes divisas, estando a ser impulsionada pela sua qualidade de ativo-refúgio, num dia em que os investidores estão mais avessos ao risco.

O dólar está a valorizar face ao iene e ao franco suíço, estando a somar 0,08% para 0,8921 francos suíços e 0,08% para 149,92 ienes.

20.10.2023

Wall Street no vermelho com todas as atenções no Médio Oriente

As bolsas norte-americanas abriram em terreno negativo, num dia em que os investidores estão a apostar em ativos considerados mais seguros, como é o caso das obrigações e do ouro.

O S&P 500, referência para a região, desvaloriza 0,17% para 4.270,7 pontos, o industrial Dow Jones cede 0,03% para 33.402,53 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite recua 0,42% para 13.131,11 pontos.

Os receios quanto a um alastramento do conflito entre o grupo armado islâmico Hamas e Israel ao resto do Médio Oriente acentuou-se após relatos de um aumento de confrontos noutras regiões, com os Estados Unidos a revelarem que abateram mísseis lançados do Iémen e "potencialmente dirigidos a Israel".

O Pentágono assumiu ainda que verificou um aumento de ataques com drones nas suas bases no Iraque e na Síria desde 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel. 

"A atual situação no Médio Oriente está a espoletar um aumento da volatilidade nos mercados do petróleo e de ações, incentivando os investidores a reavaliarem as suas estratégias e mudarem o foco de ativos mais arriscados para investimentos mais 'seguros'", afirmou Fawad Razaqzada, analista no City Index, em declarações à Bloomberg.

Além da instabilidade geopolítica, os investidores vão estar hoje atentos aos discursos de membros da Reserva Federal (Fed) norte-americana. A presidente da Reserva Federal de Cleveland, Loretta Mester, e o presidente da Reserva Federal da Filadélfia, Patrick Harker, discursam sobre as perspetivas para a economia e política monetária, depois de ontem o presidente do banco central, Jerome Powell, ter reforçado que a Fed vai proceder de forma "cautelosa", deixando a porta aberta a um novo aperto. 

20.10.2023

Europa arranca no vermelho, com bancos centrais e Médio Oriente na agenda

A Europa começou o dia em terreno negativo, numa altura em que o futuro da política monetária e a crise geopolítica no Médio Oriente dominam a agenda dos investidores.

O índice de referência europeu Stoxx 600 cai 0,83% para 436,10 pontos, deslizando para mínimos de sete meses. Entre os 20 setores que compõem o "benchmark" europeu, recursos primários e viagens lideram a tabela das perdas.

Entre as principais praças europeias, Frankurt cede 0,83%, Paris recua 0,89% e Londres perde 0,47%.

Milão derrapa 1,02%, Amesterdão desvaloriza 0,56% e Lisboa cede 0,53%, acompanhando assim a tendência das principais praças do bloco.

A semana foi marcada por múltiplos fatores. "Esta semana tivemos vários fatores que pressionaram o sentimento [do mercado]: a guerra, os resultados fracos das empresas, os dados económicos referentes a setembro dos EUA, os quais apoiaram o discurso de Jerome Powell" considerou a estratega da Liberum Capital, Susana Cruz, em declarações à Bloomberg.

O presidente da Fed discursou esta quinta-feira no Economic Club em Nova Iorque. A intervenção foi pautada pela "cautela", mas o líder do banco central abriu a porta a mais subidas da taxa dos fundos federais. Após erste discurso, esta sexta-feira, os investidores vão estar à escuta das palavras de vários membros da Fed e do BCE.

Os investidores estão atentos ás ações da L’Oreal , que aliviaram as perdas registadas no arranque da sessão, passando de uma queda de mais de 3% nos primeiros momentos da negociação para uma desvalorização de 0,61%.

Se por um lado, as vendas da empresa foram dececionantes na Ásia, por outro, ficaram acima das estimativas na América do Norte e na Europa. 

20.10.2023

Juros aliviam na Zona Euro à exceção das "yields" italiana e portuguesa

O movimento de alívio das "yields" domina o mercado secundário das dívidas soberanas da Zona Euro, num dia marcado por uma maior aversão ao risco, motivada pela escalada as tensões no Médio Oriente.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para a Zona Euro – alivia 0,6 pontos base para 2,921%, enquanto os juros da dívida francesa com a mesma maturidade subtrai 0,2 pontos base para 3,545%.

A rendibilidade da dívida espanhola com vencimento em 2033  cai 0,2 pontos base para 4,030%.

Já os juros da dívida a 10 anos de Itália agrava-se 0,8 pontos base para 4,946%. Roma voltou a a ser centro de preocupação com a proposta orçamental expansionista a atirar a "yield" das obrigações a 10 anos para máximos de mais de uma década. Já há analistas a anteciparem que o BCE possa ter de usar o escudo que criou se a crise se aprofundar.

Também a "yield" da dívida nacional que vence dentro de 10 anos segue a mesma tendência de agravamento, estando a crescer 2,9 pontos base para 3,620%.

20.10.2023

Euro cai face ao dólar, com volatilidade em máximos de quase um mês

Euro e renminbi chinês estão na linha da frente para ganhar força à medida

O euro cai 0,12% para 1,0573 dólares. A volatilidade implícita do par a uma semana volta a subir pelo terceiro dia, tendo subido até 86 pontos base, o nível mais alto desde o passado dia 14 de setembro.

Os investidores começam a preparar-se para a reunião de política monetária do BCE que acontece na próxima quinta-feira, dia 26 de outubro, em Atenas.

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras divisas – cresce 0,10% para 106,363 pontos.

O mercado aguarda os discursos de vários membros da Fed depois de ontem o presidente do banco central, Jerome Powell, se ter manifestado "cauteloso" relativamente ao futuro da política monetária, mas ter aberto a porta a mais subidas dos juros diretores.

O dólar, assim como outras moedas, está ainda a ser impulsionado pela sua procura devido ao estatuto de ativo-refúgio, numa altura que se agravam as tensões no Médio Oriente, devido ao conflito entre Israel e o Hamas.

20.10.2023

Procura por refúgio no ouro aumenta e metal amarelo sobe

Preço do ouro está a ceder há sete sessões consecutivas.

O ouro negoceia perto de máximos de 13 semanas, à medida que se intensificam as tensões no Médio Oriente.

O metal amarelo valoriza 0,34% para 1981,24 dólares por onça.

O apetite pelo risco deu lugar à procura por ativos-refúgio, como é o caso do ouro, numa altura em que os EUA dão conta que os ataques com drones contra Israel estão a aumentar.

Além disso, Washington intercetou dois mísseis de cruzeiro que disparado pelos rebeldes houthis a partir do Iémen contra Israel.

 

20.10.2023

Petróleo prestes a fechar segunda semana de ganhos

O pedido feito pelo Irão fez agravar o preço do crude já que revela um escalar verbal das tensões.

O petróleo valoriza tanto em Londres como em Nova Iorque, estando o West Texas Intermediate (WTI) a ganhar mais de 1%. O crude está prestes a fechar uma segunda semana consecutiva de ganhos, numa altura marcada pelo foco dos investidores no conflito entre o Hamas e Israel.

O WTI – negociado em Nova Iorque - sobe 1,12% para 90,37 dólares por barril.

Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – valoriza 0,87% para 93,18 dólares por barril.

Os EUA registaram ataques de drones no Iraque e na Síria, de acordo com o que foi reportado pelo Pentágono. Além disso, Washington intercetou dois mísseis de cruzeiro que disparado pelos rebeldes houthis a partir do Iémen contra Israel.

Entretanto, depois de cercar a Faixa de Gaza, as tropas de Israel preparam uma ofensiva na região.

20.10.2023

MSCI Ásia-Pacífico fecha pior semana em dois meses. Europa aponta para o vermelho

A Europa aponta para um arranque da sessão em terreno negativo, enquanto a Ásia fechou no vermelho, à medida que a volatilidade domina os mercados, ao sabor das tensões no Médio Oriente.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 descem 0,7%.

Pela Ásia, na China, Xangai caiu 0,6% e Hong Kong desvalorizou 0,5%. Pelo Japão, o Nikkei perdeu 0,54% e o Topix subtraiu 0,2%. Pela Coreia do Sul, o Kospi perdeu 1,72%.

O MSCI Ásia-Pacífico desvalorizou 0,3%, estando prestes a registar a maior perda semanal em dois meses.

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