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Ao minuto30.08.2022

Wall Street no vermelho. Stoxx 600 em mínimo de seis semanas e petróleo cai mais de 4%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

Reuters
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30.08.2022

Europa pintada de vermelho. Stoxx 600 em mínimos de seis semanas

As bolsas europeias fecharam a sessão em terreno negativo, apenas com a bolsa alemã a terminar o dia com ganhos. Segundo a estimativa rápida do Destatis, o Índice de Preços do Consumidor atingiu os 7,9% em agosto, acima dos 7,5% registados em julho. Estes dados reforçam as expetativas de uma subida das taxas de juros diretoras mais agressiva na próxima reunião, em setembro.

O Stoxx 600 - referência para o mercado europeu - caiu para mínimos de seis semanas. O índice perdeu 0,67% para 419,81 pontos, depois das notícias de uma escalada de tensão entre os Estados Unidos e Taiwan. Dos 20 setores que compõem o Stoxx 600, a banca e o retalho travaram maiores perdas, enquanto o setor da energia e dos recursos naturais foram os que mais cederam.

Entre os restantes índices da Europa Ocidental, o francês CAC-40 cedeu 0,19%, o italiano FTSEMIB caiu 0,08%, o britânico FTSE 100 recuou 0,88% e o espanhol IBEX 35 perdeu 0,12%. Em Amesterdão, o AEX desceu 1,15%. Apenas o alemão DAX subiu 0,53%.

30.08.2022

Juros inalterados na Zona Euro

Os juros da dívida soberana na Zona Euro mantiveram-se praticamente inalteradas, num dia em que foram divulgados os dados da inflação na Alemanha, que atingiu os 7,9% em agosto. 

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para a Zona Euro - agravaram 0,8 pontos base para 1,505%, enquanto os juros da dívida italiana avançaram 1,7 pontos base para 3,809%. Já a "yield" da dívida francesa aceleruo 0,7 pontos base para 2,125%. 

Por cá, os juros da dívida soberana portuguesa aumentaram 0,7 pontos base para 2,581%, ao passo que em Espanha, a "yield" da dívida a 10 anos somou 1 ponto base para 2,692%.

Já os juros dívida soberana do Reino Unido subiram 10,2 pontos base para 2,699%.

30.08.2022

Petróleo perde mais de 4% após garantias no Iraque

O petróleo segue em forte desvalorização, depois de, na segunda-feira, ter registado a maior subida em seis semanas, após violentos confrontos em Bagdade. No entanto, a garantia do governo iraquiano, esta terça-feira, de que as exportações não foram afetadas, fez descer o valor do ouro negro.

O West Texas Intermediate (WTI), referência para os EUA, cai 4,24% para 92,90 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte – negociado em Londres e referência para a Europa – desvaloriza 4,43%, estando a negociar nos 100,43 dólares por barril.

Além dos confrontos no Iraque, os preços do crude têm sido afetados pela violência na Líbia, que põe em causa a capacidade de produção do país.

"O mercado espera por uma solução no Iraque, mas até isso acontecer, um país notoriamente volátil vai manter o mercado nervoso", disse à Bloomberg Ole Hansen, do Saxo Bank A/S, na Dinamarca.

30.08.2022

Euro cede ligeiramente e mantém-se abaixo da paridade

A moeda única europeia chegou a ganhar terreno perante a rival do outro lado do Atlântico com a maior probabilidade de que o Banco Central Europeu (BCE) suba as taxas de juro em 75 pontos base em setembro.

No entanto, a nota verde recuperou da parte da tarde após ser divulgado que a confiança dos consumidores norte-americanos subiu mais do que o esperado em agosto, para máximos desde maio.

O euro desliza 0,09%, para os 0,9988 dólares. A moeda europeia ganha, contudo, perante as divisas japonesa e britânica. O euro valoriza 0,06% perante o iene e sobe 0,57% em relação à libra esterlina.

30.08.2022

Ouro em mínimos de um mês

O ouro está a negociar em mínimos de um mês, numa altura em que é fortemente penalizado pelas intenções de continuação da subida das taxas de juro por parte da Fed, reiteradas no discurso de Powell na passada sexta-feira. Uma política monetária mais agressiva retira atratividade ao ouro, uma vez que este metal não rende juros.

O metal precioso caminha também para o quinto mês de perdas - a maior série de quedas mensais nos últimos quatro anos.

O ouro perde 0,72% para 1.724,60 dólares por onça, ao passo que a platina perde 2,06% para 849,33 dólares e o paládio tomba 2,90% para 2.084,61 dólares.

30.08.2022

Wall Street sorri com retorno dos caçadores de pechinchas

A escalada do conflito armado na Ucrânia e a inflação fora de controlo arrastaram os mercados e a confiança dos empresários.

Wall Street abriu em terreno positivo com o retorno dos "dip buyers", que estão a aproveitar o facto de as ações estarem mais baratas para comprarem em maior quantidade, isto depois de ontem os principais índices norte-americanos terem atingido mínimos de um mês. As principais praças do lado de lá do Atlântico estão, assim, a recuperar de quedas vividas nos últimos dias.

A sexta-feira passada ficou marcada pelo tom do presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, que sublinhou que ia manter a subida das taxas de juro para controlar a inflação, mesmo que isso tivesse efeitos indesejados.

No arranque da sessão desta terça-feira, o Dow Jones avança 0,28%, para os 32.188,94 pontos, enquanto o índice alargado S&P 500 sobe 0,29%, fechando nos 4.042,44 pontos. Já o Nasdaq Composite valoriza 0,56%, para os 12.085,37 pontos.

Entre os principais movimentos de mercado está o Twitter que perde 0,75%, depois de Elon Musk ter enviado um novo documento a explicar as razões por trás do término do contrato de compra da rede social, adicionando informações do "whistleblower" da plataforma, Peiter Zatko, antigo diretor de segurança do Twitter.

"Vai haver alguma dor antes de o mercado estabilizar, primeiramente porque a Fed já está fora do caminho e os mercados vão estar assim mais focados em dados económicos, que vão estar a deteriorar-se", explica a analista Janet Mui, da Brewin Dolphin à Bloomberg.

30.08.2022

Europa no verde. Setor da banca ganha quase 2%

As principais praças do Velho Continente estão a interromper as perdas dos últimos dois dias e a negociar em terreno positivo, numa altura em que os investidores estão a aguardar a divulgação dos dados da inflação na Alemanha.

Ainda na manhã desta terça-feira foi divulgada a inflação em Espanha em agosto, abaixo do que era esperado pelos analistas e um recuo de 0,4 pontos percentuais face a julho.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, sobe 0,66% para 425,44 pontos, com quase todos os setores pintados a verde, à exceção do setor mineiro e das "utilities" (água, luz, gás). A registar os maiores ganhos está a banca, seguida pelo retalho e automóvel, bem como a tecnologia.

É esperado que a volatilidade a que temos assistido no mercado continue alta, é o que indica Eric Robertsen, analista da Standard Chartered, à Bloomberg. "Há uma confluência de fatores negativos que estão a atingir o mercado ao mesmo tempo e está a ser marcado pela sazonalidade de setembro", esclarece ainda.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 1,11%, o francês CAC-40 valoriza 1,23%, o italiano FTSEMIB ganha 1,11%, o britânico FTSE 100 sobe 0,55% e o espanhol IBEX 35 pula 0,85%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 1,26%.

30.08.2022

Juros aliviam na Zona Euro. "Yield" britânica agrava-se

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a aliviar, na sequência da divulgação de uma estimativa rápida da inflação em Espanha que deu conta de uma desaceleração em 0,4 pontos percentuais em agosto, face ao mês anterior. Este é um valor que está abaixo das estimativas dos analistas ouvidos pela Bloomberg, que apontavam para uma taxa de inflação nos 10,7%.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para a Zona Euro - alivia 4,9 pontos base para 1,448%, enquanto os juros da dívida italiana recuam 4,4 pontos base para 3,748%. Já a "yield" da dívida francesa perde 5,5 pontos base para 2,062%. 

Por cá, os juros da dívida soberana portuguesa aliviam 4,3 pontos base para 2,531%, ao passo que em Espanha, a "yield" da dívida a 10 anos subtraiu 3,9 pontos base para 2,643%.

A "yield" da dívida do Reino Unido com a mesma maturidade é a única que agrava e sobe 7,4 pontos base para 2,672%, depois de terem sido divulgados dados da Confederação da Indústria Britânica que mostra que os serviços no país registaram custos extremamente elevados no último trimestre e esperam ainda que não haja um abrandamento.

30.08.2022

Euro sobe á boleia do gás

As 161 sociedades gestoras a operar no país são responsáveis pela gestão de 17,8 mil milhões de euros em ativos. A liderança do mercado mantém-se com a Caixa Gestão de Ativos.

O euro está a valorizar face ao dólar, estando assim acima da paridade, depois de ter voltado esta segunda-feira a negociar neste patamar. A moeda única europeia valoriza 0,28% para 1,0025 dólares.

De acordo com analistas consultados pela Bloomberg, a negociação do gás parece estar a ditar a evolução da negociação do euro, numa altura em que o gás valoriza e a moeda única também.

Já do outro lado do Atlântico, o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força do dólar contra 10 divisas rivais – recua 0,31% para os 108,503 pontos.

30.08.2022

Ouro retoma perdas e recua

O ouro está a desvalorizar ligeiramente, depois de ontem ter interrompido as perdas, numa altura em que caminha a passos rápidos para o quinto mês de perdas - a maior série de quedas mensais nos últimos quatro anos.

A pesar na negociação deste "metal precioso" estão ainda palavras de Powell, presidente da Fed que, ao mostrar sinais de que a subida das taxas de juro deverá manter-se até que a inflação esteja controlada, tira atratividade ao ouro, uma vez que este metal não rende juros.

O ouro valoriza 0,29% para 1.731,98 dólares por onça, ao passo que a platina cede 0,48% para 863,07 dólares e o paládio ganha 0,38% para 2.155,03 dólares.

30.08.2022

Petróleo pausa e desvaloriza. Gás avança ligeiramente

O petróleo está a desvalorizar ligeiramente e a interromper os ganhos registados ao início da manhã desta terça-feira, em que teve a maior subida num mês.

Em causa estão previsões de um menor fornecimento desta matéria-prima, depois de a Arábia Saudita ter defendido um corte na produção de crude por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). A decisão será conhecida na reunião da organização, na próxima segunda-feira, a 5 de setembro.

O West Texas Intermediate (WTI), referência para os EUA, recua 0,07% para 96,94 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte – negociado em Londres e referência para a Europa – desvaloriza 0,56%, estando a negociar nos 104,50 dólares por barril.

A motivar esta ligeira descida podem estar declarações da petrolífera estatal da Líbia que indica que continua a conseguir produzir cerca de 1,2 milhões de barris de petróleo. Isto depois de terem sido registados confrontos no país esta segunda-feira, colocando dúvidas se seria possível que as exportações de crude se mantivessem em níveis normais.

No mercado do gás, os futuros desta matéria-prima estão a valorizar, depois de esta segunda-feira terem tombado quase 20%, à medida que retornam receios de que haja um aperto ainda maior no fornecimento desta matéria-prima, depois da francesa Engie ter revelado que a Gazprom iria reduzir a partir desta terça-feira as exportações para o país.

Ao mesmo tempo, o Nord Stream encerra quarta-feira para manutenção e as dúvidas persistem se voltará a abrir no dia 2 de setembro.

Os futuros sobre o gás negociado em Amesterdão (na sigla inglesa TTF) a um ano, referência para o mercado europeu, sobem 1,7% para 277,1 euros por megawatt-hora.

30.08.2022

Ásia encerra mista. Europa aponta para o verde

A Europa está a apontar para um início de sessão em terreno positivo e coloca-se assim em sentido contrário às duas últimas sessões em que negociou no vermelho. Isto depois de comentários tanto de membros da Reserva Federal norte-americana como do Banco Central Europeu que reiteraram a intenção de continuar a subida das taxas de juro mesmo que as economias entrem em recessão.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,5%.

Ao longo desta terça-feira os investidores vão estar de olho nos dados da inflação na Alemanha, a maior economia da Zona Euro, e em Espanha.

Na Ásia a negociação foi feita de forma mista, com alguns índices da região a deixarem para trás as palavras do presidente da Fed e a registarem ganhos.

O setor tecnológico foi um dos mais afetados na negociação desta terça-feira, numa altura em que se adensam as preocupações com as cotadas chinesas em Nova Iorque, que estão em risco de saída da bolsa, caso não haja um acordo entre a China e os Estados Unidos, que permita que ambos os países possam realizar auditorias às empresas em questão.

Pela China, o Shangai Composite cedeu 0,6%, enquanto no Japão, o Nikkei subiu 1%. Em Hong Kong, o Hang Seng desvalorizou 1,3% e, na Coreia do Sul, o Kospi ganhou 0,6%.

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