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Lisboa fecha em alta pela quarta sessão consecutiva
O PSI voltou a fechar no verde, liderado pelos ganhos da Mota-Engil e dos CTT, numa sessão maioritariamente positiva a nível europeu. Entre os pesos pesados, apenas a EDP desvalorizou.
A bolsa de Lisboa fechou em alta pela quarta sessão consecutiva, num dia de ganhos para a maioria das praças europeias, ainda a beneficiarem da reavaliação das previsões de cortes de juros da Reserva Federal (Fed) para 2025, que levou as bolsas internacionais a registarem ganhos robustos na quarta-feira.
O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,55% para 6.494,27 pontos, com 10 dos seus 15 títulos no verde, dois inalterados e três no vermelho, com os ganhos a serem liderados pelas subidas da Mota-Engil e dos CTT.
A construtora, sensível ao ambiente de taxas de juro, subiu 1,70% para 2,864 euros, enquanto os correios ganharam também 1,70% para 5,39 euros.
Os pesos pesados EDP Renováveis e BCP também beneficiaram o índice, com ganhos de 1,12% e 1,29%, respetivamente. O início muito positivo da temporada de resultados da banca também beneficiou o setor na Europa.
No retalho, a Sonae registou ganhos sólidos, subindo 1% para enquanto a Jerónimo Martins estabilizou nos 18,50 euros.
Esta quinta-feira, as vendas em 2024 e investimentos levaram a Jefferies a subir o "target" da dona dos supermercados Pingo Doce para 18 euros. A subida reflete ainda a melhoria nos "valores da inflação do cabaz de compras na Polónia", segundo a nota a que o Negócios teve acesso, mas a recomendação continua em "manter".
Pela negativa, destaque para a EDP, que desceu 0,64% para 3,111 euros. A poucos dias de Donald Trump tomar posse como presidente dos EUA, a EDP vendeu duas participações significativas (49% na Califórnia e 80% no Texas e Ohio) em ativos solares já em operação, e um projeto de armazenamento, à energética Plenitude, que é controlada pela italiana Eni.
A maioria das cotadas do setor do papel também desvalorizou, com as perdas do PSI a serem lideradas pela Altri e a Semapa, que recuaram 0,85% para 5,250 euros e 0,70% para 14,28 euros. As duas cotadas ligadas ao setor do papel, fortemente exportadoras, corrigiram parcialmente os ganhos recentes causados pela desvalorização do euro.
Notícia atualizada às 17:11